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DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS DE 6 Á 10 ANOS E MULTIESPORTES NA ESTAÇÃO CONHECIMENTO: UMA RELAÇÃO POSSIVEL?

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.778 Palavras (12 Páginas)  •  639 Visualizações

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FUNDAÇÃO VALE – ESTAÇÃO CONHECIMENTO “PROJETO BRASIL VALE OURO”.

MANUZA CONCEIÇÃO LARA FALLETI

DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS DE 6 Á 10 ANOS E MULTIESPORTES NA ESTAÇÃO CONHECIMENTO: UMA RELAÇÃO POSSIVEL?

BRUMADINHO

2017

        

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Análise transacional da causa no desenvolvimento motor        7

Figura 2 - Modelo de Desenvolvimento Motor durante o Ciclo da Vida de Gallahue        8

Figura 3 - Modelo de Desenvolvimento de Gallahue (Ampulheta)        9


        SUMÁRIO

OBJETIVO GERAL        4

OBJETIVOS ESPECIFICOS        4

JUSTIFICATIVA        4

1.        INTRODUCAO        5

2.        REFERENCIAL TEÓRICO        6

2.1.        HABILIDADE E O DESENVOLVIMENTO MOTOR E O MULTIESPORTE NA ESTAÇÃO CONHECIMENTO        10

3.        CONCLUSÃO        13

4.        REFERENCIAS        15


OBJETIVO GERAL

Abordar o Desenvolvimento Motor na faixa etária de 6 à 10 anos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS         

- Identificar as fases do Desenvolvimento Motor.

- Relacionar as fases com os níveis de desenvolvimento motor dos alunos da modalidade Multiesporte no Projeto Estação Conhecimento.

JUSTIFICATIVA

Visou ser investigada esta temática devido aos desafios encontrados em campo, de forma de refletir para uma melhoria em longo prazo na metodologia das atividades ministradas para os alunos do Ensino Fundamental.

  1. INTRODUCAO      

Os alunos do ensino fundamental fazem parte de um universo a ser estudado continuamente, pois apresentam-se em diferentes estágios de desenvolvimento, nos quais são levados em conta fatores físicos, emocionais e sociais que são decorrentes do próprio processo de desenvolvimento e que podem interferir na forma como o movimento se desenvolve no indivíduo.

Sabe-se que os movimentos são de grande importância para o desenvolvimento do ser humano, pois é através deles que o ser humano interage com o meio ambiente, sendo também de grande contribuição biológica para o organismo, por permitir a realização das ações que irão solucionar os problemas motores (CONNOLY, 1977 apud GALLARDO, 2000).

Para Gallahue e Ozmun (2005) com o estudo do desenvolvimento motor, pode-se ganhar muito com esse aprendizado em todas as idades, sendo este desenvolvimento como um processo que dura toda a vida, incluindo todos os aspectos do comportamento humano.

Conforme Vieira (2004) é nas primeiras quatro séries do ensino fundamental, que o movimento visa alicerçar as habilidades motoras básicas, que devem ser organizadas com o propósito de contribuir para a constituição de estruturas motoras mais complexas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997), propõem para os anos iniciais do ensino fundamental, além do simples deslocamento do corpo no espaço, diferentes possibilidades corporais como: danças, brincadeiras, jogos, esportes e outras, a fim de se formar uma verdadeira cultura corporal de movimentos.

Segundo Bee (1996) as atividades culturais de movimento com finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde são fundamentais no ensino escolar.

Diversos autores, como Pellegrini (1998), Tani (1988), Vieira (2004), consideram que, nos primeiros anos da educação infantil (pré-escola) e nas primeiras séries do ensino fundamental com crianças de 6 a 10 anos, a atividade motora é muito importante. Para eles, as brincadeiras de correr como o pega-pega, brincar de roda como o "lenço atrás", pular corda, andar de bicicleta, malabarismo com duas ou três bolas, constitui relações com outras pessoas, com os objetos e com o meio ambiente à sua volta.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

A maioria das habilidades motoras fundamentais tem potencial para estar bem definida no início desse período. As atividades que envolvem os olhos e os membros desenvolvem-se lentamente. Atividades como rebater ou arremessar bolas requerem considerável prática para seu domínio. De modo geral, os mecanismos perceptivo-visuais estão totalmente estabelecidos ao final desse estágio (GALLAHUE & OZMUZ, 2001). O repertório motor vai se estabelecendo a partir das atividades que a criança realiza. Além disso, a prática de habilidades motoras é um fator muito importante para a integração da percepção com a ação. Se neste período da vida a criança não tiver oportunidade de prática, instrução e encorajamento, ela não vai adquirir os mecanismos básicos para a execução de tarefas motoras como, por exemplo, identificar os estímulos relevantes para a ação eficiente, a estrutura temporal da tarefa e o padrão motor adequado.

Com relação às habilidades motoras fundamentais, para Gallahue e Ozmuz (2001) a maioria das crianças possui um potencial desenvolvimental para estar no estágio maduro por volta da idade de 6 anos. No entanto, há evidências de estudos realizados em nosso laboratório (FORTI et al, 1992; FANTUCCI et al, 1992; PELLEGRINI & DOIMO, 1989; CAVALLARO, 1985; PELLEGRINI, 1985 citado por PELLEGRINI, et al. 2003) de que isto não ocorre em nosso meio. A conquista real dependerá da interação das restrições impostas pela tarefa, organismo e ambiente no curso do desenvolvimento motor.

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