Conhecimento dos Jovens sobre HPV
Por: VitorF7 • 12/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.262 Palavras (6 Páginas) • 526 Visualizações
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O CONHECIMENTO DOS JOVENS SOBRE O HPV
Londrina
2013
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Aline Leal Fernandes
Bruna Galvão Antunes Pereira
Nicolle Christine Silva Ferreira
O Conhecimento dos Jovens Sobre o HPV
Instituição: Colégio Londrinense
Orientador: Murillo Bernardi Rodrigues
Área temática: Ciências da Saúde
Londrina
2013
RESUMO
A adolescência sempre foi marcada por etapas de conflitos na vida dos jovens. E é também nesse período que, em muitas vezes, se iniciam as descobertas sexuais, se fazendo necessária a tomada de ações na educação em saúde para orientar esses adolescentes sobre os riscos de se contaminarem com doenças sexualmente transmissíveis – DST. As ações educativas devem contemplar a saúde sexual e reprodutiva, dúvidas e medos acerca da temática abordada e, além de tudo, a identificação do contexto cultural o qual está inserido, para que as estratégias estejam de acordo com sua realidade. Estudos brasileiros revelam que apenas um terço, ou menos, dos adolescentes usam preservativo sempre e dois terços de todos os casos de DSTs ocorrem em pessoas com idade inferior a 25 anos e, em algumas populações, a maioria dos indivíduos adultos está infectada por um ou mais patógenos. Para que realmente haja eficiência nos meios a serem utilizados para melhorar a educação e sensibilizar os adolescentes sobre os cuidados com todas as DSTs, principalmente o HPV pelo seu alto crescimento, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o conhecimento de jovens sobre o HPV e se dão a devida importância ao assunto para, posteriormente, criar um método de fácil acesso e compreensão para melhorar a divulgação aos adolescentes. Para aprimorar os conhecimentos sobre o assunto, foram utilizados artigos científicos, além de informações obtidas a partir de livros e sites de saúde na internet. Os assuntos relacionados no levantamento bibliográfico foram sobre: o que é a doença, como se adquire, os sintomas, o que acontece (questão de morte, dores etc.), o surgimento de câncer, sobre cura e/ou tratamento, faixa etária mais atingida e os meios mais utilizados para sua divulgação. O desenvolvimento da pesquisa foi realizado por meio de um questionário que visou verificar o conhecimento e a importância dada ao assunto por diversos adolescentes, envolvendo questões para descobrir o quanto as pessoas conhecem e se importam com o HPV. Foi possível verificar, até o momento, que a maioria das pessoas entrevistadas nem sequer ouviu falar sobre o assunto discutido em relação à doença no momento das entrevistas. Apesar dessas observações, há um grande número de pessoas que, mesmo não conhecendo, acreditam ser um assunto de grande importância para a sociedade. Foi possível observar que a hipótese está se comprovando. Já em relação aos objetivos, não pode-se dizer o mesmo por ainda não terem sido atingidos. Mesmo assim, novas etapas serão necessárias para desenvolver um método eficiente a fim de sensibilizar uma maior parte da população.
Palavras-chave: DST, HPV, Sexualidade na adolescência.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2. METODOLOGIA..............................................................................................6
3. RESULTADOS PARCIAIS...............................................................................7
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................9
INTRODUÇÃO
A adolescência sempre foi marcada por etapas de conflitos na vida dos jovens no âmbito social, físico, psicológico, entre outros, marcados por vulnerabilidades dessa fase. E é também nesse período que, em muitas vezes, se iniciam as descobertas sexuais, se fazendo necessária a tomada de ações na educação em saúde para orientar esses adolescentes sobre os riscos de se contaminarem com doenças sexualmente transmissíveis – DST (BESERRA, 2008).
Um fato bastante marcante na adolescência, na sociedade brasileira atual, é a prematuridade sexual observada, facilitando o aumento da suscetibilidade de infecção por DSTs, além da gravidez indesejada. Com isso, se faz cada vez mais importante a comunicação das mais diversas formas possíveis, como, por exemplo, diálogos, mídia, folder, fórum de discussão, etc., sendo de extrema importância explicar aos jovens que possuem vida sexual ativa ou não, a necessidade do uso de preservativo nas relações sexuais (ROUQUEIROZ et al., 2003).
As ações educativas devem contemplar a saúde sexual e reprodutiva, dúvidas e medos acerca da temática abordada e, além de tudo, a identificação do contexto cultural o qual está inserido, para que as estratégias estejam de acordo com sua realidade (BESERRA, 2008).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a incidência global de DSTs curáveis é de, aproximadamente, 333 milhões/ano. Dois terços de todos os casos ocorrem em pessoas com idade inferior a 25 anos e, em algumas populações, a maioria dos indivíduos adultos está infectada por um ou mais patógenos.
Embora a infecção por HPV seja conhecida há séculos como por possuir lesões benignas (verrugas genitais), existem evidências dela também estar associada ao desenvolvimento do câncer de colo uterino. Atualmente, em populações sexualmente ativas, sua prevalência excede à de gonorréia e de clamídia (Adimora et al.,1994).
Estudos brasileiros revelam que apenas um terço, ou menos, dos adolescentes usam preservativo sempre (JIMÉNEZ, ET AL., 2001; MINISTÉRIO DA SAÚDE). Segundo dados de pesquisas divulgados pelo Ministério da Saúde (1997) os mais baixos índices de uso se encontram entre 15 e 19 anos.
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