Anatomia-da-raiz
Artigos Científicos: Anatomia-da-raiz. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Kinathearo • 1/5/2013 • 1.047 Palavras (5 Páginas) • 1.450 Visualizações
ANATOMIA DA RAIZ
O primeiro orgão que deve ter aparecido foi a raiz que permitiu que os vegetais vivessem em locais em que a superfície fosse mais seca, por irem procurar abaixo do solo, há vezes em profundidades razoáveis a água e os minerais necessários a vida.
Com o tempo eles se adaptaram para armazenar substâncias de reserva e mesmo exercer outras funções muito mais complexas em alguns casos, até mesmo á reprodução.
ESTRUTURA PRIMARIA DA RAIZ
Crescimento indeterminado- podem crescer durante toda a vida que, evidentemente não quer dizer imortalidade. Há plantas anuais (completam o seu ciclo de vida num ano), plantas bienais (vivem dois anos) e plantas perenes (vivem vários anos).
Como já sabemos as plantas são dotadas de crescimento indeterminado. Tal capacidade é devida ao facto de as plantas possuírem tecidos especiais, meristemas que permanecem em estado embrionário durante toda a vida da planta. As células meristemáticas são portanto, células não especializadas que se dividem para formar novas células, perto dos pontos de crescimento da planta.
O crescimento da planta, em comprimento é conseguido á custa dos chamados meristemas apicais situados nas plantas das raízes e botões dos caules. Ao crescimento iniciado apartir dos meristémas apicais, dá-se o nome de crescimento primário porque é o primeiro a ocorrer. Este dá origem aos chamados tecidos primários, que estão organizados de forma semelhante á que já na introdução se referiu.
ESTRUTURA SECUNDARIA DA RAIZ
Observando ao microscópio cortes transversais de raíz e dicotiledónea (gimnospérmica) já engrossa, pela idade verifica-se que na zona de alongamento (ou de crescimento) e na zona pilosa (antiga zona de diferenciação) a estrutura é semelhante a estrutura primária. Porém, na zona subcerrosa (acima da zona pilosa) nota-se que a estrutura mudou com a idade.
Estamos então, em presença de chamada da chamada estrutura secundária.
ABSORÇÃO DA ÁGUA E SAIS MINERAIS
As plantas fazem a absorção da água e sais minerais necessários ao seu desenvolvi¬mento atravês do seu sistema radicular, que por esse motivo é permeável (não apresenta cutícula), muito ramificado e cuja área é aumentada atravês da presença de pêlos absor¬ventes.
A raiz é constituída por um conjunto de células que entre sí se mantêm, geralmente, isotónicas; no entanto, em relação ao meio elas estão hipertónicas. Significa isto que não existe equilíbrio entre os dois meios, e tendendo a natureza para o equilíbrio vai ocorrer uma movimentação de substâncias por forma a equilibrar os dois meios. Sendo a solução do solo hipotónica em relação às células epidérmicas, significa que esta possui uma menor concentração de solutos, maior potencial hídrico e menor pressão osmótica do que as células epidérmicas. A água da solução do solo começa então a movimentar-se para o interior das células. A entrada desta água nas células diminui-lhes a sua concentração e aumenta-lhes o seu volume celular, ficando estas células túrgidas. As células epidérmicas sofrem então um aumento da pressão de turgescência e do poten¬cial hídrico, baixando a sua pressão osmótica. A entrada de água para as células epidér¬micas destruiu a isotonia existente entre as células radiculares, tendo ficado as células epidérmicas hipotónicas em relação às células parenquimatosas corticais. Inicia-se então novamente a movimentação de água da epiderme (hipotónica) para as células parenqui¬matosas (hipertónicas) e assim sucessivamente até se atingir o xilema, no cilindro central.
Relativamente aos sais minerais, o tipo de transporte que vão sofrer depende da sua concentração na solução do solo. Se o ião está em maior concentração na solução do solo este movimenta-se por difusão simples, porém, se o ião está em menor concentra¬ção na solução do solo o seu transporte é efectuado por transporte activo, gastando-se por isso energia no seu transporte. A entrada destes iões vai aumentar a concentração de soluto nestas células epidérmicas, pelo que a água da solução do solo, osmoticamente, movimenta-se novamente para estas células. O transporte activo dos iões desde a epi¬derme
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