O Sistema Esquelético

ADAMASTOR COUTINHO PINTO

SISTEMA

 ESQUELÉTICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

JOÃO PESSOA – 2017

Sistema Esquelético

Adamastor Coutinho Pinto

João Pessoa - 2017

[pic 1]

Trabalho realizado para a matéria Metodologia do Trabalho Científico do curso de graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal da Paraíba

Orientador: dr. Romulo da Silveira Paz

RESUMO

Neste trabalho será exposto a formação do sistema esquelético humano, suas divisões, estruturas (internas e externas) e as funções que cada componente exerce. Também será discutido sua relevância no âmbito cotidiano, citando as áreas cientificas que estudam exclusivamente o esqueleto (como a paleoantropologia e a biomecânica) e os tipos de problemas que o acometem. A apresentação dessas informações será feita com auxilio figurativo e poucos termos técnicos, tudo com o intuito de facilitar a compreensão de todas as características anatômicas mesmo por alguém com pouco conhecimento sobre o assunto.

Palavras chave: ossos, cartilagens, morfologia, saúde

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO - 5
2. IMPORTÂNCIA NA VIDA HUMANA - 5

1. Funções
2. Importância Antropológica
3. Biomecânica

1. MORFOLOGIA - 6

1. Ossos

1. Formação e Regeneração do Tecido Ósseo
2. Classificação  
3. Estrutura
4. Acidentes Ósseos

1. Cartilagens

1. Morfologia Básica
2. Funções no Sistema Esquelético  

1. Divisão do Esqueleto

1. DOENÇAS, LESÕES E DISTÚRBIOS- 14
2. CONCLUSÃO - 16
3. BIBLIOGRAFIA - 17

1. INTRODUÇÃO

     O sistema esquelético representa cerca de 20% do peso corporal e é formado por ossos e cartilagens, que são analisados por seus componentes, classificações e funções. Por mais que os vertebrados representem apenas cerca de 2% das espécies animais no planeta^[1], estes têm os organismos mais desenvolvidos evolutivamente. Neste trabalho a análise será específica para os seres humanos, tratando o tema profundamente para cumprir a proposta de informar as características anatômicas e a importância do esqueleto.  

1. IMPORTÂNCIA NA VIDA HUMANA

1. Funções:

• Sustentação do organismo
• Proteção de estruturas vitais
• Base mecânica para o movimento
• Armazenamento de sais (principalmente cálcio, íon importantíssimo na condução de impulsos nervosos e na manutenção do PH interno do corpo)
• Hematopoiética (produção de células sanguíneas)

1. Importância Antropológica:

     A Antropologia Forense é a área científica que estuda as ossadas humanas, realizando a necroidentificação, ou seja, a identificação dos restos mortais onde ocorreu um crime ou desastre.

     Primeiramente, há o trabalho arqueológico e de coleta de testemunhos e de informações ambientais, seguido da investigação laboratorial, onde se obtém as características fisionômicas e outros aspectos da vida do cadáver. Todos os dados examinados servirão para apontar a identidade do indivíduo, assim como a data e a causa da morte.  

     Já a Paleoantropologia estuda especificamente as ossadas fossilizadas, a fim de caracterizar o processo evolutivo das espécies do gênero Homo. A área está fortemente auxiliada pelos desenvolvimentos tecnológicos e genéticos atuais, aumentando ainda mais a sua relevância nos campos sociais, biológicos, geográficos e históricos. Além de analisar as variações físicas, também é possível identificar o modo de vida e as interações intra e interespecíficas dos nossos ancestrais. [pic 2]

1. Biomecânica:

     A biomecânica é a ciência que estuda o movimento do corpo, tendo como base as articulações do esqueleto. Nessa área, os estudos e experimentos são utilizados na criação de próteses ortopédicas e na reabilitação fisioterapêutica, além de auxiliar nos diagnósticos médicos.

1. MORFOLOGIA

1. Ossos:

     O corpo humano apresenta 206 ossos na fase adulta, todos articulados a outros ossos (com exceção do hioide). Esses órgãos são formados por substâncias orgânicas e inorgânicas (sais minerais), e apresentam vasos sanguíneos, nervos e tecidos que se renovam constantemente.

1. Formação e Regeneração do Tecido Ósseo:

     O tecido ósseo é formado da especialização de tecido conjuntivo, e, como dito anteriormente, está sempre se renovando, degradando tecido velho e produzindo novo.

     O crescimento do osso pode ocorrer por ossificação endocondral (através de um molde cartilaginoso, gradualmente substituído por tecido ósseo) ou por ossificação intramembranosa (onde o osso surge de membranas de tecido conjuntivo).

A partir das células osteogênicas (indiferenciadas), haverá a produção de osteoblastos, responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea (osteogênese). Esta parte é constituída basicamente de colágeno e proteínas, e se calcifica gradualmente, ocasionando a redução da atividade metabólica dos osteoblastos. Assim, ocorre a formação de osteócitos, células maduras cuja função é apenas a manutenção química da matriz.

     Para que ocorra a remodelação óssea, é necessária a atuação dos osteoclastos, células gigantes multinucleadas que agem retirando a matriz velha para que os osteoblastos formem uma nova.