Aps - Enade2010
Por: Luannamf • 8/11/2015 • Trabalho acadêmico • 8.028 Palavras (33 Páginas) • 554 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Luana Maria Fernandes
APS - Atividade Pratica Supervisionada
Relatório referente às questões do Enade 2010.
Campinas
2015
Luana Maria Fernandes – B75ADD-0
APS - Atividade Pratica Supervisionada
Relatório referente às questões do Enade 2010.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - APS- apresentado à Faculdade de Educação Física da Universidade Paulista - UNIP para obtenção do título de Bacharel.
CAMPINAS
2015
SUMÁRIO
1. Equipes multidisciplinares - área da saúde............................................................01
2. Princípios Biológicos do Treinamento Esportivo ...................................................03
3. Educação Física e inclusão social.........................................................................06
4. .Salto em distância.................................................................................................08
5. Avaliação de vida saudável....................................................................................11
6. Cerebelo e manutenção da postura.......................................................................14
7. Treinamento resistido.............................................................................................17
8. Sobrecarga na coluna na posição sentada............................................................19
9. Atividade Física e a terceira idade.........................................................................22 10. Espírito olímpico….....................................……...................................................25
11. O profissional de educação física nos núcleos de apoio à Saúde da Família...27
- Equipes multidisciplinares - área da saúde
A equipe multidisciplinar é formada por um grupo de profissionais de uma área qualquer que trabalham em conjunto a fim de chegar a um objetivo comum. Na área da saúde a equipe multidisciplinar pode ser formada por médicos, educador físico, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais que se reúnem para decidir quais serão os objetivos para um determinado paciente, que pode ser, por exemplo, comer sozinho. Desta maneira, cada um profissional vai fazer o que estiver dentro de sua área de formação para alcançar este objetivo em comum.
O profissional de Educação física deve avaliar as condições físicas dos pacientes e elaborar programas de atividades acessíveis. As atividades propostas para o melhoramento das condições dos pacientes que se encontram no ambiente hospitalar podem ser muito variadas, englobando atividades físicas voltadas para a recreação, trabalhos culturais e artísticos, leitura de livros, pinturas e artesanato, dramatizações, entre outros recursos. No entanto, muito mais que variedade para o desenvolvimento de atividades recreativas em um hospital é necessário sensibilidade, criatividade e flexibilidade do profissional atuante. O trabalho é muito complexo e envolve grandes incertezas, quando se trata de enfermidades, já que o quadro clínico dos pacientes nem sempre é estável e as demandas são individuais
Segundo Sikilero, Morselli e Duarte (1997, p.60), deve-se levar em consideração o estado geral do paciente hospitalizada, já que, conforme os autores as: “[...] condições clínicas do paciente exigem flexibilidade na programação de atividades diárias. Um programa de recreação tem de ser variado para oportunizar o paciente a diversas atividades. O oferecimento deve ser amplo, como amplo é o interesse das diversas faixas etárias.”.
O uso excessivo de medicamentos, aliado ao conflito psicológico do paciente, exige a implantação de um método recreacionista eficaz, para que a saúde nos níveis físico e psíquico desses pacientes possa ser preservada e reabilitada. A família também é alvo da enfermidade do paciente e pode atuar diretamente na melhoria e recuperação do enfermo (DRUMMOND; PINTO; SCHALL, 2003).
No que concerne à implementação da recreação hospitalar, algumas incógnitas ficam ainda como desafios as serem elucidados, como as questões sobre o que realmente faz efeito com esta prática, como se dá a aplicação do elemento lúdico nestes espaços terapêuticos, que metodologias são mais adequadas e, especialmente, qual o papel do profissional de Educação Física junto à equipe multidisciplinar.
Referências bibliográficas
- DRUMMOND, I, PINTO, J. A. e SCHALL, V. T. O Espaço Lúdico como possibilidade de intervenção no tratamento da criança portadora do HIV/AIDS, 2003. Disponível em: http://www.foro2003.sld.cu/recursos/ver. php/Drum mond%20Cordeiro?id=488. Acesso em 27/10/2015
- Tua Saúde Equipe Multidisciplinar. Disponível em: http://www.tuasaude.com/equipe-multidisciplinar/. Acesso em 27/10/2015
- SIKILERO, R.; MORSELLI R.; DUARTE, G. A. Recreação: uma proposta terapêutica. In CECCIM, R. B.; CARVALHO, P. R. (Org.) Criança hospitalizada – atenção integral como escuta à vida. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1997.
- Princípios Biológicos do treinamento Esportivo
Para Tubino os cinco princípios do Treinamento Esportivo são: O Princípio da Individualidade Biológica, O Princípio da Adaptação, O Princípio da Sobrecarga, O Princípio da Continuidade, O Princípio da Interdependência Volume-Intensidade (TUBINO, 1984). Segundo Tubino: “Antes de passar ao estudo de cada princípio, é importante enfatizar que os 5 princípios se inter-relacionam em todas as suas aplicações.
De acordo com Tubino, “chama-se individualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz que com que não existam pessoas iguais entre si.” (TUBINO, 1984, p. 100). Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e psíquica própria, neste sentido, o treinamento individual tem melhores resultados, pois obedeceriam as características e necessidades do indivíduo. Grupos homogêneos também facilitam o treinamento desportivo. Cabe ao treinador verificar as potencialidades, necessidades e fraquezas de seu atleta para o treinamento ter um real desenvolvimento. Há vários meios para isso, além da experiência do treinador, que conta muito, os testes específicos são primordiais.
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