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O Ecossistemas

Por:   •  5/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.083 Palavras (9 Páginas)  •  258 Visualizações

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Comunidades

É uma assembléia de populações de espécies que ocorrem juntas no espaço e no tempo.

• A Ecologia de Comunidades procura entender a maneira como agrupamentos de espécies são distribuídos na natureza e as formas pelas quais tais agrupamentos podem ser influenciados pelo ambiente abiótico e pelas interações entre as populações das espécies.

• O estudo de Comunidades envolve as características dos indivíduos e das populações como também das interações destes entre si (competição, predação, mutualismo e parasitismo).

As espécies que compõem a comunidade são determinadas por: - restrições de dispersão, - restrições ambientais, - dinâmicas internas.

  •  Atributos de estrutura e função de comunidades
  • Riqueza= número de espécies presentes na comunidade.
  • Composição= riqueza de espécies (qualidade).
  • Abundância = quantidade de indivíduos de cada espécie.
  • Densidade = quantidade de indivíduos /unidade de área.
  • Freqüência de ocorrência = quantidade de vezes que a espécie ocorre na comunidade.
  • Dominância = é a espécie mais presente no ambiente.
  • Diversidade = ambiente com maior riqueza e abundância de espécies.
  • Distribuição espacial = agregada, aleatória, uniforme.
  • Tamanho dos indivíduos = relação espécie/área.
  • Padrão fenológico = fenologia estuda os fenômenos periódicos dos organismos e suas relações com as condições do ambiente, tais como temperatura, luz, umidade, etc.
  • Guilda = conjunto de espécies que usam recursos de maneira similar.

- Amostragem

A amostragem é necessária quando não é possível ou não é conveniente acessar a totalidade de um universo amostral. Assim, tomam-se informações sobre uma parte deste, uma amostra, para inferir atributos sobre o seu todo.

- Abordagens em Comunidades

A comunidade pode ser estudada em uma abordagem energética: -descrição de biomassa, -teias alimentares, -fluxos de energia e matéria.

Sucessão Ecológica

Definição: padrão de colonização e extinção de populações de espécies, não sazonal, direcionado e contínuo em um dado local.

Tipos de sucessão: - sucessão degradativa: escala de tempo é relativamente curta. Ocorre em qualquer tipo de matéria orgânica morta , como o corpo de um animal ou partes de uma planta. ; - sucessão autogênica: habitats recém-criados. ; - sucessão primária: é aquela que se inicia em novo habitat, que não foi influenciado por comunidade anterior. ; - sucessão secundária: ocorrem em ambientes pré-existentes.

Etapas da sucessão:

  • comunidade pioneira: são os primeiros organismos a se instalarem no ambiente: liquens, musgos, gramineas e insetos.
  • Comunidade intermédiaria: representadas por vegetação arbustiva e herbácea. Nessa etapa ocorrem profundas alterações no ambiente e na diversidade das espécies.
  • Comunidade climáx: nessa fase, a comunidade atinge a estabilidade, com elevado número de espécies e de nichos ecológicos e apresenta grande biomasssa.

- Sucessão e facilitação

As espécies de início de sucessão podem alterar de tal forma as condições e/ou a disponibilidade de recursos de um habitat que a entrada de novas espécies torna-se possível. Este processo é denominado facilitação, e é particularmente importante em sucessões primárias onde as condições iniciais são severas.

Espécies pioneiras → alteram condições e recursos → habitat mais favorável → novas espécies

- Sucessão e inibição

Algumas espécies inibem mudanças futuras e impedem a entrada de outras espéciesna sequência. Ex: Algas pioneiras edicientes inibem o crescimento de espécies subsequentes devido a alta habilidade competitiva. A sucessão só ocorre quando as pioneiras são removidas.

  • Plantas ou animais: quem controla a sucessão? Quase sempre as plantas, pois são o inicio das teias alimentares.

Medidas de diversidade

-densidade, -abundância relativa (%), -análise de abundância (A), -análise de dominância (D), -frequência de ocorrência (F), -riqueza, -diversidade (H´), -diversidade máxima (H´max), - equitabilidade (E), - similaridade (S).

A= Uma espécie é ABUNDANTE quando a densidade numérica for maior do que a média do número total de indivíduos dos taxa presentes na amostra.

D= Uma espécie é DOMINANTE quando a abundância relativa for maior do 50% do total de indivíduos presentes na amostra.

F= A freqüência de ocorrência é obtida pela fórmula:     F = (Pa/P) x 100.

   Onde: Pa = número de amostra(s) em que uma dada espécie está presente;

             P = número total de amostras analisadas.

  ENTÃO, A ESPÉCIE SERÁ:

  CONSTANTE: quando a frequência for maior que 50%

  COMUM: quando a frequência estiver entre 10 e 50%

  RARA: quando a frequência for abaixo de 10%.

H’= número de espécies (riqueza) e número de indivíduos de cada espécie presente na amostra (uniformidade) – resposta em bits/ind.

   H´= 3,3219 [ log 10 N  - 1/N (Σ ni log 10  ni) ]

   Onde: N = número total de indivíduos de todas as espécies

              Ni = número de indivíduos da espécie i.

H max= diversidade de espécies em condições de máxima equitabilidade, ou seja, todas as espécies tendo a mesma abundância (resposta em bits/ind)

   H max = log 10 . S (3,3219)

E= distribuição dos indivíduos entre as espécies. Equação: E=  H´/ H máx.

S= O coeficiente é igual a 100 quando duas comunidades são compostas pelas mesmas espécies e igual a 0 (zero) quando duas comunidades apresentam espécies inteiramente diferentes.

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