Diabetes e A vida das Pessoas Sedentárias
Por: itachi_364 • 6/6/2016 • Monografia • 4.048 Palavras (17 Páginas) • 415 Visualizações
Resumo
A vida das pessoas sedentárias, o estilo, hábitos, falta de tempo, má alimentação, e a obesidade são fatores que vem crescendo assustadoramente o índice do diabetes tipo II.
Atividade física é muito importante para o tratamento do paciente portador do diabetes tipo II, as pessoas que moram na periferia ou em bairros isolados que dependem única e exclusivamente das AMAS (SUS) em seus municípios, onde o educador físico não faz parte da equipe, como este paciente encontrará orientações e como realizar parte do seu tratamento, já que nenhum médico pode prescrever, uma atividade física ao individuo?
A função do Educador Físico é avaliar as condições destes pacientes, fazer uma anaminese, elaborar um programa de atividades acessíveis ao grupo e assim realizar o seu trabalho de forma permanente e eficaz, visando sempre à melhoria da qualidade de vida.
Em 1994 foi criado o PSF (Programa Saúde da Família), que é importantíssimo para os mais necessitados que certamente procuram o atendimento por não possuir recursos para custear a consulta e o tratamento na rede privada. Se o indivíduo vai ao médico e fica diagnosticado o quadro do diabetes tipo II e recomenda-se como forma de controle da doença, a prática de uma atividade física, o paciente logo pensa em uma academia, achando que somente lá é possível realizar essa atividade, e como não tem recursos financeiros acaba não realizando parte do seu tratamento. Mas se existisse um Educador Físico nestas unidades de saúde, certamente o seu tratamento seria mais proveitoso, os custos para os órgãos que cuidam da saúde diminuiriam visivelmente e reduziram os índices de internações, medicamentos e complicações causados pela doença.
INDICE/SUMARIO
INTRODUÇÃO
1. PROBLEMATICA
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
4. DIABETES MELLITUS
4.1. O diabetes
4.1.1. Tipos
4.2. Diabetes Tipo II
5. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO
5.1. O diagnostico é feito através da mensuração da glicemia.
5.2. Sintomas do Diabetes Mellitus
6. TRATAMENTO: COMO DEVER SER FEITO?
6.1. Atividade Física
7. QUEM ESTÁ SOB O RISCO DE DESENVOLVER A DIABETES TIPO II
7.1. Diabetes pode ser prevenida
7.2. O profissional de Educação Física
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
Os profissionais de Educação física podem atuar tanto na saúde, quanto na doença, visando sempre à promoção da qualidade de vida e o bem estar das pessoas.
Quando ouvimos falar em Educação Física, logo nos vem em mente à figura de uma pessoa forte, saudável, praticando musculação. E essa maneira de pensar, de achar que a área só esta restrita a escola e a academia está cada vez mais sendo deixado para trás.
Com as mais variadas mudanças de vida, o estresse causado por diversas situações, o sedentarismo, é comum ouvimos falar das doenças crônico-degenerativas, ou seja, doença que não tem cura e sim controle e que aos poucos sua tendência é ir se agravando se não possui os devidos cuidados.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de diabéticos irá aumentar dos atuais 285 milhões (em 2010) para 435 milhões até 2030 no mundo (BAZOTTE, 2010). Essas estimativas indicam um número absurdo de casos de DM, caracterizando essa doença como extremamente preocupante para a população mundial. Uma doença que em seu tipo mais comum que é o diabetes tipo II, tem uma forte ligação com o sedentarismo e a obesidade, a falta de atividade física em conjunto com os modos alimentares ricos em açucares e gorduras leva o individuo a atingir um excesso de peso, assim, abrindo as portas para diversas doenças.
Os exercícios físicos são importantes para o controle da glicemia. Nesta abordagem com portadores do diabetes tipo II (BARBOSA, 2013), o que foi observado é que os médicos das unidades de saúde do município realizam a consulta em um curto espaço de tempo, assim deixando o paciente a desejar. Pois, o dialogo é restrito, o esclarecimento é insuficiente e ainda estes profissionais invadem nossa área indicando “caminhadas”, mas não tendo nenhuma noção de intensidade, frequência e se aquela atividade é ou não aceita pelo individuo. Esta situação não existiria se o educador físico fizesse parte dessa equipe com sua pratica, técnica, e vivencia somente acrescentaria e tornaria o trabalho mais completo.
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1. PROBLEMATICA
A visão de grande parte da população ao ver o Educador Físico é logo imaginar, corpos esculpidos e sarados, e não tendo a sensibilidade de um olhar clinico, quando se refere a alguma patologia onde esse profissional possa ajudar na melhoria e na qualidade de vida deste indivíduo. Na Diabetes o paciente que é diagnosticado com tal patologia é orientado por um Médico a mudar totalmente sua rotina de vida para uma melhoria, logo indicando profissionais que também atuam na área de saúde tais como: Nutricionista, Endocrinologista e o Educador físico. O Endocrinologista e o Nutricionista são mais acessíveis no SUS onde o indivíduo de baixa renda que mora na periferia tem acesso, já o Educador Físico que é de extrema importância na atuação junto com esses profissionais citados, tem pouco espaço no SUS .
2. OBJETIVO
Verificar se as UBS da zona oeste e norte fazem encaminhamento ou se tem programas de atividades físicas para indivíduos com diabetes.
Detectar entre os pacientes portadores do diabetes tipo 2, quantos praticam atividade física.
Mostrar a importância da atividade física regular, no controle da glicemia.
Mostrar a importância de um educador físico em uma equipe multidisciplinar, e qual seriam o seu papel.
3. METODOLOGIA
Esse trabalho será feito por uma pesquisa de campo, visitando as UBS da zona norte e oeste, nosso grupo ira se dividir em três, sendo que ficara dois na zona norte e um na zona oeste, utilizaremos pranchetas com questionário, celulares para fazer fotografias, faremos a pesquisa em três dias tentando alcançar maior numero de postos de saúde. Essa região foi escolhida por que é a região que residimos e que provavelmente iremos atuar, iremos visitar algumas UBS dessas duas regiões, entrevistaremos tanto os diretores das UBS, quanto os pacientes que a frequentam e depois de uma triagem vamos verificar quais pacientes tem a patologia. Essa pesquisa será feita com as seguintes questões aos pacientes: 1.Nome do paciente? 2.Quantos anos tem? 3.Se tem algum tipo de doença? 4.Possui algum familiar com diabetes? 5.Se é praticante de atividade física?
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