TRABALHO DE ED.FISICA
Por: Kill Zone • 10/5/2017 • Trabalho acadêmico • 3.258 Palavras (14 Páginas) • 729 Visualizações
ESCOLA ESTUDUAL MARIO SPINELLI
MARCO AURÉLIO STOCK ROCHA
GINÁSTICA RÍTMICA
SORRISO - MT
05 - 2017
MARCO AURÉLIO STOCK ROCHA
GINÁSTICA RÍTMICA
Trabalho apresentado ao professor
Guilherme
da disciplina
educação física
turno integral da serie do
Ensino Médio, turma 3ºC
Escola Estadual Mario Spinelli
Sorriso – 08/05/2017
Sumario
- Introdução pg.4
- Desenvolvimento pg.5
- Conclusão pg.12
- Referência pg.13
1-INTRODUÇÂO 4
Nessa pesquisa conheceremos sobre a Ginastica rítmica, conheceremos sobre o historia e evolução, os aparelho usados, os ginastas, a federação internacional, os regulamentos geral e as principais equipes e nações.
História e evolução 5
Os primeiros estudos sobre a ginástica rítmica, bem como das demais modalidades, foram esboçados pelo pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que, enquanto estudava sobre o papel da ginástica na educação física, descreveu seu desenvolvimento técnico e prático na educação infantil. Mais adiante, Guts Muths, tido um dos pioneiros da ginástica em si voltada para o fortalecimento do indivíduo, a voltou também para a saúde. No entanto, apenas no século seguinte, o XIX, a modalidade realmente começou a se enraizar. François Delsarte, foi o primeiro a lançar suas ideias a respeito da expressão de sentimentos pelos movimentos corporais. Mais tarde, Émile Jaques-Dalcroze iniciou a prática de exercícios rítmicos como meio de desenvolvimento da sensibilidade musical através dos movimentos do corpo, o que funcionou como uma espécie de continuidade do trabalho primeiro. Desenvolveu ainda estudos dos quais obteve como resultado a relação harmônica dos movimentos com o equilíbrio e os estados do sistema nervoso central, chamados de sentimentos, o que gerou grande influência na formação das escolas de dança e um gradativo desempenho na educação física, pois esta ganhava um novo olhar e uma nova ramificação. Em seguida, um aluno de Dalcroze, Rudolf Bode, melhorou os movimentos, os deixando mais naturais e integrais, também com o intuito de demonstrar, por intermédio dos movimentos, os estados emocionais do praticante. A isso, somou a utilização de aparelhos com o objetivo de ornamentar a apresentação e as característica femininas, estabeleceu os princípios básicos da ginástica rítmica, seguidos ainda hoje, e tornou-se com isso o pai da modalidade.Suas teorias fundamentaram-se na contração e no relaxamento, as essências do movimento humano e do ritmo corporal, além de explorar as direções e planos em todas as suas possibilidades, que constituem a base da variação dos deslocamentos na ginástica rítmica atual. Introduziu ainda a expressão, marca desta ginástica, e o trabalho em grupos, que destaca a harmonia entre as participantes. Prioritariamente um esporte feminino, a ginástica rítmica ganhou uma versão masculina desenvolvida no Japão durante os anos de 1970. Enquanto na versão feminina valoriza-se a beleza da graciosidade e a sutileza dos movimentos harmônicos envoltos pela música, a modalidade masculina exalta força e resistência combinando a ginástica tradicional feminina com a arte marcial do wushu. Os homens competem em grupos de seis atletas sem aparelhos e em uma apresentação que se assemelha ao aparelho solo da ginástica artística masculina. Entre os elementos exigidos estão o equilíbrio, de obrigatoriedade também feminina, os saltos verticais e a formação de correntes, como elos.
Os Ginastas 6
O porte físico de uma atleta da ginástica rítmica é mais esguio que de uma ginasta artística, geralmente muito baixa e forte. Como não necessitam apenas de força para passarem por suas rotinas, as rítmicas apresentam-se com uma estrutura física mais magra e menos definida. Em comum, as ginastas possuem uma maturação óssea tardia, em geral aos dezoito anos, o que demonstra uma compensação do atraso ocorrido entre os treze e os quinze anos, fase esta em que as atletas se preparam para entrar em grandes competições bem no auge de suas formas físicas e de equilíbrio.
Caracterizada por alto grau de exigência coordenativa das atletas, esta modalidade tem na simetria e na bilateralidade, princípios fundamentais para uma boa execução, além de uma elegância e beleza destacáveis. Por se tratar de uma prática de alta dificuldade técnica, cujo alto nível é atingido em idade jovem, é necessário que se inicie os treinamentos o mais cedo que se puder, como acontece no caso de sua antecessora, a ginástica artística. Como treinamento, o ideal é que a modalidade seja praticada a partir dos seis anos, pois as meninas possuem um potencial de desenvolvimento capaz de ser sustentado no estágio amadurecido da maior parte das habilidades motoras fundamentais, isto é, entre os quinze e vinte anos de idade. A introdução de aparelhos deve ser feita de forma gradual para que a criança se adapte às características de cada um deles. Nesta prática ginástica deve-se desenvolver ainda as seguintes habilidades: força, energia, flexibilidade, agilidade, destreza e resistência, para que atinja grau técnico rítmico, isto é, para que seja capaz de mostrar vigor, graça e harmonia dos movimentos em apresentação.
De um modo geral, a ginástica rítmica possui três características a serem trabalhadas pelas praticantes: os movimentos corporais, o manuseio de aparatos e o acompanhamento musical. Esses três elementos juntos, formam a unidade que fundamenta esta modalidade. Na prática, seu treinamento baseia-se no comando direto, que visa a repetição das tarefas, e no ensino-aprendizagem, através do qual a ginasta conheceria e identificaria a lógica de seu movimento. Como preparação, a ginasta tem os exercícios físicos iniciados na infância, para favorecer seu crescimento e também sua interação social, bem como aprimorar sua coordenação motora, além do prazer e do estímulo advindos da prática. Tal preparação é feita visando o futuro, no qual a atleta terá sua aptidão física melhorada e usufruirá de experiências surgidas através do convívio em equipe, bem como uma estruturação psicológica maior, ao ter de se deparar com situações opositoras, como a vitória e a derrota. Ao contrário do que pode pensar o treinamento físico só se torna prejudicial quando mal acompanhado e aliado a uma má alimentação.
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