Texto Dissertativo de o Por que de se estudar história da Educação Física?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FIOSETRAPIA – FAEFI

Docente: Profª Drª Marina Ferreira de Souza Antunes

Discente: Weny Alves da Silva

Por que estudar história da Educação Física?

Na pré-história, a Educação Física encontrava-se na vida do homem primitivo, de acordo com a visão filosófica. Durante seu processo de desenvolvimento humano, via-se a necessidade de sobreviver, devido a isso, o homem deveria correr, saltar, arremessar e lutar para ter o seu sustento. Além disso, a ciência e a arte tiveram importantes papéis no desenvolvimento da Educação Física.

Para a filosofia, tivemos Aristóteles que aborda a seguinte teoria: o prazer completo aperfeiçoa, ou seja, através do prazer buscamos práticas perfeitas e completas. Diante disso, acredito que as atividades físicas estimulam o processo de aprendizagem, de modo que, os indivíduos criam métodos para atingir o seu objetivo com excelência. Portanto, quando somos estimulados a buscar a perfeição, a Educação Física, no ponto de vista filosófico, ela transforma o ser humano.

Além disso, a ciência contribuiu para progresso de modo técnico e biológico, através de pesquisas comparativos durante a história da Educação Física.        Em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos, quando os senhores analisam a saída dos corredores de 100 metros, vão encontrá-los nesta posição, aguardando o tiro de partida e o tempo, então, foi de 12 segundos. Havia alguma forma para melhorar o rendimento deste tempo. E os cientistas observaram que a velocidade do homem através dos milênios não tinha diminuído, nem aumentado. Que aquele déficit poderia ser melhorado de tempo se nós abreviássemos o lançamento do atleta na sua velocidade inicial. E, então, houve necessidade de se criar o ponto de apoio para o pé que impulsionava o corpo. (MARINHO, 2005)

Porém, ainda que, a ciência tenha trazido aspectos positivos para a prática de atividades desportivas, venho dizer sobre as próteses. Algumas próteses de corrida possui uma tecnologia que aumenta o rendimento do atleta. Por exemplo, o atleta Oscar Pistorius, queria ser o primeiro corredor amputado a competir nas Olimpíadas e fez com que representantes internacionais do atletismo analisem se a tecnologia das próteses daria a ele uma vantagem injusta sobre os velocistas que correm com as pernas naturais. Porém, especialistas afirmam que houve estudos científicos apenas limitados sobre a biomecânica de corredores amputados, sobretudo os que perderam ambas as pernas. E como Pistorius perdeu as pernas quando era criança, sua velocidade em pernas de fibra de carbono não pode ser comparada à sua velocidade em pernas naturais. (Times, 2007). Portanto, a evolução da ciência possui aspectos positivos e negativos, no âmbito da Educação Física, logo alguns casos possuem restrição.

Outra concepção importante para a história da Educação Física é a arte, que está relacionada com a dança, o teatro, e a música. Para cada tópico, Inezil cita um individuo trabalhou com a arte. Retrata que a Educação Física é uma linguagem, que se expressa verbalmente e corporalmente. Para a dança, Noverre diz que o bailarino deve se libertar, realizar movimentos de acordo com seu sentimento, impedir que impõem em si. Já no teatro, Delsarte, aborda a concepção de acabar com as máscaras utilizadas no teatro grego, pois transmitiam falsas emoções. E na música, Dalcroze utiliza a expressão corporal, por meio de gestos, como um método de marcar os compassos na música. Através disso, nasce a Ginastica Feminina Moderna que também se dá por expressão corporal.

A linguagem, diz muito sobre as pessoas, tanto verbal quanto corporal. Na Educação Física, acredito que as duas linguagens podem se relacionar, tanto para transmitir conhecimento, quanto intervir em algumas situações. Por exemplo, ao ver um estudante utilizando gestos ofensivos durante uma aula de educação física, posso aborda-lo verbalmente, de modo que, eu entenda o sentimento daquele estudante e intervir de acordo com as circunstâncias. Portanto, a linguagem na educação física é fundamental para perceber como os indivíduos se comporta, através do seu corpo.

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