O Coral Millepora
Por: barbara1405 • 7/7/2022 • Resenha • 322 Palavras (2 Páginas) • 127 Visualizações
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CORAIS DE MARÉ
Barbara T. S. Pedregal¹; Ian V. Lopes ²;José R. C. Pinto3; Igor C.S Cruz4
¹ Universidade Federal da Bahia. (babapedregal10@gmail.com).
² Universidade Federal da Bahia. (ian.oceanografia@gmail.com).
3 Carbono14. (zepescador@gmail.com).
4 Laboratório Oceanografia Biológica - Universidade Federal da Bahia. (igorcruz@ufba.com).
Estima-se que, desde 2003 até 2019, a quantidade de corais da Baía de Todos-os-Santos foi reduzida em cerca de 50%. Esses corais são muito importantes para manter a complexidade estrutural dos recifes que é responsável por comportar a biodiversidade, que nos recifes corresponde a cerca de 25% das espécies marinhas. Por isso é necessário investir em técnicas de restauração, bem como em tecnologias que aceleram esse processo. Com este intuito, a empresa Carbono 14 em parceria com a Braskem, o Laboratório de Oceanografia Biológica da Universidade Federal da Bahia e o Instituto de Pesca Artesanal de Ilha de Maré juntamente com a comunidade tradicional de pescadores dessa Ilha, deram início a um projeto de restauração. O local de cultivo é na Baía de Todos os Santos, ao sul da Ilha de Maré. Estão sendo utilizadas sementeiras feitas com cimento e esqueleto triturado das espécies invasoras de coral sol, Tubastraea spp.. Nelas são fixados fragmentos do coral de fogo Millepora alcicornis que em seguida passarão por uma quarentena de 6 meses em 15 berçários subaquáticos que mantêm os corais protegidos de competidores e predadores. Após a quarentena, esses fragmentos serão então transplantados para o recife. Adicionalmente, o projeto testará a adição de hastes feitas de diferentes materiais, como (cerâmica, nylon, polietileno, PVC, PET e arame inox) com o intuito de observar em qual dos materiais a espécie em estudo irá ganhar altura de forma mais rápida. O objetivo é desenvolver uma técnica eficiente que acelere o crescimento vertical da M. alcicornis, assim permitindo o controle e restauração de áreas recifais degradadas, aumentando toda a complexidade do ambiente recifal. A meta do projeto é alcançar a marca de 1000 fragmentos transplantados de M.alcicornis em 2022.
Restauração, corais e crescimento
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