DST – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Por: Karolinne Marques • 15/9/2016 • Seminário • 1.554 Palavras (7 Páginas) • 640 Visualizações
ATIVIDADE:
DST – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
ATIVIDADE DST
1. Que tipos de comportamentos sexuais podem influenciar a transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis?
O principal modo de transmissão das DST é o sexual, então dentre os comportamentos sexuais que influenciam na transmissão estão:
a não utilização de preservativos nas relações por diversos motivos, como:
falta de conhecimento sobre o assunto;
falta de acesso a preservativos;
desconhecimento sobre como usar preservativos corretamente;
não gostar de usar preservativos.
relações sexuais com mais de um parceiro sexual;
relações sexuais com um parceiro que teve relações sexuais com outros parceiros;
relações sexuais na presença de sintomas e/ou sinais de DST.
2. Por várias razões, algumas pessoas deixam de procurar assistência quando têm uma DST. Quais razões seriam essas e quais medidas poderiam ser adotadas pelo(a) enfermeiro(a) para atraí essas pessoas para atendimento e tratamento nos serviços de saúde?
São diversas as razões que fazem com que pessoas não procurem assistência quando adquirem uma DST. A desinformação sobre o assunto está entre as principais causas, mas também podemos citar:
Vergonha, pois existe um estigma associado às DST, que pode levar as pessoas a se esconderem;
ausência de qualquer sintoma ou sintomatologia leve da DST (mais frequente em mulheres);
serviços de saúde inadequados (pouco acessíveis, pouco resolutivos, pouco confiáveis);
preferência por serviços alternativos, como farmácias comercias, curandeiros etc..
O enfermeiro e sua equipe podem adotar medidas simples mas que fazem uma grande diferença na assistência a pessoas com DST. Palestras educativas, elaboração e confecção de cartazes e folder sobre as DST informando sobre os sintomas de cada uma e como se prevenir, são algumas das medidas a serem adotadas pelo enfermeiro e sua equipe para informar o maior numero de pessoas sobre o assunto. Melhorar o atendimento no posto de saúde também deve ser feito: o enfermeiro e sua equipe devem ter uma postura desprovida de preconceitos, devem ser receptivos para ganhar a confiança de seus pacientes e assim conseguir um tratamento eficaz fazendo com isso que o próprio paciente se torne um divulgador das informações adquiridas no posto.
3. As DST ulcerativas aumentam o risco de transmissão de HIV. De que forma isso acontece?
Devido principalmente à solução de continuidade provocada pelas ulcerações que facilitaria a penetração do HIV e ao acúmulo de linfócitos na região.
4. Como a infecção pelo HIV afeta a transmissão de outras DST?
Nos portadores de HIV, as outras DST têm sua história natural alterada. As DST tornam-se mais resistentes ao tratamento, com isso as lesões e demais sintomas duram mais tempo, aumentando também o ritmo das epidemias (transmissão das DST).
5. As DST que não causam úlceras podem aumentar o risco de transmissão de HIV. Como?
As DST que não causam úlceras, também aumentam o risco de transmissão do HIV. Isso ocorre por que a presença de vírus ou bactérias estimulam o processo inflamatório, que altera a estrutura do epitélio podendo causar lesões microscópicas que permitem a entrada do HIV, além de provocar um maior acumulo de células de defesa, dentre elas os linfócitos, as células pelas quais o HIV tem maior tropismo.
6. O que torna o controle das DST tão difícil?
Controlar as DST é reduzir a disseminação das infecções e prevenir novos casos. São inúmeros os fatores que dificultam esse controle. Fatores sociais e biológicos que influenciam a transmissão e a dificuldade de obter-se estatísticas precisas (no Brasil não há dados objetivos pois muitas das DST não precisam ser notificadas) estão entre eles. No entanto, há outros fatores que também devem ser enfatizados:
O comportamento sexual
Qualquer mudança de comportamento é difícil. O conhecimento do problema e suas possíveis soluções nem sempre implica em mudança de comportamento. A dificuldade em controlar DST está no fato da prática sexual estar profundamente enraizada na cultura e na vida cotidiana das pessoas. O comportamento sexual é moldado pela cultura e influenciado pela religião. O comportamento sexual, por ser pessoal e tão enraizado, é muito difícil de ser mudado. O uso de drogas, incluindo o álcool, prejudica a habilidade das pessoas de tomar decisões acertadas e de adotar medidas de proteção contra o HIV e DST.
As dúvidas sobre a eficácia do preservativo
Algumas pessoas acreditam que o preservativos masculino e feminino não são eficazes na prevenção da AIDS pelo fato de que o HIV tem proporções tão diminutas que poderia atravessar os microporos do látex do preservativo masculino e do poliuretano do preservativo feminino. Diversos estudos laboratoriais demonstraram que esperma e organismos causadores de DST não são capazes de atravessar os materiais usados na produção de preservativos. Existem estudos que demonstraram essa eficácia contra o HIV e vários outros agentes de DST.
Falar sobre sexo é constrangedor
Já que é constrangedor falar sobre sexo, as pessoas podem intimidar-se em pedir as informações das quais necessitam, podem demorar a buscar tratamento e relutar em contar a seus parceiros sexuais. Falar sobre sexo pode ser muito constrangedor e às vezes um tabu. Como você sabe, esta é uma das razões da subnotificação de DST e do fato delas não serem consideradas um problema de saúde prioritário. As pessoas normalmente sentem vergonha se têm ou suspeitam ter uma DST.
Muitos portadores de DST não apresentam ou não reconhecem os sintomas
As pessoas com DST que não apresentam ou reconhecem sintomas não buscam tratamento e por isso podem transmitir a DST sem sequer saber que
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