A DANÇA E AS DEFICIÊNCIAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: A diferença e a socialização na prática
Por: Silvia Maia • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.513 Palavras (15 Páginas) • 362 Visualizações
A DANÇA E AS DEFICIÊNCIAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA:
A diferença e a socialização na prática
1 INTRODUÇÃO
Abrangeremos por meio da dança enquanto conteúdo da educação física escolar como ela é a importante no contexto escolar, bem como as capacidades que o profissional de educação física tem e seus desafios no trabalho com a dança na escola, juntamente com as possibilidades de abordagens no contexto escolar, será lembrado também que a dança torna-se um aspecto da cultura e das possibilidades para um hábito de vida saudável.
Também por meio deste trabalho abrangeremos pontos peculiares sobre o método pedagógico com alunos com deficiência nas aulas de educação física, em especial falaremos da deficiência da Síndrome de Down, sua definição e as suas características principais; e a prática de professores de educação física com alunos do público especial. Consideraremos alguns conhecimentos da área com relação a:
• Definições da Síndrome de Down
• Inclusões nas aulas de Educação Física
• Intervenção Pedagógica na Educação Física
• Cuidados necessários na Educação Física
• Benefícios da educação Física
A Importância da E. Física fora do período e após a passagem escolar. Assim sendo por meio dessa aplicação que será feita, observaremos a garantia de intervenção pedagógica nas aulas de educação física, os cuidados cogentes com o aluno com Síndrome de Down na prática da atividade física; os melhoramentos que devem ser feito na atividade física para a saúde desses alunos; e por fim qual o grau de importância da sequência de atividade física fora do período escolar, como também após saírem da escola, e finalmente por toda a vida.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Através da história da Educação Física notou atividades que trabalham o corpo e o movimento nos seus diferentes aspectos. Enfocamos nesse momento o nosso olhar para os seus conteúdos educacionais que estão atrelados a ginástica, o jogo, o esporte e a dança (Oliveira, 2004; Coletivo de autores, 1992).
Ainda que não estejamos aceito como embasamento teórico o grupo de autores (1992) para pensar a Educação Física, o utilizamos para pensar quais conteúdos completam parte dessa disciplina ao longo do tempo, que junto aos Parâmetros Curriculares Nacionais -PCNs (2001) abrangem que trabalham com a cultura corporal. Observamos na prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança ginástica e lutas.
Continuar a ser claro a partir de Oliveira (2004), grupo de autores (1992), Darido (2005) a forte influência que a ginástica, o jogo e o esporte trazem da Corrente Francesa para a educação física, porém, a dança embora abrangida como importante atividade para o homem, não deixa claro como e de que forma esta alicerçada nessa área. Oliveira (2004) ao pintar o movimento na história da humanidade, referencia a dança como uma atividade que fazia parte da vida do homem primitivo, aprovando que:
Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi a dança. Utilizada como forma de exibir suas qualidades físicas e de expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde o paleolítico superior (60 000 a.C). A dança primitiva podia ter características eminentemente lúdicas como também um caráter ritualístico, onde havia demonstrações de alegria pela caça e pesca feliz ou a dramatização de qualquer evento que merecesse destaque, como os nascimentos e funerais. Além disso, os primeiros povos perceberam que o exercício corporal, produzindo uma excitação interior, podia levá-los a estados alterados de consciência. Acompanhadas por ruídos que tinham por fim exorcizar os maus espíritos, estas danças duravam horas ou mesmo dias, levando os seus praticantes a acreditar estarem entrando em contato com o poder dos deuses. As danças representavam um papel fundamental no processo da Educação, na medida em que se faziam presentes em todos os ritos que preparavam os jovens para a vida social. Este fato evidenciava-se nas danças rituais a partir do culto, pois a religião era a única preocupação sistemática na educação primitiva (p.08).
Logo que os autores “no âmbito da escola, os exercícios físicos na forma cultural de jogos, ginástica, dança, equitação surgem na Europa no final do século XVIII e 3 início do século XIX. Esse é o tempo e o espaço da formação dos sistemas nacionais de ensino característicos da sociedade burguesa daquele período” (p.34).
A nossa capacidade de perceber segundo os autores que já nesse andamento surge a dança atrelada ao ensino da Educação Física. Oliveira (2004, p.17) também parte dessa ideia afirmando que após a época do afastamento das atividades físicas na idade média o renascimento faz “a Educação Física reintroduzir-se nesses currículos elitistas, onde os exercícios físicos - o salto, a corrida, a natação, a luta, a equitação, o jogo da pelota, a dança e a pesca - constituem-se em prioridades para o ideal da educação cortesã”.
Extremamente a dança tenha sido retratada nesse momento ligada à educação sob a ótica da Educação Física, ao retratar a Educação Física escolar partindo das correntes e destacado seu ensino no Brasil predomina os aspectos higienistas, de saúde, e posteriormente o esporte como construções históricas dessa disciplina. Conforme Oliveira (2004) renascentistas como Da Vinci, Rabelais, Montaigne partiram precursores de uma nova tendência e garantiram a inclusão da ginástica, jogos e esportes nas escolas. Suas ideias adubaram o campo na segunda metade do século XVIII, fundamentaram os alicerces da Educação Física escolar.
Tendo em vista o que o autor em outro momento em que a dança se aproxima da Educação Física foi no século XX, por intermédio da ginásticas.
Uma tendência artística, de origem alemã, recebe contribuições do teatro, dança e música. Os artistas libertaram-se dos modelos impostos e foram estimulados à execução dos movimentos naturais e espontâneos, expressando suas emoções autenticamente. Essas experiências foram transferidas para a Educação Física, surgindo sistemas de ginástica que, apesar de rítmicos, não eram dança.
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