O que Motivou a Escolher a Tematica do TCC de enfermagem
Por: janainacal • 13/5/2016 • Artigo • 2.988 Palavras (12 Páginas) • 1.062 Visualizações
ANÁLISE DE RESULTADOS QUE MOTIVARAM OS TEMAS ABORDADOS PARA O TCC
Resumo
Este trabalho teve por finalidade avaliar a incidência dos TCC arquivado na Biblioteca Universidade de Cuiabá (UNIC), no curso de graduação em Enfermagem, sobre os temas mais abordados apresentado à banca examinadora, bem como as notas correlacionadas aos mesmos. E ainda verificou e compreendeu os motivos que levaram os acadêmicos de enfermagem da UNIC a escolherem o tema encontrado com maior prevalência nas monografias de 2001 a 2006, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), foram analisados 33 TCC´S, e concluímos que os resultados que determinaram os novos profissionais formados neste período na área de Enfermagem, abordaram o tema UTI devido à vivência prática e instrumentação no decorrer do curso.
Palavras chaves: Retrospectiva. UTI Adulto, UTI Neonatal.
Abstract
This work had for purpose to evaluate the incidence of the TCC filed in the Library University of Cuiabá (UNIC), in the course of graduation in Nursing, on the subjects most boarded presented to the board of examiners, as well as notes correlated to the same ones. E still verified and understood the reasons that had taken the academics of nursing of the UNIC to choose the subject found with bigger prevalence in the 2001 monographs the 2006, Unit of Tratamento Intensivo (UTI), 33 TCC'S had been analyzed, and conclude that the results that they had determined the new professionals formed in this period in the area of Nursing, had approached subject UTI due to practical experience and instrumentation in elapsing of the course.
Words keys: Retrospect. Adult UTI, UTI Neonatal.
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa verificar no contexto das Monografias e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) arquivado na Biblioteca da Universidade de Cuiabá (UNIC), no curso de graduação em Enfermagem, os temas mais abordados apresentado à banca examinadora, bem como as notas correlacionadas aos mesmos. Este trabalho se desenvolverá a partir de pesquisas de Monografias e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Biblioteca da Universidade de Cuiabá (UNIC) realizada, nos períodos de 2001 a 2006. É uma análise de alguns pontos relevantes na história das monografias e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) desenvolvido por acadêmicos do curso de Enfermagem.
A SITUAÇÃO ATUAL DOS HOSPITAIS NO BRASIL
Souza e Botelho (2001 p. 49) afirmam que:
Todo hospital caracteriza-se como sendo o estabelecimento que tem por finalidade básica o atendimento assistencial em regime de internações, sem que isto exclua o atendimento ambulatorial.
Na maioria dos hospitais no Brasil, pode-se verificar que esta finalidade básica é cumprida uma vez que os principais serviços prestados incluem pronto socorro, centro cirúrgico e obstétrico, UTI – unidade de terapia intensiva, laboratório de anatomia patológica, laboratório de análises clínicas, raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultra-sonografia, psicologia hospitalar, fisioterapia, hemodinâmica, cirurgia cardíaca. Os serviços de Terapia Intensiva (UTI) são áreas hospitalares destinadas a pacientes em estado crítico, que necessitam de cuidados altamente complexos e controles estreitos. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não é apenas um serviço com equipamentos especiais; implica uma atitude particular da equipe que ali trabalha. Uma atitude orientadora para o aproveitamento das facilidades técnicas em um contexto onde o relacionamento humano que oferece segurança e um efetivo apoio emocional, deve ser considerado um fator preponderante. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área hospitalar complexa destinada ao atendimento de pacientes críticos.
É um serviço em que as rotinas de visitas são impostas com horários rígidos, tempo de visita muito curto e números restrito de visitantes. Muitas vezes essa separação tão rígida que as instituições impõem dificulta a compreensão da família acerca da UTI.
No Brasil a implantação das Unidades de Terapias Intensivas (UTI) teve início na década de 1970. O segmento da prática em UTI representou um marco dentro dos progressos obtidos pelos hospitais em nosso século. A criação das Unidades de Terapia Intensiva surgiu da necessidade de oferecer melhor assistência a pacientes em estados grave possíveis de recuperação, concentrando recursos humanos e materiais capazes de possibilitar rapidez e eficiência no atendimento prestado. A realização de todo e qualquer trabalho incluindo os serviços hospitalares e mais especialmente os trabalhadores de enfermagem devem ocorrer de forma integral, participativa não visando à observação e cumprindo de normas de nossas ações, segundo Lopes & Cruz (2000 p.93).
A enfermagem em cuidados intensivos requer uma capacidade de lidar com situações cruciais, com uma velocidade e precisão geralmente não exigidas em outras unidades assistenciais. O estresse provocado por este tipo de serviço acaba provocando, no profissional de enfermagem, um desgaste maior do que o habitual, o que pode estar justificando o abandono ou a aposentadoria precoce destes profissionais. A enfermagem tem sido descrita como a ciência do cuidado e o cuidado como a sua essência; reconhecendo o cuidador que o seu “cuidar”, diante de algumas situações são limitadas, pois existe toda uma dedicação e um esforço que, muitas vezes, se revelam não suficientes para manter o paciente vivo. Tal profissão requer competência na integração de informação, construção de julgamento e estabelecimento de prioridades, porque, quando o distúrbio acomete um sistema orgânico, outros sistemas são envolvidos na tentativa de adaptar-se ao desequilíbrio. A essência da enfermagem não está nos ambientes especiais em meio de equipamentos especiais, mas no processo de tomada de decisão baseada em condições fisiológicas e psicológicas. Hudak, Gallo (1997 p. 49).
O enfermeiro como líder da equipe, deve saber identificar e compreender, as principais necessidades de sua equipe, buscando com isso manter um ambiente de trabalho o mais harmonioso possível, o enfermeiro deve manter uma postura de líder sabendo ouvir as necessidades de seus funcionários, evitarem fazer afirmações precipitadas, não fazer julgamentos, não ser autoritário e ser flexível em suas decisões. O enfermeiro na UTI age como sujeito presente, ativo e co-participante. Compõem esse tema os significados de ordem emocional, que será sustentado pelo prazer pessoal obtido pelo trabalho. Apesar da natureza ambígua do trabalho que desenvolve, tem a sua identidade profissional pautada na face gratificante do trabalho que lhe confere satisfação profissional e pessoal.
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