O PREGO X BEXIGA D’ÁGUA
Por: Isabela de Sousa • 17/6/2019 • Dissertação • 917 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ZAMA MACIEL0
2°SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – TURMA 07
ETAPA LETIVA: 4° BIMESTRE DE 2018
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
ENGENHOCA
ANA CECILIA AMARAL DE SOUSA
MAIKY VINICIUS
MARIA ISABEL COELHO
RAPHAELLA LUIZA SOUSA DA COSTA
2°SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – TURMA 07
PATOS DE MINAS 2018
ANA CECILIA AMARAL DE SOUSA, MAIKY VINICIUS, MARIA ISABEL DIAS COELHO, RAPHAELLA LUISA SOUSA DA COSTA
PREGO X BEXIGA D’ÁGUA
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação em varias disciplinas do Projeto Engenhocas e Galeria Viva, Escola Estadual Professor Zama Maciel de Patos de Minas sob orientação dos professores.
Patos de Minas 2018
INTRODUÇÃO
Ao decorrer do nosso trabalho você verá que nem sempre os pregos vencem as bexigas e o nosso objetivo aqui, é mostrar a vocês isso, e também explicar o porquê.
DESENVOLVIMENTO OU REVISÃO TÉORICA
Fase 1
Na placa de madeira, marque um quadrado de 19,0 cm x 19,0 cm, deixando um espaço de 1,0 cm entre o quadrado e a borda da placa.
Dentro desse quadrado, faça linhas paralelas espaçadas de 1,0 cm umas das outras, formando um desenho de uma grade, como a da figura abaixo.
[pic 1]
Fase 2
Em cada ponto de encontro das linhas, fure a madeira. Para fazer isso, você poderá usar uma furadeira com uma broca de espessura um pouco menor que a dos pregos de 3,0 cm de comprimento. Coloque agora os pregos em cada um dos furos feitos.
[pic 2]
Fase 3
Pregue as quatro tiras de madeira em volta da placa com os pregos menores, deixando-a como na foto abaixo. Agora você tem uma miniatura da famosa “cama de pregos”. Coloque-a sobre um banco ou cadeira para fazer alguns testes.
[pic 3]
Fase 4
Com cuidado, sinta a cadeira de pregos com a palma de sua mão. Se estiver mostrando a cadeira a alguém que não a conhece, peça a ela que verifique que os pregos são autênticos e com pontas.
[pic 4]
Fase 5
Pressione um balão cheio de ar sobre toda a cadeira. O que acontece?
[pic 5]
Fase 6
Com cuidado, sinta a cadeira de pregos com a palma de sua mão. Se estiver mostrando a cadeira a alguém que não a conhece, peça a ela que verifique que os pregos são autênticos e com pontas.
[pic 6]
Fase 7
Todo este fenômeno interessante é compreendido através da ideia de pressão. Pressão é definida como sendo uma força aplicada sobre uma área. Matematicamente, podemos escrever Pressão = Força/Área, ou seja, a área de aplicação da força tem grande influência no valor da pressão. Quanto maior a área, menor será a pressão, para um mesmo valor de força aplicada. Para ilustrar, segure um prego entre os seus dedos polegar e indicador, deixando a cabeça no polegar e a ponta no indicador. Faça agora uma pequena força com seus dedos, como se fosse fechá-los. Claramente você sentirá muito mais dor no dedo indicador, que estava em contato com a ponta do prego! Quando pressionamos os dedos contra o prego, estamos fazendo uma força que para ambos os dedos será a mesma, pelas leis de ação e reação. Temos então uma mesma força sendo aplicada em áreas diferentes. No caso do dedo indicador, essa força foi aplicada sobre uma área muito pequena (ponta do prego) e, portanto, temos certo valor de pressão sendo causada (que pode doer bastante dependendo da força que fizermos!). Porém, a mesma força aplicada em uma área bem maior (cabeça do mesmo prego), resultou em uma pressão bem menor (e menos dor!). Podemos estender esse raciocínio para entender o funcionamento da cadeira de pregos. Quando pressionamos o balão cheio de ar contra um único prego, ele estoura facilmente, pois há uma pressão relativamente alta na região de contato entre balão e prego. Porém, pressionando o balão contra a cadeira de pregos que construímos, vemos que ele não estoura tão facilmente (se você o forçar muito ele estourará, mas isso aconteceria até mesmo se fosse sobre um travesseiro!). Nesse caso, a força é aplicada em uma área maior, já que o balão está em contato com várias pontas de pregos diferentes e, portanto, a área efetiva de contato seria a soma das áreas dessas várias pontas. Temos assim, uma força (que é aproximadamente igual a que fizemos pressionando o balão contra um único prego) aplicada em uma área muito maior. Consequentemente, há uma menor pressão sobre o balão e este resiste mais. Uma pessoa sentada em uma cadeira tem seu peso dividido entre os quatro pés da cadeira. Assim, cada pé suporta 1/4 do peso dessa pessoa. Se a cadeira possuísse 10 pés, cada pé suportaria 1/10 do peso e assim por diante. Como o balão está em contato com vários pregos, cada prego suporta uma fração pequena da força de compressão que exercemos sobre o balão. Da mesma forma, podemos nos sentar sobre a cadeira sem sentir dor. Porém, se você já pisou em um prego ou espinho sabe como é a dor de ter, no mínimo, metade do o peso de seu corpo aplicado sobre a área da ponta de um prego!
...