Tipos de Pílulas e descriçao
Por: Sónia Anjo • 27/4/2016 • Abstract • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 298 Visualizações
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Colégio Didálvi
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Biologia e Geologia
Como extrair o DNA de células vegetais?
Trabalho realizado por:
Gabriel Pereira, nº9
Inês Gomes, nº10
Lídia Caridade, nº16
Paula Caldas, nº20
Sónia Anjo, nº25
Alvito S. Pedro, 19 de Outubro de 2013
1.Introdução:
A questão de como extrair DNA de células vegetais surgiu no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia, aquando da matéria lecionada nas aulas ‘’crescimento e renovação celular’’.
Na realização do trabalho pratico tínhamos como objectivo conhecer técnicas de extracção de DNA e compreender o processo necessário à sua extracção (atendendo às suas características já estudadas nas aulas).
2.Fundamentos teóricos da pesquisa:
Antes da realização da actividade experimental pesquisamos acerca do DNA e as suas principais características.
As células são a unidade básica funcional e estrutural de todos os seres vivos, provêem de células pré-existentes e, por isso, são a unidade de reprodução, de desenvolvimento e hereditariedade de todos os seres vivos. Isto porque o DNA contém a informação necessária para o desenvolvimento de uma ser vivo e está presente em todas as células.
DNA
O DNA (Ácido desoxirribonucleico) é um composto orgânico cujas moléculas contêm a informação genética que coordena o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus e transmitem as características hereditárias de cada ser vivo. A sua tarefa principal é armazenar a informação genética necessária ao funcionamento da célula.
Os genes são partes do DNA que contêm a informação genética(anexo1). A outra parte do DNA está envolvida na regulação do uso da informação genética e tem importância estrutural.
Do ponto de vista químico, o DNA é um polímero cujos monómeros são nucleótidos. Este ácido é formado por duas cadeias constituídas por grupos fosfatos, desoxirriboses e bases azotadas(anexo2). Cada desoxirribose liga-se a dois grupos fosfato (um no carbono 5 e outro no carbono 3) e a uma base azotada (timina, adenina, guanina e citosina) por ligações covalentes(anexo3). As duas cadeias ligam-se por pontes de hidrogénio(anexo4) através da complementaridade das bases azotadas (timina com adenina e guanina com citosina), verificando-se a Lei de Chargaff (A+T/G+C=1). A sequência das bases azotadas é que vai constituir a informação genética, cuja leitura será feita através do código genético que especifica a sequência linear dos aminoácidos e das proteínas. A tradução é feita pelo RNA mensageiro(RNAm) que copia parte da cadeia de DNA por um processo chamado transcrição(anexo5) e posteriormente a informação contida é traduzida em proteínas pela tradução(anexo6). Embora maior parte do RNA produzido seja usado na síntese de proteínas, alguma parte tem função estrutural como o RNA ribossómico, que faz parte da constituição dos ribossomas.
O processo de duplicação do DNA é semi-conservativo, uma vez que conserva 1 cadeia polinucleotídica (formada por muitos nucleótidos) e sintetiza uma nova, descontínuo, pois acontece por segmentos, sequencial, bidirecional, uma vez que acontece para duas direções e tem apenas uma origem, porque física e geneticamente foi esse o primeiro.
3-Metedologia/Procedimento Experimental:
Primeiramente dois elementos do grupo reuniram o material necessário para a experiência.
De seguida, enquanto um elemento do grupo cortava e descascava o kiwi(anexo 7), outro preparava um balão Erlenmeyer com 100ml de água, 3g de sal e 10,l de detergente, tendo agitando-o suavemente durante cerca de cinco minutos(anexo8).
No final dos cinco minutos, colocamos a mistura obtida no balão Erlenmeyer(anexo9), e no almofariz esmagamos o kiwi com esta mistura(anexo10).
Depois de bem esmagado, submetemos o preparado a banho-maria durante 15 minutos, a cerca de 37ºC.
Seguidamente, com o uso de algodão hidrófilo e um funil, filtrou-se o produto para um gobelé, ate obtermos 20ml de solução(anexo11).
Cuidadosamente e lentamente, fizemos escorrer um pouco de álcool etílico frio pelas paredes do gobelé, obtivemos uma fase superior alcoólica e uma inferior aquosa.
Finalmente, deixámos repousar ate que conseguimos observar uma camada gelatinosa que tinha ascendido.
4.Apresentação dos resultados:
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6.Tratamento e discussão dos resultados:
Inicialmente esmagámos o kiwi com um almofariz, pois isso permitiu a desagregação dos tecidos e a destruição das paredes celulares e membranas biológicas. Serviu ainda, para aumentar a superfície de exposição e contacto do material biológico com os reagentes.
Usamos o detergente na solução utilizada na maceração do kiwi, uma vez que aquele teve como função intervir na desorganização da membrana biológica- membrana plasmática- e no invólucro nuclear de natureza fosfolipídica.
Provocamos a lise celular a fim de libertarmos os núcleos e todo o seu conteúdo de modo a expor o material genético. O cloreto de sódio (NaCl) interagiu com os complexos DNA e proteínas, separando-os. Permitiu ainda a neutralização da carga negativa conferida ao DNA pelo grupo fosfato (Na+ liga-se ao radical fosfato), impedindo-se, assim, a repulsão elétrica entre as moléculas do ácido, possibilitando a sua agregação de modo a formar filamentos mais espessos e compridos, facilmente observáveis. Além disso, exerceu uma ação física sobre o material biológico aumentando a área de exposição e reação.
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