Portfólio Neurossífilis
Por: Danilo José • 11/5/2017 • Projeto de pesquisa • 1.668 Palavras (7 Páginas) • 332 Visualizações
1 EXPECTATIVA DO TEMA
2 ORG CONTEÚDO
2.1 Histórico
2.2 a s no b
2.3 Características, sintomas e tratamento
2.4 A Neurosífilis
3 SESSÃO RELATOS E EXPERIÊNCIAS
3.1
3.2
1 EXPECTATIVA
COM ESSE PORTFOLEO A RESPEITO DA NEUROSÍFILIS EU ESPERO CONHECER MAIS SOBRE ESSE TEMA, DIRIMIR DÚVIDAS QUE TENHO A RESPEITO DOS SINTOMAS DA DOENÇA......
2 ORG CONTEÚDO
Compreendi necessário dividir o conteúdo nos seguintes tópicos, um breve histórico no qual tentei levantar as origens da sífilis e seu alastramento, até chegar ao Brasil. Algumas referências a respeito dessa história aqui, me interessando sobretudo ....; segue a esse tópico uma conceituação na qual apresento além do que é a Sífilis, seus estágios, sintomas e tratamento.
No terceiro item ...
2.1 HISTÓRICO
Muitas hipóteses existem a respeito da origem da sífilis. Segundo alguns pesquisadores, Cristovão Colombo e sua tripulação ao retornarem das Américas por ocasião da descoberta do novo continente, teriam levado a bactéria Treponema palladium para a Europa, causando uma epidemia que matou milhares de europeus no século XV.
Segundo o historiador BRUIT, em SEU artigo a respeito do surgimento da sífilis:
Sem dúvida, o que mais surpreende quando se fala da sífilis como doença trazida pelos conquistadores à América, é que antes de 1492, ninguém na Europa nem escritores, nem sacerdotes, nem médicos, nem naturalistas fez qualquer referência a essa doença. Talvez, como foi sugerido por alguns estudiosos, a sífilis tivesse existido de forma endêmica no velho continente. Mesmo assim, o que chama a atenção é que só depois da descoberta do Novo mundo surgiu a doença na Europa de forma devastadora, atingindo figuras famosas como o rei Carlos VIII da França, Henrique VIII da Inglaterra, e o escultor renascentista Benvenuto Cellini (2002, p.2).
Ainda segundo BRUIT(2002), que estudou documentação acerca da teoria americana da sífilis a partir da documentação existente que foi produzida no século XVI. Segundo o pesquisador essa documentação é ambígua e às vezes duvidosas. Além dos cronistas, examinam-se fontes indígenas de forte conteúdo mítico que fizeram menção de uma doença corrosiva. Examinam-se algumas conclusões baseadas em estudos de restos ósseos e arqueológicos”. Apesar dessa ideia há outras que afirmam que, a respeito da bactéria causadora da sífilis, tenha existido na Grécia Antiga a 600 A.C, contudo, inexistem provas.
De acordo com o paleontologista WELL:
Mesmo assim o testemunho de espécimes pré-colombianos no Velho Mundo não é menos convincente e admite-se que, até existirem testes sorológicos que derrubem todas as dúvidas, o balanço de todo o testemunho conhecido se incline favoravelmente para a opinião de que a sífilis é uma infecção da mais remota antiguidade em ambos os lados do Atlântico (Wells, 1971).
[pic 1] [pic 2]
Com o grande desenvolvimento da medicina no século XIV, bem como da farmacologia, a implantação da penicilina viria para dar fim a esta doença, porém em 1960 com a criação dos métodos anticoncepcionais orais e a revolução do comportamento sexual, o número de pessoas infectadas pelo Treponema pallidum voltou a aumentar e, em 1970, com o advento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) tornou-se mais preocupante ainda a criação de estratégias para o combate desta enfermidade(CONTRERAS, et al, 2008). Em 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimava que 12 milhões de pessoas, entre elas cerca de 2 milhões de gestantes, estariam infectadas pelo Treponema pallidum e atualmente observa-se ainda uma tendência de aumento da incidência de sífilis e de sífilis congênita em todo o mundo, provando que há uma grande necessidade de se aprofundar mais nos métodos de prevenção e controle desta doença (SERVIÇO DE VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2008).[1]
O fato é, que a doença atravessou os tempos e vem sofrendo um declínio nos números dos casos notificado no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos 5 anos, a taxa de bebês com sífilis congênitas foi de 6,5 casos a cada mil nascidos em 2015. E em 2010, o percentual de casos registrados foi de 170% a mais de casos registrados. A sífilis em gestantes passou de: 3,7 % para 11,2 %, praticamente o triplo. Já a sífilis adquirida (sífilis na população em geral) a taxa é de 42,7 para cada 100 mil habitantes.
Imagem- GRÁFICO
[MEIO DE CONTÁGIO] A TRANSMISSÃO DA SÍFILIS
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A sífilis decorre da bactéria Treponema palladiun e sua transmissão se dá por meio do ato sexual sem o uso de preservativo com indivíduo contaminado, gravidez congênita ou durante o parto. A sífilis, caso não seja tratada adequadamente, pode levar a morte ou causar vários danos cerebrais.
A sífilis, inicialmente, apresenta uma lesão genital com uma inflamação periférica, que costuma desaparecer espontaneamente cerca de 4 semanas. Seu período de incubação é de 21 dias podendo reaparecer de 4 a 8 semanas após o desaparecimento da lesão na fase inicial ou permanecer sem manifestações clínicas, sendo possível diagnosticar através de exames sorológicos. Na fase tardia a sífilis ocorre se os portadores da infecção não foram tratados adequadamente e pode permanecer no organismo sem se manifestar. COLOQUEI AQUI SOBRE A MANIFESTAÇÃO E O PERÍODO EM QUE PERMANECE INCUBADA
Para que o sistema nervoso central seja afetado pela bactéria Treponema palladiun é preciso que a sífilis passe por três estágios, embora possa apresentar evidências antes mesmo de chegar ao último.
Estes estágios correspondem a:
Sífilis primária
A Sífilis em seu primeiro estágio apresenta como sintoma um ferimento no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio.
Essa ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
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