A Lesão Celular Cerebral Por Hipóxia
Por: Joyce Ramos • 4/11/2023 • Trabalho acadêmico • 1.263 Palavras (6 Páginas) • 68 Visualizações
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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
GABRIELLY ROCHA DA SILVA BRITO 0064027
JOYCE DA SILVA RAMOS 0055423
ROGÉRIO OLIVEIRA DOS SANTOS 0068440
WILLIAM SILVA DE LIMA 0058416
LESÃO CELULAR CEREBRAL POR HIPÓXIA
NOVA IGUAÇU,2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 2
2 DESENVOLVIMENTO 3
3 CONCLUSÃO 4
REFERÊNCIAS 5
1 INTRODUÇÃO
A lesão celular ocorre quando a célula está submetida a um estresse excessivo e não consegue se adaptar fisiologicamente, quando está exposta a agentes nocivos, ou quando ocorrem anormalidades prejudiciais.
As lesões celulares podem ser reversíveis ou irreversíveis.
Lesão celular reversível: célula agredida pelo estímulo nocivo, tendo alterações funcionais e morfológicas, mantendo -se viva e recuperando -se quando o estímulo nocivo é retirado.
Lesão celular irreversível: célula incapaz de se recuperar depois de cessada a agressão até a morte celular.
HIPÓXIA
Deficiência de oxigênio, causando lesão celular pela redução da respiração aeróbica oxidativa. A hipóxia é uma causa extremamente importante e comum de lesão e morte celular. Ela pode ser causada por uma interrupção do fluxo sanguíneo, por dificuldades na oxigenação do sangue ou por diminuição da capacidade de transporte de O² no sangue. Refere- se a qualquer estado que existe uma redução do oxigênio disponível. Células se adaptam mudando sua maneira de usar energia.
A ATP passa a ser consumida sobretudo nas atividades de bombas iônicas e nas sínteses celulares. A redução de ATP está frequentemente associada à hipóxia.
A hipóxia cerebral é uma forma de deficiência de oxigênio que afeta e ocorre quando o cérebro não recebe oxigênio suficiente, apesar do sangue ainda fluir. Quando o fornecimento de oxigênio é completamente interrompido, ocorre que é conhecido como anóxia cerebral.
Existem várias causas de hipóxia cerebral: incluem afogamento, asfixia, parada cardíaca e acidente vascular cerebral.
O cérebro precisa de oxigênio para utilizar a glicose, sua principal fonte de energia. Se o fornecimento de oxigênio for interrompido, a consciência será perdida em 15 segundos e os danos cerebrais começarão a ocorrer após cerca de quatro minutos sem oxigênio.
EFEITOS INICIAIS
Os efeitos da hipóxia cerebral podem variar desde sintomas leves de curto prazo, como tonturas ou dificuldade de concentração, até problemas graves de longo prazo, incluindo deficiência de visão, fala e memória.
Hipóxia cerebral leve
Dificuldade de concentração, atenção, coordenação e memória de curto prazo, podendo ser efeitos muito pouco perceptíveis a princípio. Podendo haver dor de cabeça, tontura, aumento da frequência respiratória, campo de visão restrito, dormência ou sensação de formigamento e sudorese.
Hipóxia cerebral grave
Efeitos como confusão, agitação ou sonolência, juntamente com cianose (uma tonalidade azulada na pele que reflete a diminuição do teor de oxigênio no sangue) que geralmente é mais evidente ao redor dos lábios, boca e pontas dos dedos.
Pode haver breves espasmos de membros e convulsões, ambos resultantes dos efeitos prejudiciais da privação de oxigênio no cérebro, se o fluxo de oxigênio não for restaurado, isso resultará em inconsciência e, na pior das hipóteses, em coma.
Por terem uma grande demanda por energia, as células nervosas do cérebro são particularmente sensíveis à falta de oxigênio. Embora a falta dela possa causar danos a praticamente todas as células do cérebro, algumas áreas são mais vulneráveis que outras.
O córtex cerebral (especialmente os lobos parietais e os lobos occipitais), o hipocampo (muito importante na memória), os gânglios da base, e o cerebelo (ambos associados ao controle do movimento) são particularmente sensíveis à falta de oxigênio.
2 DESENVOLVIMENTO
CAUSAS
A hipóxia cerebral pode ocorrer em duas formas em duas situações distintas: (1) se o fluxo sanguíneo permanece normal ou (2) se o fluxo sanguíneo for bloqueado por algum motivo. Nesse último caso, fala-se em isquemia cerebral ou encefalopatia hipóxico – isquêmica.
No primeiro caso, isso pode ocorrer quando uma pessoa está se afogando, engasgando, sufocando ou com parada cardíaca. Lesão cerebral é outra causa também possível de hipóxia cerebral.
Na segunda hipótese, um acidente vascular cerebral, uma parada cardíaca ou batimentos cardíacos irregulares podem impedir que o oxigênio e os nutrientes sejam transportados até cérebro.
Outras causas da privação de oxigênio para o cérebro incluem hipotensão arterial, complicações anestésicas durante cirurgia, asfixia, envenenamento por monóxido de carbono ou de fumaça, deslocar-se a grandes altitudes (acima de 2.400 metros), estrangulamento e outros quadros clínicos que dificultem a respiração.
MECANISMO FISIOLÓGICO
Uma deficiência de oxigênio para o cérebro pode ocorrer em quatro situações diversas:
- O abastecimento de oxigênio no ambiente é limitado. Este é um risco enfrentado, por exemplo, por alpinistas, mergulhadores e aviadores.
- O nível do oxigênio é suficiente, mas o tecido cerebral não pode metaboliza-lo. Um exemplo é o envenenamento por cianureto.
- Há um nível inadequado de oxigênio no sangue, mesmo que os níveis ambientais sejam suficientes. Isso inclui a anemia e o envenenamento por monóxido de carbono.
- Circulação sanguínea inadequada e/ou insuficiente no cérebro. Isto é visto no ataque cardíaco e na parada cardíaca.
DIAGNÓSTICO
Pode ser feito a partir dos sintomas e com base no histórico médico e no exame físico do paciente. Os exames complementares podem incluir exames de sangue, incluindo gasometria arterial e níveis químicos no sangue, angiografia do cérebro, ressonância magnética, tomografia computadorizada da cabeça, ecocardiograma, eletrocardiograma e eletroencefalograma, potenciais evocados, um teste para determinar se certas sensações, como visão e tato, chegam ao cérebro.
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