Mobilização – O Cultivo de Alga Marinha Sustentável
Por: Danielly Ferreira • 15/5/2020 • Resenha • 442 Palavras (2 Páginas) • 209 Visualizações
Mobilização – Cultivo de Alga Marinha Sustentável
O vídeo trata-se de um projeto criado em uma comunidade no município Icapuí/Ceará – Comunidade Barrinha
O Projeto Cultivo Sustentável de Algas Marinhas, que foi criado com o objetivo de conservar e preservar os bancos de algas marinhas da região.
Levando para a comunidade, que se continuassem a extração predatória de algas, veriam futuramente a extinção da espécie. Na década de 70, devido a extração, grande parte das espécies de algas marinhas foram extintas.
A comunidade utiliza as algas marinhas como forma de obter renda, vendendo as algas que colhiam nos bancos. O projeto fez com que grande parte da comunidade fizessem o plantio de algas, através de mudas, ao invés de utilizar os bancos.
O banco de algas marinhas é o segundo mais importante do país, sendo o mais importante para a biodiversidade da região.
O projeto além de trazer uma solução para a obtenção de renda para comunidade, trouxe também uma melhora na autoestima para as mulheres, pois antes elas eram donas de casa, hoje elas são produtoras e empreendedoras. As mulheres ficam responsáveis pela produção alimentícia e cosmética, através das algas.
O projeto levou para a comunidade muito conhecimento em relação ao cultivo sustentável de algas marinhas, sabendo-se que as algas possuem muito valor e que antigamente não era tão conhecido.
As algas que a comunidade utilizam são a algas vermelhas do Filo Rhodophyta, estas algas são particularmente abundante em águas tropicais e quentes, apesar de muitas serem encontradas em regiões frias do mundo, no mar o número de espécies é bem maior. No Brasil o maior produtor é a região do litoral nordeste.
O gênero mais utilizado é a Gracilaria, são bastante utilizadas na cozinha japonesa e em cosméticos, como sabonete e shampoo, através destas algas a comunidade retira o ágar. A parede celular das algas vermelhas são constituídas por uma rede frouxa de microfibrilas de celulose embebidas em uma mistura amorfa, semelhante a um gel, de mucilagens e polímeros sulfatados de galactano. Os poligalactanos sulfatados são os principais componentes do comercialmente valioso ágar. É o componente mucilaginoso que confere às algas vermelhas a textura deslizante características deste grupo.
As algas marinhas em geral não tem muito valor nutritivo, como carboidratos, mas são ricas em sais minerais, bem como inúmeras vitaminas e elementos em quantidade mínimas importantes, sendo valor para processos industriais.
Concluindo, que o projeto levou para a comunidade uma forma de obtenção de renda sustentável, conscientização e conhecimento sobre a biodiversidade marinha. Uma vez que os recursos marinhos não são inesgotáveis e os bancos de algas são sazonais. A dificuldade deste projeto é a comunidade aceita a forma de cultivo de algas e o investimento que é bem alto.
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