Humanização
Por: gerosa • 3/6/2016 • Relatório de pesquisa • 915 Palavras (4 Páginas) • 239 Visualizações
INTRODUÇÃO
O artigo levanta características importantes e analisam a formação dos profissionais de saúde, articulando os impasses, os impactos possíveis dessa formação na prestação de serviços na área. Também conceitua humanização. Discute ainda a relação entre a formação profissional permanente, conscientizando-o a ser pensar e agir como um profissional cidadão, comprometido com uma prestação de serviços de boa qualidade e assim podendo classificar como humanizada.
DESENVOLVIMENTO
No decorrer dos anos, observamos um maior interesse e supervalorização aos avanços tecnológicos, esquecendo das tecnologias leves, onde a relação entre cuidador e usuário se deterioraram.. Políticas de saúde desenvolvidas para a proteção a saúde dos cidadãos. Nos séculos XVIII e XIX, as ações eram voltadas para a higienização dos locais de moradia a fim de evitar danos a saúde. Depois o Estado passa a controlar os hospitais, a fim de preservar a saúde. E na atualidade tomou para si esta responsabilidade, onde o Estado tem o dever de preservar a saúde dos cidadãos.
Podemos perceber segundo o autor do artigo, que o Ser Humano não pode ser visto por partes, mas sim como um todo, avaliando e considerando suas necessidades, biopsicosocial e espiritual, preservando suas crenças, seus valores, suas culturas. Atender suas necessidades de forma resolutiva, através do conceito de humanização, onde as ações são articuladas as políticas de saúde, onde o foco é conceber qualidade de vida, saúde e cidadania. Mas essa humanização que vem se deteriorando pois o setor publico de saúde, pois acaba por produzir individualismo entre os membros das equipes , adiando resoluções e decepcionando membros das equipes que ficam desanimados.
O trabalho comprometido com a humanização só terá sentido se sua existência, trouxer a marca da resistência a toda apolítica de saúde que anula os direitos do cidadãos, seja ele o cuidador ou quem necessita de cuidados. A possibilidade de afeto entre os membros de equipe, proporcionará a resistência ao isolamento, promoverá a expressão da subjetividade e conseqüentemente a busca por formas de produzir ação e reflexão dessa ação, motor das mudanças. Sejam elas entre cuidadores ou cuidadores e quem é cuidado. Transdisciplinaridade onde todos serão responsáveis pelo projeto de trabalho e pela construção das ações, resultando em um espaço de convivência que acollhe, cuida e possibilita a utilização de diversos recursos, enfatizando um projeto de intervenção social e não se focalizando na doença.
A formação dos profissionais estão ligados a cultura ocidental onde há a divisão entre espírito e matéria e a concepção do universo,no qual , os organismos vivos são considerados máquinas formadas por peças separadas. Esse pensamento é muito danoso ao sujeito humano, como não ser visto como um todo? Para o autor, não se pode mais separar o coração e a razão, a arte do trabalho, a família da sociedade.
Formação profissional necessita de uma formação permanente, comprometido com a qualidade do conhecimento para a intervenção a que se propõe e vinculado com ao exercício da cidadania. Um caminho árduo, trilhado continuamente e não somente inserido no tempo acadêmico. O conhecimento é sempre acrescido de novos saberes, a formação será um movimento permanente, não podendo contituir-se como algo acabado e completo, onde sim deverá ser trilhado por toda a vida. Pois a Sociedade sempre estará em constantes mudanças, que acabarão interferindo em arranjos e rearranjo de sobrevivência física e psíquica, mediante hábitos e culturas locais. O profissional deve ter a consciência de que o saber nunca é completo, há sempre algo a ser somado, reaprendido.
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