ATIVIDADE FÍSICA HIPERTENSÃO

MARIANNA FERREIRA BORGES – 1174506[pic 1]

Educação Física - Bacharelado

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR PASSIVO

Tutor a Distância: Prof.ª Camila Tavares V. da Silva

Tutor Presencial: Prof. Filipe Correa Pereira

Matéria: Anatomia Humana

Centro Universitário Claretiano

                                                       BELO HORIZONTE

                                                                   2015

TEMA

      A hipertensão sistêmica é responsável por 9,4 milhões de mortes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, ela acomete 30% da população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil, de acordo com estimativas da SBH (sociedade brasileira de hipertensão). Além de ser responsável por 10% do custo mundial de saúde. A SBH aponta que 23% dos hipertensos controlam a doença. 36% não fazem nenhum controle e 41% abandonam o tratamento, após uma melhora da pressão arterial. A

Programas de condicionamento físico são muito indicados para prevenção e tratamento não farmacológico da hipertensão. Os resultados de testes disponíveis nos materiais de pesquisa demonstram a amplitude da hipotensão após atividades físicas, embora, apenas 75% dos hipertensos sejam responsivos ao treinamento. Em apenas uma sessão prolongada de exercícios, já se pode notar uma queda da pressão. Seus efeitos fisiológicos podem ser classificados em agudo imediato, agudo tardio e crônico, estas adaptações tornam possível não só a resistência do organismo durante o exercício, mas também o prepara para a posteridade, reparando tecidos ósseos e musculares danificados, aumentando a capacidade funcional, podendo reverter o quadro de hipertensão. Atividades aeróbicas de intensidade moderada com o tempo médio de 45 minutos são os mais indicados. Os exercícios resistidos ainda estão em estudo e se sabe que os de intensidade leve, realizado com pouca carga e várias repetições, apresentam efeito hipotensor, podendo ser incluído como complemento dos exercícios aeróbicos. Já os exercícios de hipertrofia não apresentam tal efeito, além de promover picos pressóricos durante sua execução.

      Embora haja indicações de adaptações de exercícios para hipertensos, ainda há uma necessidade de padronização de intensidade, freqüência e duração das sessões, além de muitos mitos acerca do assunto.  

OBJETIVO

      A intenção deste trabalho é estabelecer relações e definir as atividades adaptadas ao tratamento da hipertensão arterial. Conhecer os serviços oferecidos em academias e afins aos hipertensos, detectando pontos de carência e melhoria. Reconhecer fatores resultantes da doença e ser capaz de prescrever os exercícios adequados, sempre respeitando o critério da individualidade, além de detectar possíveis interferências pelo uso de medicamentos. Desenvolver projetos com diferencias, visto que a hipertensão vem crescendo devido aos maus hábitos do estilo de vida moderno. Conscientizar e orientar a população que a prática de atividades aliadas a uma boa alimentação é a melhor prevenção e recuperação de doenças cardiovasculares.

METODOLOGIA

      Vários estudos epidemiológicos e observacionais apontam uma relação inversa entre a atividade física e o risco de doenças cardíacas. À luz destas evidências estabeleceu-se o consenso de que é necessário um mínimo de 30 minutos de atividade física de intensidade moderada a maior parte dos dias (de preferência todos) da semana para reduzir o risco de eventos de doença.

      Com relação à segurança da prática de atividades físicas, devem-se aplicar antes de tudo alguns cuidados, que dão visão geral do estado de saúde do indivíduo. Como testes clínicos, preenchimento da ficha de anamnese corporal, dentre outros cuidados específicos.