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Ressuscitaçao CardioPulmonar

Por:   •  5/5/2015  •  Resenha  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  390 Visualizações

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  1. O tema abordado em sala foram condutas e manobras que devem ser feitas em um individuo adulto em condição de uma RCP.
  2. A aula prática foi essencial para o aprendizado, pois uma condição de PCR é uma situação bastante estressante e tensa, tentar reverter o quadro da parada é o principal foco. A aula pôde demonstrar como seria o atendimento na prática profissional, a posição das mãos, a força, e a sequencia exatas das compressões/ventilações que devem ser utilizadas  em circunstancias desse tipo.  
  3. a- A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como o súbito cessar da atividade miocárdica ventricular útil, associada à ausência de respiração.

b- A PCR pode ser confirmada   pela detecção da ausência de consciência, ausência de pulso em grande artéria e ausência de movimentos ventilatórios.

c- Abordagem primária: Constitui o Suporte Básico de Vida (SBV), onde são aplicadas conjunto de ações usadas nos minutos iniciais do atendimento. Em uma situação de PCR, pode ser utilizado para descrever os passos simplificados do atendimento em SBV: Avaliar se a cena está segura, logo depois o “CABD”. O “C” corresponde: checar responsividade e respiração da vítima, chamar por ajuda, checar o pulso da vítima, compressões (30 compressões). O “A”: abertura das vias aéreas. “B”: boa ventilação (2 ventilações). “D”: desfibrilação.

d- Abordagem secundária: após os procedimentos primários inicia-se o           Suporte Avançado de Vida (SAV). Sua sequencia é ABCD, que corresponde: “A”: intubação orotraqueal, inserir sonda nasal ou cânula nasotraqueal. “B”: checar intubação e ventilação com pressão positiva O² a 100%. “C”: compressões torácicas (100 por minuto) , acesso venoso e administrar medicações, e uma ventilação a cada 6 a 8 segundos. “D”: identificar o diagnostico da PCR.

  1. a- As principais arritmias são: assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), (ritmos não chocáveis), fibrilação ventricular (FV), taquicardia ventricular (TV), (ritmos chocáveis). Os fármacos recomendados em casos de FV/TV são vasopressores e antiarrítmicos, como: epinefrina, vasopressina (vasopressor); amiodarona, lidocaína (antiarrítmicos). As drogas administradas em casos de assistolia e AESP são vasopressoras e não recomenda-se antiarrítmicos. Diferentes das vasopressoras citadas ainda podem ser usadas: adrenalina, atropina.

b- Em todas as arritmias citadas deve-se checar pulso carotídeo por 5 a 10 segundos, iniciar compressões torácicas em ciclos de 30 compressões e 2 ventilações, verificar o ritmo cardíaco com o desfibrilador manual. Certificando FT/TV iniciar desfibrilação imediata com carga máxima, reiniciar compressões, monitoração com eletrodos, em seguida acesso venoso para infusão de droga, fixar dispositivo de vias aéreas, a cada 2 minutos, nova analise de ritmo.  Já confirmada assistolia/ AESP retornar as compressões torácicas imediatamente, não é indicada desfibrilação, monitoração com eletrodos, em seguida acesso venoso para infusão de droga, fixar dispositivo de vias aéreas, a cada 2 minutos nova analise de ritmo.

c-  Os cuidados pós-ressuscitação irão, variar de acordo com a forma com que se apresenta o paciente e a fase em que ele se encontra, porém deve-se atentar aos cuidados com vias aéreas: garantir o posicionando e a permeabilidade do tubo endotraqueal. Respiração: fornecer oxigênio de acordo com as necessidades. Circulação: garantir a estabilidade da pressão arterial, monitorização eletrocardiográfica contínua. Diagnóstico: investigar causa da parada cardíaca.

d- Os sobreviventes podem se apresentar recuperação da consciência e estabilidade hemodinâmica mas, geralmente, apresentam hipotensão e choque num período inicial que varia de 12 a 24 h após a parada cardíaca. Nessa fase inicial, cerca de metade dos pacientes morre. Segue-se período variável de um a três dias em que se observa melhora do padrão hemodinâmico, podendo cursar com restabelecimento das funções. Outro fator preocupante é o comprometimento de outros órgãos, como fígado, rins e pâncreas, que podem apresentar disfunção, com evolução para Síndrome de Disfunção dos Múltiplos Órgãos (SDMO).

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