Atividade Antimicrobiana Da Malva Sylvestris L
Pesquisas Acadêmicas: Atividade Antimicrobiana Da Malva Sylvestris L. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tais • 14/6/2012 • 663 Palavras (3 Páginas) • 1.438 Visualizações
TITULO
Atividade antimicrobiana da Malva sylvestris L.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O extrato da Malva sylvestris L. apresenta atividade antimicrobiana?
HIPÓTESES
H0: Não, o extrato da malva não possui atividade antimicrobiana.
H1: Sim, o extrato da malva possui atividade antimicrobiana.
JUSTIFICATIVA
As plantas têm sido desde a antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. O homem encontrou nas chamadas plantas medicinais, virtudes que foram transmitidas de geração a geração. Essas plantas têm significado um marco na história do desenvolvimento de nações. Até nas sociedades mais industrializadas, o uso de vegetais in natura pela população vem cada vez mais se intensificando (OLIVEIRA, 2007).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por causa da pobreza e falta de acesso a medicina moderna, cerca de 70-95% da população mundial que vive nos países em desenvolvimento depende essencialmente de plantas para cuidados de saúde primários. Durante as ultimas décadas o interesse publico no tratamento a base de plantas (fitoterápia) aumentou drasticamente, não apenas nos países em desenvolvimento, mas principalmente nos países industrializados (QUEIROZ, 2010).
Diversos produtos de origem vegetal mostram ser potencialmente interessante, no que se refere a sua atividade antimicrobiana. Dentre estas se destacam a malva, a aroeira e a goiabeira. A malva (Malva Sylvestris) apresenta propriedades diuréticas e expectorantes, podendo também ser utilizada no tratamento de inflamações das mucosas (ALVES.M.P. et.al, 2009)
A Malva sylvestris L.é uma espécie herbácea, pertence à família Malvaceae Juss, nativa da Europa e cultivada no sul Brasil. Popularmente conhecida como malva, malva-comum, malva-grande, malva-rosa, malva-verde, rosa-chinesa e a rosa-marinha. A espécie apresenta 40-70 cm de altura, caule com casca fibrosa, piloso e ramificado, follhas simples, com 7-15 cm de comprimento, nervação palmada, revestidas de tricomas ásperos. As flores alcançam um tamanho de 2-4 cm de diametto, coloração púrpura ou vários tons de róseo, sendo que a floração ocorre entra a primavera e o verão (FOSQUIERA, 2010)
Segundo Moreira (2011) e Buffon et al.,(2001), em estudos relataram que a malva apresenta também mucilagem, taninos, óleos essenciais e flavonóides, substancias estas que podem justificar o efeito antimicrobiano da malva.
De acordo com Alves et.al.(2009) apud Gebara, Zardetto e Mayer (1999) a Malva em extratos hidroálcoolicos além de apresentar atividade antimicrobiana, apresenta-se atividade antifúngica e antiaderente.
A malva encontra-se registrada na ANVISA como medicamento fitoterápico, na categoria de demulcentes de uso oral para tratamento de inflamação na orofaringe. A malva é citada na literatura como espécie medicinal capaz de suavizar a irritação dos tecidos e reduzir inflamações. Suas folhas, flores e frutos são empregados na forma de infusão, no tratamento de tosse, asma, enfisema pulmonar, coqueluche, inflamação da mucosa bucal e faríngea. Em dose excessiva é considerada laxativa (FOSQUIERA,2010).
O objetivo do trabalho é avaliar a atividade antimicrobiana
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