A Monografia
Por: Junior Teixeira de Brito • 1/4/2021 • Monografia • 1.849 Palavras (8 Páginas) • 157 Visualizações
Centro universitário UDF
Escola de Saúde[pic 1]
Curso de Enfermagem
Sarah Priscila Farías Monteiro – 15559653
Josiane Alves Ricardo – 15643531
Simone Aparecida Moreira dos Santos de Paula - 18325980
Orientador:
AUTONOMIA DO ENFERMEIRO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Palavras Chave: Autonomia. Enfermagem. Urgência. Emergência.
INTRODUÇÃO
O trabalho do enfermeiro nos serviços de urgência e emergência é cada dia mais dinâmico, sendo necessária à atualização das capacidades profissionais para que seja possível compreender a dinâmica do processo de trabalho.
Para compreender a dinâmica do trabalho de urgência e emergência, é preciso definir os aspectos que caracterizam as duas situações, sendo a urgência uma ocorrência imprevista, que pode ou não acarretar riscos a vida, necessitando de assistência imediata. Já na emergência é a ocorrência sofrimento intenso e de risco iminente a vida. Nas emergências além do cuidado imediato, necessita-se de agilidade, trabalho em equipe e facilidade de comunicação entre todos os envolvidos do processo do cuidado.
O enfermeiro no serviço de urgência e emergência necessita ser um profissional atento aos sinais e sintomas de alerta a riscos a vida do cliente, capacitado para as mais diversas situações, além de ter um perfil de liderança, fazendo com que toda sua equipe de trabalho consiga realizar as atividades de forma semelhante e eficaz, em qualquer turno de trabalho. Esse é um grande diferencial dos trabalhadores desta área em especifico, pois a equipe tendo autonomia de trabalho e uma liderança capacitada para compreender os desafios diários da profissão, tornam o ambiente mais dinâmico e resolutivo (Maurício, 2017).
No Brasil, a assistência terciária, como em emergências hospitalares, são ambientes preparados para atender pacientes com as mais diversas enfermidades, inclusive com risco potencial de morte, e são caracterizados como locais de referência para estes tipos de casos (Rodrigues, 2013).
Uma das grandes necessidades da atualidade para a enfermagem brasileira, trata-se das formas de trabalho empregadas neste tipo de ambiente. Pois em se tratar de um local com várias especialidades, nada mais justo que cada profissional, dentro de suas capacitações, possa ter autonomia de trabalho sobre a situação clinica de seu paciente. Isso quer dizer que, a partir da autonomia de trabalho, é possível a realização de um trabalho em equipe, primando por um atendimento multidisciplinar de qualidade.
Segundo Mauricio et al (2017), o exercício da autonomia é um fator diferenciador do atendimento nas instituições de saúde, pois a partir das relações profissionais, o modelo de prestação de cuidado e gestão podem ser aprimorados, principalmente no que tange a qualidade dos serviços oferecidos.
Dessa forma, é importante pensar que a pratica profissional da enfermagem se baseia em um modelo estrutural, com processos de cuidados que instrumentalizam este profissional a realizar a prestação de cuidados de modo individual. Toda essa estrutura é dividida a partir de sistemas, como gestão, prestação de cuidados, valores profissionais e éticos, relacionamento interprofissional e remuneração/recompensa pelo trabalho.
Segundo o Ministério da Saúde (2013) as ações de urgência e emergência nos serviços de saúde devem se organizar para que seu funcionamento seja integrador, com foco em unificar o atendimento, com foco no trabalho multidisciplinar, visando atender as necessidades da população em acordo com as condições oferecidas por aquela região.
JUSTIFICATIVA
O presente estudo se justifica pela necessidade de conhecimento na área de atuação das emergências das unidades brasileiras, não apenas nas atribuições técnicas, mas também nas atribuições de gestão e trabalho em equipe.
O trabalho da enfermagem é demasiadamente amplo, tendo diversas vertentes, sendo o cenário de urgência e emergência amplo e com uma demanda cada vez mais crescente.
Neste aspecto se faz necessário um aprofundamento nos estudos acerca das formas de trabalho neste cenário, além de compreender a necessidade a autonomia sobre as ações realizadas com o paciente, não apenas nos cuidados técnicos, mas na orientação, para que o paciente também alcance sua autonomia em todo seu processo de evolução de tratamento.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Reconhecer a necessidade da autonomia profissional no ambiente de urgência e emergência.
Objetivo específico
Compreender os mecanismos da autonomia profissional.
Identificar as formas realização de trabalho em equipe de forma autônoma.
Realizar orientação ao cliente de forma que o mesmo possa decidir sobre seu cuidado durante o período de estadia em ambiente de urgência e emergência.
PROBLEMA / QUESTÃO DA PESQUISA
Para que o processo de trabalho dos profissionais de enfermagem aconteça de forma efetiva, é necessária uma dinâmica de ações que exigem competência teórica, técnica, política e ética. O enfermeiro é peça fundamental no trabalho de unidades de atendimento de urgência e emergência, sendo um profissional capacitado para atuar em diferentes cenários apresentados e em diversos papeis no processo de trabalho.
As unidades de atendimento de urgência e emergência são parte importante na atenção terciária a indivíduos com comorbidades tratáveis, e muitas vezes são a porta de entrada para a detecção de patologias graves. Neste contexto o profissional de enfermagem se insere em diversos seguimentos, desde a recepção, realizando a triagem, a evolução final após a realização do tratamento.
Dentro deste panorama, se faz necessário identificar o papel deste profissional no ambiente hospitalar, verificando também além da rotina diária, a autonomia agregada ao trabalho, tendo em vista que em determinados momentos, é o profissional que estará em contato direto com o paciente, realizando seu cuidado diário, além de em casos emergenciais realizar procedimentos que necessitem de ação imediata (Silva, 2014).
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