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Anatomia dos pulmoes

Por:   •  1/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.149 Palavras (5 Páginas)  •  630 Visualizações

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OS PULMÕES

SISTEMA RESPIRATÓRIO

13/11/2014

Anatomia Humana e Fisiologia

SISTEMA RESPIRATÓRIO

A ESTRUTURA DOS PULMÕES

Os pulmões têm uma estrutura hierárquica.

  • Cada pulmão é dividido em lobos – o pulmão direito tem três lobos, o pulmão esquerdo, apenas dois – que recebe ar por meio de brônquios secundários, ou lobares.
  • Cada lobo é dividido em segmentos – 20 em todos – supridos por brônquios terciários.
  • Cada segmento então é dividido em lóbulos.

Os próprios lóbulos são formados por diversos alvéolos, aglomerados como cacho de uvas. Um grupo com vários desses aglomerados, e seus bronquíolos associados, é chamado ácino, e cada lóbulo contém três a cinco ácinos.

Embora sejam muito pequenos, os alvéolos são tão numerosos que forma a maior parte do volume pulmonar – os dois pulmões podem conter até 400 milhões de alvéolos.

Os pulmões assemelham-se a duas grandes esponjas; a maior parte do volume é formada por alvéolos, mas ao redor deles há tecido conjuntivo que sustenta e une outras estruturas. O tecido conjuntivo esponjoso pulmonar começa na raiz, ou hilo, dos pulmões, e se estende até os alvéolos, proporcionando sustentação aos vasos sanguíneos, às fibras nervosas e aos tecido do sistema imune.

É esse tecido conjuntivo que forma divisões entre os alvéolos. Da mesma forma que os brônquios, essas divisões se ramificam várias vezes, separando os pulmões em compartimentos cada vez menores.

Adivisão das seções pulmonares produz lóbulos. A grande vantagem dos lóbulos é a função independente, graças à separação por uma divisória chanada septo interlobular. Isso significa que, em caso de lesão de um lóbulos ou segmento, é possível removê-lo sem comprometer a função dos demais.

Funções das suas estruturas

Bronquíolos terminais: originam-se de bronquíolos regulares e se ramificam em bronquíolos respiratórios.

Bronquíolos respiratórios: fornecem ar diretamente para os alvéolos por meio do ducto alveolar.

Ácinos: Na extremidade da árvore brônquica estão os ácinos. Cada ácino consiste em três ou mais aglormerados de alvéolos – os locais onde em que o ar entra em contato com o sangue.

Alvéolos: pequena esfera oca que tem o tamanho deste ponto final. É nele que o ar entra em contato íntimo com o sangue. Juntos, os milhões de alvéolos proporcionam uma grande área da superfície, na qual o sangue pode trocar sua carga de dióxido de carbono (gás residual produzido nas células do corpo) pelo oxigênio do ar – em um processo conhecido como troca gasosa. Cada alvéolo é circundado por uma rede de pequenos vasos sanguíneos chamados capilares, que conduzem o sangue para o processo de troca gasosa.

DOENÇAS PULMONARES

Alergia

È uma reação exagerada do sistema imune a diversas moléculas (alérgenos).

Os alérgenos comuns incluem: pólen de gramíneas; fezes de ácaros; saliva e caspa de gatos ou cachorros; alimentos como frutos do mar, amendoins e frutas; medicamentos como penicilina; picadas de insetos; e látex.

Existem dois tipos principais de doença alérgica. O primeiro consiste em um grupo de reações graves súbitas, como urticárias (erupção cutânea aguda), angiodema (edema na boca e garganta) e choque anafilático (colapso com diminuição da pressão arterial). O segundo tipo inclui doenças crônicas como rinite polínica, rinite perene (congestão nasal ou coriza com espirros), asma e eczema com inicio na infância, no qual um dos componentes é um fator alérgico.

A reação alérgica tem duas fases. A primeira exposição a um alérgeno causa “sensibilização”, que acarreta a produção de grandes quantidades do anticorpo conhecido como IgE. Este se liga a um tipo de célula imune conhecida como mastócito e forma a “memória” que o corpo tem do alérgeno. Na próxima vez em que o corpo tiver contato com o alérgeno, o anticorpo IgE reconhece-o, fazendo o mastócito produzir substâncias que atraem outras células imunes, incluindo células T e eosinófilos. Infelizmente, essas substâncias, que incluem histamina e leucotrienos, provocam edema das mucosas e causa, por exemplo, congestão nasal; constrição do músculo liso das vias respiratórias, que provoca sibilos; e, em casos graves, queda rápida da pressão arterial, que leva a choque ou anafilaxia.

Asma

É uma doença crônica das vias aéreas caracterizada por inflamação dos brônquios e dos bronquíolos e crises de obstrução das vias aéreas. Existem muitos fatores desencadeadores da asma bem conhecidos. Infelizmente, nem sempre é possível descobrir qual deles é responsável pela crise em determinado individuo.

Os fatores inespecíficos que comumente precipitam uma crise são ar frio, exercício, emoções fortes, infecções respiratórias, fumaça e até mesmo o riso. Os ácaros, as gramíneas e o pólen também são precipitantes comuns na asma.

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