HIPOTERMIA NÃO INTENCIONAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
Por: lrbv • 2/9/2018 • Trabalho acadêmico • 8.127 Palavras (33 Páginas) • 519 Visualizações
UNIVERSIDADE FEEVALE
LUIS ROBERTO BORGES VIEIRA
HIPOTERMIA NÃO INTENCIONAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
Novo Hamburgo
2018
LUÍS ROBERTO BORGES VIEIRA
HIPOTERMIA NÃO INTENCIONAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem, como requisito para elaboração da monografia, para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem
Orientadora: Prof. Me. Karine da Silva
Novo Hamburgo
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. REVISÃO DE LITERATURA 11
2.1 PACIENTE CIRÚRGICO 11
2.2 PERÍODO PERIOPERATÓRIO 12
2.2.1 Período Pré-operatório 13
2.2.1.1 Pré operatório Mediato 13
2.2.1.2 Pré operatório Imediato 13
2.2.2 Período Trans-operatório 14
2.2.3 Pós-Operatório 15
2.2.3.1 Pós-operatório Imediato 16
2.2.3.2 Pós-operatório Mediato 16
3. MÉTODO...................................................................................................................5
3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO 8
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 8
3.3 ANÁLISE DOS DADOS 10
6.3 COMPLICAÇÕES DO PERÍODO PERIOPERATÓRIO 17
6.3.1 Dor 18
6.3.2 Hipotensão Arterial 18
6.3.3 Hipertensão Arterial 18
6.3.4 Náuseas E Vômitos 19
6.3.5 Hemorragia 19
6.3.6 Hipertermia 19
6.4 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA 20
6.5 HIPOTERMIA 21
6.5.1 Conceito 21
6.5.2 Prevenção, Tratamento e Assistência de enfermagem no manejo da Hipotermia 22
7 CRONOGRAMA 25
8 ORÇAMENTO 26
REFERÊNCIAS 27
PROJETO DE PESQUISA
1. TEMA DE ESTUDO
Hipotermia não intencional no pós-operatório imediato.
2. INTRODUÇÃO
A hipotermia é um dos diagnósticos de enfermagem mais frequentemente encontrados em pacientes no período perioperatório. A hipotermia é definida como a temperatura corporal menor que 36°C e representa uma das complicações mais comuns durante o procedimento de analgesia cirúrgica. É muito comum e causa complicações como: coagulação e alterações da função plaquetária, aumento da morbidade cardíaca, tremores, risco de sangramento, taquicardia, infecção do sítio cirúrgico e aumento do período de internação (PEREIRA; ROCHA; MATTIA, 2014).
O corpo humano não consegue produzir o calor necessário para manter a função fisiológica adequada se a temperatura corporal ficar abaixo dos 35°C, (RIBEIRO; LONGO, 2011).
Diante disto, a hipotermia prejudica mais de 70% dos clientes expostos ao procedimento anestésico cirúrgico, podendo resultar em complicações importantes. Explicam ainda que esses sintomas aparecem em virtude do ato anestésico devido à termorregulação do corpo e um decréscimo do metabolismo do paciente (POVEDA; GALVÃO; SANTOS, 2009).
A fase pós-operatória inicia-se desde o recebimento do cliente na sala de recuperação pós-anestésica, sua reavaliação e acompanhamento até sua alta para o quarto, dividindo em Pós-operatório imediato e Pós-operatório mediato. O pós-operatório imediato contempla as primeiras 24 horas após o termino da cirurgia, nesta fase temos alguns cuidados essenciais como, por exemplo: manter o cliente aquecido, transferir o cliente da maca para o leito, observar nível de consciência, manter a função respiratória favorável do nosso cliente, identificar-se ao cliente (com seu nome e sua função), orientar o cliente quanto ao local que o mesmo se encontra, tranquiliza-lo quanto à cirurgia, ficar atento ao nível de atenção aos drenos, sondas, curativos e infusão venosa, observar as necessidades básicas afetadas e favorecer a reabilitação desse nosso cliente (SANTOS, 2010).
Entretanto, o período de pós-operatório mediato é definido por Santos (2010), como a fase que contempla os dias consecutivos pós-cirurgia até a alta do cliente para a sua residência ou local de origem. Relata ainda que os cuidados devem ser mantidos como de rotina e planejamento da equipe médica e enfermagem para evitar que ocorram complicações pós-operatórias. Seja qual for à fase que o cliente se encontre, os cuidados e a atenção da equipe de enfermagem são de extrema importância para que tudo transcorra da melhor maneira possível, por isso a necessidade da equipe estar em harmonia e de bem-estar mental.
As fases de recuperação do paciente têm início na Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA), constitui-se em uma unidade designada para a permanência de pacientes após o final do ato cirúrgico e anestésico, permanecendo até total recuperação dos reflexos, sinais vitais e normalidade da consciência. No período de recuperação pós-operatório identificam-se causas da hipotermia geralmente decorrentes do transoperatório. As mais comuns podem ser devido ao ambiente estar com uma baixa temperatura,
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