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O Resumo Expandido

Por:   •  8/8/2021  •  Relatório de pesquisa  •  869 Palavras (4 Páginas)  •  125 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A família Orchidaceae é considerada umas das maiores dentre as angiospermas, com cerca de 20.000 espécies distribuídas em 850 gêneros (DRESSLER, 1993), são divididas em cinco subfamílias: Apostosioideae, Vanilloideae, Cypripedioideae, Orchidoideae e Epidendroideae (DRESSLER, 1993; TOSCANO DE BRITO & CRIBB 2005).

As orquídeas apresentam grande diversidade com as mais variadas formas, dimensões e cores, algumas espécies de Orchidaceae têm flores tão minúsculas que chegam a medir milímetros de altura. Outras espécies possuem semelhança morfológica a lianas e podem chegar a cerca de 30 m de altura como é o caso das Vanilla. O hábito de crescimento das orquídeas é dividido em dois grupos: simpodial e monopodial. Nas orquídeas simpodiais, o caule principal cessa o seu desenvolvimento ao fim de cada estação, e novos brotos surgem de gemas axilares e crescerão até a maturidade. Nas orquídeas monopodiais, o caule apresenta potencial para um crescimento apical indefinido (TOSCANO DE BRITO & CRIBB, 2005; SILVA & SILVA, 2010).

A morfologia floral da família é bem peculiar, seguindo o padrão típico das monocotiledôneas, as flores são compostas geralmente de três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), mas com a particularidade de uma das pétalas, o labelo possuir morfologia distinta das demais, essa geralmente costuma ser maior. Além disso, estilete, estigma e estames são fundidos formando o ginostêmio, ou coluna, com a presença de uma antera fértil (raramente duas ou três) e os grãos de pólen aglutinados em políneas, na maioria dos casos (VIEIRA, BARROS & ROQUE, 2014; VANDEN BERG & AZEVEDO, 2005; TOSCANO DE BRITO & CRIBB, 2005).

MATERIAL E METODOS

O estudo foi desenvolvido em um Fragmento de Floresta Estacional Decidual, numa área conhecida como “Matinha da UESB”. Com aproximadamente 852 m de comprimento e 555 m de largura, esta área situa-se na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Figura 1), em Vitória da Conquista. Este município apresenta clima tropical influenciado pela altitude acerca de 920 m, possuindo ainda baixa pluviosidade e secas periódicas, além de uma diversidade de microclimas e extratos florestais, decorrentes da sua localização em uma área de transição (JESUS, 2010; SOARES FILHO, 2012).

Para execução do trabalho foram realizadas visitas mensais, no período de um ano (agosto 2016 – julho 2017), no interior do fragmento e nas bordas do mesmo. As coletas foram realizadas através de caminhadas aleatórias na área de estudo. Os materiais botânicos coletados foram prensados e parte do órgão reprodutivo (flor) conservado em solução alcoólica (álcool 70% agua 30%). As espécies encontradas foram descritas quanto a morfologia, hábito e distribuição geográfica, além da elaboração de chave taxonômica para identificação das espécies. O material coletado e foi desidratado e herborizado de acordo Mori et al. (1989). As exsicatas confeccionadas foram depositadas no acervo do herbário da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Vitória da Conquista (HUEBVC).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram encontradas na Matinha da UESB dez espécies de orquídeas, das quais seis foram identificadas apenas em nível de gênero e quatro até espécie. As espécies coletadas e analisadas foram: Notylia pubescens Lindl., Oeceoclades maculata (Lindl) Lindl., Prescottia stachyodes (Sw.) Lindl. e Sarcoglottis curvisepala Lindl. (Figura 1)Enquanto que Campylocentrum sp., Cyrtopodium sp., Eltroplectris sp., Epidendrum sp., Gomesa

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