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O ENADE E A Formação De Egressos Dos Cursos De Administração

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Por:   •  10/5/2013  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  629 Visualizações

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O ENADE e a Formação de Egressos dos Cursos de Administração

Reporto-me à palestra AVALIAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, proferida em 04 de dezembro de 2012 no CRA/SP-Conselho Regional de Administração de S.Paulo, pela Profª. Suzana Schwerz Funghetto, que trouxe temas polêmicos sobre critérios atuais que ao divulgar o resultado da avaliação das Instituições de Ensino Superior, que leva em consideração no ENADE 2011:

Conceito Preliminar de Curso (CPC)

CPC = a NC + b NI + c NIDD+ d NF + e NO + f NPD + g NPM + h NPR

1 - Nota dos Concluintes no Enade (NC);

2 - Nota dos Ingressantes no Enade (NI)(Não utilizado em 2011);

3 - Nota do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (NIDD);

4 - Nota de Infraestrutura (NF);

5 - Nota referente à Organização Didático-Pedagógica (NO);

6- Nota de Professores Doutores (NPD);

7 - Nota de Professores Mestres (NPM); e

8 - Nota de Professores com Regime de Dedicação Integral ou Parcial (NPR);

sendo que a ponderação foi:

a) 55% do Desempenho dos Estudantes

b) 15% da Infraestrutura/Organização Didático-Pedagógica

c) 30%do Corpo Docente

Apresentaram a seguinte distribuição, em 2011 foram avaliados 8.665 cursos que compõem 7.576 Unidades de Cálculo das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como os cursos dos eixos tecnológicos de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial, pertencentes a 1.387 Instituições de Educação Superior.

Fonte: http://portal.inep.gov.br acesso em 09/dez/2012

Desta forma, algumas instituições com Conceito 5 utilizem-se de divulgação na mídia de que têm diferencial "superior" às demais instituições, ou seja como mencionei na fase de perguntas como "marketear o resultado", pois além daqueles já mencionados pelos participantes, mas não vejo relevância quando tratou-se de dar ênfase a aspectos regionais no ENADE. Por outra feita, gostaria de apresentar sugestão de que em Administração temos os enfoques macro visionais em Finanças, Marketing, Recursos Humanos e Produção, ou seja, considerar conhecimentos gerais que todo Administrador deve conhecer, pelo menos, no que se refere a conceitos gerais.

Para incluir características regionais, penso que seria válido nos aspectos psicossociais, onde ai sim encontramos temas específicos e/ou regionais que poderiam ser explorados, mas como dei o enfoque da globalização na pergunta que fiz: "Como evitar a utilização com visão minúscula de marketear, como fazem as Uni-Isso ou Uni-Aquilo que têm conceito A ou Nota 5, ou têm 100% de Doutores e Mestres e outros fatores, para verificar como estamos em relação aos países do hemisfério norte no nível educacional, inclusive evitar evasão de Doutores e Mestres brasileiros que não ficam no Brasil, bem como aspectos relacionados ao Apagão de Mão de Obra que daí decorre?"

Outro ponto a destacar é que estive no Chile, entre 21 e 23/Nov/2012 no XXVIII ENEFA na Universidade de Talca(cidade 300 km. ao sul do Chile), onde apresentei trabalho LIMITE DE CRÉDITO: Um Estudio Empírico, sendo que em uma das plenárias que tratava do tema "Como Orientar Alunos a Escrever Trabalhos Científicos", apresentei minha angústia anterior, qual seja a de fazer com que os alunos adquiram o gosto pela leitura, para assim facilitar a tarefa de escrever artigos científicos. Minha surpresa foi que os professores presentes(além do único Brasileiro, Chilenos, Peruanos, Bolivianos, Colombianos e Venezuelanos) também disseram que com eles se dá o mesmo. Outro ponto que levantei foi a frequência que encontro de trabalhos em grupo a "lei do menor esfôrço", ou seja, Ctrl – C e Ctrl – V(diga-se de passagem que existe Dissertação de 2008 sobre o tema CTRL+C CTRL+V: O "Release" nos Jornais Pernambucanos, disponível em http://bocc.ubi.pt/pag/santana-adriana-jornais-pernambucanos.pdf.) Mesmo avisando que para mim é inaceitável a cópia, alguns alunos tentam me ludibriar, mas já aviso que ao invés de 0(Zero) dou 0,25 (vinte e cinco centésimos) "pela tinta e capa", com todo o sarcasmo possível. Também manifestei uma tentativa de auto-plágio, observado ao ser convidado a ser blind reviewer e a revista informou que deixaria para tomar a decisão a respeito da necessidade de ineditismo da publicação, quando apontei que o texto não era inédito.

Lembro um debate acalorado ao devolver trabalho, neste semestre com vários trechos obtidos da Internet e também dei nota 0,25 e os alunos não ficaram satisfeitos e queriam que reconsiderasse, mas ponderava que deveriam utilizar os textos obtidos como ponto de partida e não como trabalho final, ao que uma aluna retruca:

- Então professor seria preferível inventar uma estória a copiar trechos da internet?

Ao que, depois de alguns segundos, respondi:

- Sim, prefiro uma estória inventada do que um trabalho copiado da internet.

Agora, depois de refletir bem, chego à conclusão de que dei a resposta foi correta, pois ao inventar uma estória, os alunos têm que realizar trabalho interno e fazer um trabalho criativo de dar uma lógica às ponderações apresentadas.

Desta forma, julgo importante que nós professores devemos incutir nos alunos a necessidade de leitura e interpretação das perguntas, pois no processo preparatório para participar, não só no ENADE como em processos seletivos. Esta proposta diz respeito à participação na correção de testes simulados do ENADE

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