O MINI VOLEIBOL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

DISCIPLINA DE VOLEIBOL I

PROFESSOR : Renato

 S. Rochefort


MINI VOLEIBOL

        Baacke (1973) diz que o voleibol está entre os esportes que são mais populares no mundo. Entretanto, para seu desenvolvimento futuro, é necessário e fundamental que um grande número de crianças sejam levadas a praticá-lo. Estas crianças aumentarão o número de atletas aptos para o jogo. Tudo isto será válido, se elas tiverem oportunidade de participar de um jogo que se assemelhe o máximo possível ao voleibol.

        Diz também que é muito importante a criação de técnicas para ensinar. Como se sabe, a criança aprende com grande facilidade, o que é mais importante no jogo, ou seja, os fundamentos.

        Se as crianças aprendem as técnicas do voleibol, terão necessidade de praticá-lo freqüentemente, e segundo Baacke (1973), num jogo normal de seis contra seis, o número de vezes que a criança toca na bola durante o jogo não é o suficiente para o seu desenvolvimento. O nível de conhecimento e de habilidades não é suficientemente grande para dar continuidade ao jogo. As jogadas terminarão rapidamente, aborrecendo os praticantes. O segundo ponto é o de que as crianças querem jogar rapidamente.

        O mini voleibol oferece a solução para este problema. É jogado por duas equipes compostas por quatro jogadores cada, e de acordo com as regras especialmente adaptadas às capacidades e necessidades das crianças, dentro da faixa etária de 09 a 11 anos. Por esta razão, o mini voleibol promove uma sólida base para uma futura passagem para o voleibol regular, uma vez atingida a idade necessária.

        O mini voleibol pode ser definido como o resultado da adaptação do voleibol, às necessidades das crianças, em conformidade com princípios didáticos. É, sem dúvida, a melhor maneira  de se introduzir o jogo, e de aprender os fundamentos básicos do jogo. Por suas peculiaridades, a criança toca na bola muitas vezes, e as distâncias que terá que cobrir serão menores, mais adequadas ao seu grau de possibilidades.

        Baacke (1972) diz que é muito mais fácil aprender primeiro o mini voleibol do que voleibol regular.

        O mini voleibol deve ser iniciado com a formação de três jogadores em quadra, para depois passar para a formação de quatro contra quatro. A explicação para esta opção é simples: como trata-se de uma introdução, o número de participações reais de contato com a bola é muito importante. No jogo de três contra três, garante-se, com quase total precisão que cada jogador, em cada seqüência de jogo (rally)  tocará pelo menos uma vez na bola.

ARMAÇÃO BÁSICA :
A- jogador de defesa
B- jogador de ataque direita
C- jogador de ataque esquerda


        Na forma de jogo, quatro contra quatro, você poderá adotar formações variadas, de acordo com as características de seus alunos ou jogadores. Se a intenção for um caráter mais didático - pedagógico do que competitivo, opte por uma armação básica que possa propiciar aos iniciantes facilidade na execução das ações do jogo, nas mais diversas situações.

ARMAÇÃO BÁSICA
A e B - jogadores da rede
C e D - jogadores da defesa

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