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O Trabalho de Enfermagem apresentado à Universidade Unopar

Por:   •  16/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.420 Palavras (14 Páginas)  •  151 Visualizações

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UNIVERSIDADE UNOPAR CURSO DE ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

GLENDA MORAES MUNKEMER

PRÉ-ECLÂMPSIA

PONTA GROSSA, 2022

GLENDA MORAES MUNKEMER PRÉ-ECLÂMPSIA

Trabalho de Enfermagem apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Assistência em Enfermagem.

Orientador: Prof.º Eduardo Bassani Dal`Bosco

PONTA GROSSA, 2022.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

CONCEITO        5

DHEG        5

FISIOPATOLOGIA        6

CLASSIFICAÇÃO        7

FATORES DE RISCO        7

SINAIS E SINTOMAS        8

PRÉ ECLÂMPSIA LEVE        8

PRÉ ECLÂMPSIA GRAVE        8

Possíveis complicações da pré-eclâmpsia        8

DIAGNÓSTICO CLÍNICO        9

  1. Hipertensão        10
  2. Proteinúria        10
  3. Lesão em Órgão Alvo:        10
  4. Exames de Imagem        11

Pré-eclâmpsia leve        11

Avaliação das condições fetais:        11

Pré-eclâmpsia grave        12

ATENDIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA - POSTO DE SAÚDE        12

TRATAMENTO DOMICILIAR        13

ESTUDO DE CASO        13

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:        14

REFERÊNCIAS        20

INTRODUÇÃO

A DHEG ( Doença Hieprtensiva Específica da Gestação) tem como definição a hipertensão e proteinúria ( perda de proteína pela urina) que ocorre após a 20º semana de gestação e ou 3º trimestre, em mulheres que possuem pressão arterial normal. A pré-eclâmpsia requer cuidado devido ao alto grau de complicações e prognóstico materno-fetal ruim,e isto ocorre decorrente a falhas no processo de invasão trofoblástica extraviloso. (SANAR, 2020, s/p).

Dados do Ministério da Saúde, citam a hipertensão na gestação como a maior causa de morte materna no Brasil, está patologia é responsável por um número alto de partos prematuros . (MOURA et al, 2011.p.113).

Verifica se que um pré-natal rigoroso junto de intervenções prescritas médicas é uma opção segura de seguir as gestantes, proporcionando uma gestação acompanhada e mais segura materna-fetal.(SANAR, 2020, s/p)

CONCEITO

        DHEG A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) é uma das complicações mais comuns e de maior morbimortalidade materna e perinatal ocupando o primeiro lugar dentre as afecções próprias do ciclo grávido-puerperal, sendo classificada em pré eclâmpsia e eclâmpsia.(BRASIL, 2010,302 pg).

DHEG

        A causa exata da DHEG é desconhecida, mas sua incidência atinge cerca 6% de todas as gestações. A teoria mais aceita, é a da "má placentação": uma invasão trofoblástica deficiente leva a uma lesão endotelial com espasticidade difusa, associada a hipercoagulabilidade, inflamação, hiperlipidemia e resistência insulínica. (MOURA et al, 2011.p.113).

FISIOPATOLOGIA

Na gestação normal, as artérias espiraladas uterinas se transformam de vasos de alta resistência em vasos de baixa resistência para prover um perfeito crescimento do feto e isso se dá pela invasão trofoblástica das camadas arteriais. Já nas mulheres que desenvolvem a pré-eclâmpsia, a invasão trofoblástica não ocorre, ou ocorre de maneira errada. (MOURA et al,2011, p.113).

As células do sinciciotrofoblasto, advindas do trofoblasto invadem os vasos sanguíneos da decídua para suprir a demanda de sangue do concepto. Essa invasão acontece em duas ondas, que ocorrem em momentos diferentes, e são essenciais para a dilatação em até 10x do calibre normal dos vasos. (SANAR, 2021,s/p).

Um erro impede a segunda onda de invasão trofoblástica, que deveria ocorrer por volta da 20ª semana, e a não invasão normal da decídua gera um ambiente de maior resistência vascular periférica, ocasionando uma hipofunção placentária, seguida de lesão do endotélio vascular, onde as causas ainda não são conhecidas. A lesão vascular é um dos aspectos mais marcantes da Pré-eclâmpsia, que pode gerar uma reação em cadeia, resultando em vasoespasmo e coagulação intravascular disseminada.(SANAR,2021,s/p).

CLASSIFICAÇÃO

        Considerando a idade gestacional que ocorre a manifestação da doença, pode-se classificar em precoce (< 34 semanas), tardia (>=34 semanas).(SANAR,2021,s/p).

        Pré-eclâmpsia precoce está geralmente associada a maior comprometimento do desenvolvimento placentário e da circulação uteroplacentária, com avaliação anormal das artérias uterinas, onde os fetos aparecem com restrição de crescimento e piores desfechos maternos e perinatais. (SANAR,2021,s/p).

        Pré-eclâmpsia tardia está associada a síndromes metabólicas, inflamação e comprometimento endotelial crônicos. (SANAR,2021,s/p).

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