Documentário Ilha das Flores

INTRODUÇÃO

Esse fichamento foi proposto pela Disciplina de Nutrição e saúde para a coleta de informações sobre segurança alimentar e o documentário ‘’Ilha das Flores’’, associando as duas abordagens a fim de extrair a ideia principal do tema.  

Ficha técnica do documentário ‘’Ilha Das Flores’’:

Direção/Roteiro: Jorge Furtado

Narração: Paulo José

 Local/Ano: 1989, Porto Alegre- RS.

        A segurança alimentar e nutricional consiste na execução do direito de todos à obtenção regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer a satisfação de outras necessidades essenciais, respeitando a diversidade cultural e que sejam ambiental econômica e socialmente sustentáveis.

PRINCIPAIS IDEIAS DO AUTOR:

O documentário/filme “Ilha das Flores” mostra, de maneira incógnita e simples, a complexidade das seguintes questões: o sistema capitalista tem organização central simples: troca de dinheiro por coisas.  O dinheiro – capital – é, portanto, o cerne do sistema. Mas o que acontece, então, com quem não possui o capital? As relações existentes no sistema ocorrem de maneira justa? Todos têm as mesmas possibilidades de acesso ao capital?

O documentário expõe a realidade vivida por milhares de seres humanos que convivem com as relações desiguais gradas pela economia. Aborda também o modelo de produção que mantém-se sempre atual, bem como o consumo do sistema capitalista, que ocasiona o consumismo e posteriormente uma desigualdade social imensa. A condição individual de falta de capital ou de poder de troca é conhecida como pobreza.

 Como sobreviver sem capital em uma sociedade quase que totalmente baseada no capital? A falta de resposta para tal pergunta leva seres humanos a viverem em condições inferiores à de alguns animais, como demonstrado no documentário. A comparação dos “catadores” com o porco foi sublime. Aqueles estariam abaixo do animal na escala de preferência pelos alimentos pelo fato deste, o suíno, possuir um dono, e aqueles nem isso.

A idéia do autor é mostrar o absurdo desta situação: seres
humanos que, numa escala de prioridade, se encontram depois dos
porcos. Mulheres e crianças que, num tempo determinado de cinco
minutos, garantem na sobra do alimento dos porcos sua alimentação
diária. 

 

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