Ansiedade e depressão
Por: mariamesquita • 14/3/2016 • Projeto de pesquisa • 10.723 Palavras (43 Páginas) • 436 Visualizações
UNIVERSIDADE INTERNACIONAL TRÊS FRONTEIRAS- UNINTER[pic 1]
Creado por ley Nº 2142/03 del 20/06/2003
Faculdade de pós-graduação
Mestrado em Saúde Pública
MARIA JOSÉ DOS SANTOS CAETANO DE MESQUITA SILVA
ANÁLISE DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES NO PRÉ- OPERATÓRIO DE CIRURGIAS ONCOLÓGICAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA – CEARÁ
FORTALEZA
2015
MARIA JOSÉ DOS SANTOS CAETANO DE MESQUITA
Análise da ansiedade e depressão em pacientes no pré-operatório de cirurgias oncológicas em um hospital público no município de Fortaleza – Ceará
Dissertação de Mestrado apresentado ao curso de pós graduação em saúde pública para a obtenção do título de mestre
Orientadora: Dra. Islane Costa Ramos
FORTALEZA
2015
SUMÁRIO
1 | Introdução | 4 |
2 | Objetivos | 7 |
2.1 | Objetivo geral | 7 |
2.2 | Objetivos específicos | 7 |
3 | Referencial teórica | 8 |
3.1 | Aspectos gerais do câncer | 8 |
3.2 | O período perioperatório do paciente com câncer | 12 |
3.3 | Ansiedade e depressão relacionada ao diagnóstico de câncer | 16 |
3.3 | O diagnóstico de câncer associado à morte | 17 |
4 | Metodologia | 21 |
4.1 | Tipo de pesquisa | 21 |
4.2 | Local e período | 21 |
4.3 | População e amostra | 21 |
4.4 | Instrumento de coleta | 22 |
4.5 | Análise dos dados | 23 |
4.6 | Aspectos éticos | 23 |
5 | Referências | 24 |
6 | Cronograma | 30 |
7 | Orçamento | 31 |
8 | Apêndice e Anexo | 32 e 33 |
1. Introdução
O câncer representa o conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, determinando a formação de tumores malignos, que podem se espalhar para outras regiões do corpo. Pode surgir em qualquer parte deste e seu tratamento é realizado através de uma ou mais modalidades combinadas, sendo a principal delas a cirurgia, que pode ser empregada em conjunto com quimioterapia e/ou radioterapia (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2014).
O diagnóstico de câncer pode acarretar efeito devastador na vida de quem o recebe, pois mesmo com os avanços tecnológicos e da Medicina, os quais possibilitaram inovações no tratamento, ainda é sinônimo de morte dor e sofrimento (MAJEWSKI et al., 2012). O câncer de mama apresenta-se de forma diferenciada das demais doenças crônicas, pois envolve alterações no esquema corporal devido às cirurgias e tratamentos, dessa forma, ao receber o diagnóstico, a mulher sofre forte impacto psicológico, o qual é evidenciado através do medo de morrer, desespero (CAETANO; GRADIN; SANTOS, 2009), temor pelos efeitos adversos dos tratamentos, como vômitos e alopecia, depressão, ansiedade, medo das mutilações causadas pela cirurgia de retirada da mama, angústia, inseguranças e incertezas em relação ao futuro (SILVA; VERÇOSA, 2008).
Há alguns anos a cirurgia oncológica vem sendo reconhecida como uma especialidade cirúrgica com importante papel no tratamento de câncer a eficiência do resultado do tratamento cirúrgico está, em muito, relacionada ao preparo técnico pessoal, e ao interesse que o profissional desenvolve em relação à patologia (SOUZA FILHO, 2004). A atuação em equipes multidisciplinares tem alcançado resultados efetivos e relevantes na recuperação da população-alvo de atendimento. Isso se torna visível por meio da própria observação do profissional psicólogo que acompanha o paciente (SCANNAVINO et al., 2013).
Ao admitir os pacientes no centro cirúrgico de um hospital público, observo que, ansiedade e a depressão estão presentes nos que vão se submeter a uma cirurgia oncológica. Para Freitas et al. (2003) o procedimento independente do seu grau de complexidade representa para o paciente uma ameaça aos seus conceitos e padrões de vida, e este pode reagir das mais variadas formas frente às mesmas situações. Medeiros e Peniche (2006) afirmam que a experiência de uma intervenção como, por exemplo, o procedimento anestésico-cirúrgico leva o ser humano a mobilizar os seus mecanismos protetores. Essa mobilização não depende só dos processos somáticos, mas também psíquicos.
Figueiredo (2007), afirma que os profissionais de enfermagem, atuantes no centro cirúrgico, são, geralmente, os responsáveis pela recepção do cliente na sua respectiva unidade, e neste momento, ou seja, a chegada ao centro CC que o cliente demonstra suas angústias, medo, ansiedade e expectativas é importante que o profissional seja cortês, educado e compreensivo, buscando entender e considerar as condições do cliente. De acordo com Costa (2006), a ansiedade e a depressão podem influenciar negativamente no pós-operatório, é importante que o enfermeiro faça uso de alguns recursos no pré-operatório para que melhores resultados sejam alcançados em recuperação.
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