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O Relatório Pronto Diversidade Animal

Por:   •  14/3/2024  •  Relatório de pesquisa  •  1.441 Palavras (6 Páginas)  •  114 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SOURE

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ANA PAULA

IGOR MERCÊS

LAYSE BORGES

WALDETH ARAUJO

WELLYSON AUGUSTO

RELATÓRIOS DAS AULAS PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE DIVERSIDADE ANIMAL III

Soure – PA

2021

  1. INTRODUÇÃO

A ilha de marajó usufrui de uma localização estratégica denominado como o maior arquipélago fluio-marinho e apresenta características peculiares, essa região apresenta água doce e barrenta carregadas de nutrientes devido a sua conceção com o rio amazonas em sua porção noroeste, ao norte apresenta águas marinhas vindas do oceano atlântico, na porção nordeste é banhado pelas águas da Baia do Marajó e ao sul detém águas doce e barrenta corresponde ao Rio Pará, apresentando alta diversidade de peixes provenientes deste sistemas (CASA CIVIL, 2007). Favorecendo o desenvolvimento da pratica pesqueira fluvial, oceânica e lacustre (TEIXEIRA, 1992).

Os peixes vertebrados correspondem ao grupo com maior quantidade de espécies entre a diversa gama de seres vertebrados, são capazes de viver em diversos ambientes. Em sua maioria apresentam simetria bilateral, respiração branquial, pulmonar e inúmeras variedades de formas corporais e tipos de locomoção, sua pigmentação está ligada com o tipo de habitat e modo de vida. (BEMVENUTI & FISCHER. 2010)

Esses organismos utilizam o ambiente quântico para sua alimentação e reprodução, e também constituem uma fonte importante na economia pesqueira local e na base da cadeia alimentar de diversas espécies, contribuindo para vários processos de equilibro ambiental aquático. Tendo em vista esses importantes aspectos buscou-se explorar mais profundamente o habitat e morfologia desse grupo durante a disciplina de diversidade animal III, onde foi realiza uma aula de campo como método avaliativo complementar ao componente curricular, para estimular os alunos da Universidade federal do Pará a capturar e analisar diferente espécies de peixes na zona costeira da comunidade do pesqueiro domínio da reserva extrativista da marinha de Soure-PA e pertinente a ilha de Marajó. No entanto, complementando a pratica de campo ocorreu uma pratica laboratorial onde foi ilustrado e identificado tanto os peixes coletados pelos discentes como outras espécies da classe, Aves, Mammalia, Reptilia e Amphibia pertencente a coleção didática e cientifica da UFPA campus Soure. Evidenciando a importância de cada procedimento realizado no campo e em laboratório, obtendo informações relevantes e a oportunidade de observar de perto alguns dos organismos mencionados em sala de aula que fazem parte do mundo em que habitamos.

  1. OBJETIVO

2.1 Geral

  • Capturar peixes pertinentes a ictiofauna da praia do Pesqueiro.
  • Desenhar os peixes coletados e as demais espécies pertencentes as classes observadas dentro do laboratório de aula pratica.

  1. Especifico
  • Descrever os procedimentos realizados no laboratório.
  • Identificar as espécies capturadas na aula de campo a nível de família.
  • Identificar as espécies das classes: Aves, Mammalia, Reptilia e Amphibia a nível de família observados na aula laboratorial.
  • Dissecar e observar a morfologia interna dos espécimes coletados.  

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Área de estudo

As capturas dos exemplares foram realizadas pelos alunos da Universidade Federal do Pará-Campus Soure, no município de Soure- Ilha do Marajó (Pará-Brasil), na zona costeira da praia do Pesqueiro (latitude 0°39'34.4"S e longitude 48°28'39.0"W), área que corresponde a Reserva Extrativista Marinha de Soure (RESEX) (Figura 1).

Figura 1. A Imagem via satélite da área geográfica da ilha de marajó. B localização do município de Soure, com destaque a praia do Pesqueiro onde os exemplares foram coletados.[pic 2]

[pic 3][pic 4][pic 5]

Fonte: Google Maps. 2022.

3.2 Captura dos peixes

A coleta foi efetuada no dia 15 de junho de 2022, no período da tarde durante a maré vazante (maré seca) adentrando o igarapé da região, utilizando o método de pesca com rede de arrasto e tarrafa, ambos de malha fina. Após a pesca os espécimes foram armazenados em sacos e vasilhas de plásticas, em seguida foram transportados para a UFPA Campus Soure e submetidos ao congelamento.

Ao total foram capturados 7 exemplares de actinopterígeos, um baiacu, dois lambaris, dois bagres, um matupiri e um tralhoto.

MÊS

ESPÉCIES

JUNHO

BAIACU

1

LAMBARI

2

BAGRE

2

MATUPIRI

1

TRALHOTO

1

TOTAL

7

Tabela 1- Nome das espécies, número de indivíduos por mês.

                                               Fonte: Autores 2022.

3.4 Pratica laboratorial

Após a coleta, os animais foram levados ao laboratório de aula pratica da UFPA, onde foram submetidos a crioanestesia por 24horas para sua conservação, a identificado da morfologia externa de cada exemplar e em seguida foi feito a dissecação das amostras através de um corte com lâmina na região ventral (barriga) a fim de identificar as estruturas internas como Gônadas, Intestino, Fígado e Bexiga natatória (Figura 2).

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