DST(DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSIVEL)
Por: Maynara Silva • 6/10/2020 • Trabalho acadêmico • 816 Palavras (4 Páginas) • 332 Visualizações
De acordo com Rodrigues (2010) as Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST) são causadas por diversos tipos de agentes infecciosos, dentre eles bactérias,
parasitas, fungos ou leveduras e vírus. São transmitidas, principalmente, por contato
sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada, porém,
aspectos como idade, parceiros sexuais, inclusão em grupos de risco e antecedentes
de DST também interferem. Os principais modos de transmissão são sexual,
sanguínea e vertical, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos,
bolhas, verrugas, sintomas urinários, dor pélvica aguda ou crónica. As complicações
incluem esterilidade, gravidez ectópica (óvulo fertilizado implantado fora do útero),
abortamentos de repetição, complicações e mortalidade perinatal, cancros genitais e
outras.
As DST podem ser curáveis, como por exemplo, Sífilis, Cancro mole,
Candidíase e Gonorreia, e não curáveis, como a AIDS, que é causada pelo vírus HIV.
Como descrito pelo Ministério da Saúde, “algumas DST, quando não diagnosticadas
e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até a morte”, ou seja,
vale ressaltar a importância da execução de medidas cuidadosas e consultas
periódicas ao médico.
Levando em consideração o público a qual se destina a apresentação deste
trabalho, que são os adolescentes, e o contexto em que estão inseridos, que é o
ensino médio, vale ressaltar a importância da educação e da prevenção nas escolas
públicas. De acordo com o Ministério da Saúde, a escola é a principal fonte de
informação sobre sexualidade para 50% dos jovens brasileiros. Cerca de 100 mil
escolas trabalham com informações sobre AIDS e outras doenças sexualmente
transmissíveis (DST), segundo o Censo Escolar 2006.
Existe um programa chamado Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE),
realizado em parceria com o Ministério da Educação, que começou a ser implantado
em 2003 nas escolas públicas. O foco da SPE é a prevenção das doenças
sexualmente transmissíveis e a AIDS. Já está presente em cerca de 400 munícipios.
Dentre eles, mais de dez mil escolas distribuem preservativos pelo SPE ou através de
iniciativas estaduais e municipais.
4
A adolescência, designada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por
indivíduos de 10 a 19 anos, é a fase do desenvolvimento humano que marca a
transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-se por alterações a nível físico,
psíquico e social. É um período de distanciamento de comportamentos e privilégios
típicos da infância, maturação psicológica com estruturação da personalidade e busca
de identidade e de aquisição de características do adulto.
A adolescência é considerada um período de transição, uma fase da
vida entre a infância e a fase adulta, marcada por um complexo e dinâmico
processo de amadurecimento, em que o aprendizado é intenso, por envolver
os contextos do convívio social escolar e familiar, e o exercício da
sexualidade e afetividade, no qual os adolescentes relacionam-se e
interagem (CORTEZ; SILVA, 2017, p. 3643).
Relacionando a questão de público alvo e contexto de inserção do mesmo, a
Promoção da Saúde é de extrema importância. Segundo Cortez e Silva (2017), os
adolescentes assumem comportamentos de riscos para a saúde devido à falta de
informação e experiência. Neste caso, os profissionais de saúde podem desempenhar
um papel importante na educação e aconselhamento sobre mudanças de
comportamentos sexuais de risco e na divulgação de informação para reconhecimento
de sinais e sintomas que orientem na procura precoce de assistência. Sobre
Promoção da Saúde,
...