SINDROME DE BURNOUT NA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Por: cinthiaguimaraes • 20/8/2015 • Trabalho acadêmico • 5.774 Palavras (24 Páginas) • 554 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA[pic 1]
Antônio de Sousa da Conceição
Cinthia Guimarães Miranda
Deise Rocha Rodrigues
Dileta Neris de Almeida
Ivanilde Bonfim
Mara T. Matiazzo Feitosa
Solenice Rodrigues P. Silva
Tania Mota dos Santos Silva
SINDROME DE BURNOUT NA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2015
Antônio de Sousa da Conceição[pic 2]
Cinthia Guimarães Miranda
Deise Rocha Rodrigues
Dileta Neris de Almeida
Ivanilde Bonfim
Mara T. Matiazzo Feitosa
Solenice Rodrigues P. Silva
Tania Mota dos Santos Silva
SINDROME DE BURNOUT NA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Projeto de Pesquisa apresentado no Curso de Enfermagem ao Centro Universitário Anhanguera.
Orientadora: Profa. _____________
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2015
SUMÁRIO[pic 3]
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 03
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 04
3 PROBLEMA ....................................................................................................... 04
4 OBJETIVOS ....................................................................................................... 05
4.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 05
4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 05
5 METODOLOGIA ................................................................................................ 05
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 06
6.1 ESTRESSE ..................................................................................................... 06
6.2 A AÇÃO DO ESTRESSE NO ORGANISMO .................................................. 08
6.3 ESTRESSE OCUPACIONAL .......................................................................... 09
6.4 BURNOUT ...................................................................................................... 11
6.5 CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS DO BURNOUT ......................... 14
6.6 FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT ............................................................................................................ 15
6.7 SINAIS E SINTOMAS .................................................................................... 17
6.8 PREVENÇÃO E TRATAMENTO .................................................................... 18
7 CRONOGRAMA ................................................................................................ 19
8 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 20
1 INTRODUÇÃO
No atual modelo capitalista acompanhado da evolução tecnológica houve uma revolução no processo produtivo que possibilitou as empresas a buscarem e a se adaptarem ao novo modelo da estrutura social vigente. A reestruturação organizacional como resultado do aumento produtivo, qualidade de prestação de serviço, inovação e consequentemente dos lucros trouxeram impactos significativos à saúde do trabalhador, tanto na esfera física como psíquica. Essas mudanças estruturais inseridas acabam por fazer surgir novas enfermidades na relação do trabalho, conforme apontadas nos estudos científicos, nas ultimas décadas (MUROFUSE et al., 2005).
Ainda no contexto deste cenário capitalista, reflete-se na medicina, ocorrendo inúmeros avanços e descobertas, modificando o papel social do hospital, por consequente, mudando também suas conceituações. Dentro desta ciência estão embutidos médicos, enfermeiros, entre outros profissionais que, evidentemente devem acompanhar e se adaptar às mudanças estabelecidas (MUROFUSE et al., 2005).
Mesmo que existam poucas coletâneas de estudos e pesquisas, os poucos dados estatísticos no Brasil, levam a acreditar que não se está muito distante de outros países, uma vez que a globalização gerou a necessidade de mudança social, política e econômica, pela implantação de programas de qualidade e reengenharia, mas não se deve deixar de lado a questão de recursos humanos, pois as organizações trabalham e se movimentam através de pessoas (MUROFUSE et al., 2005).
Traçar paralelos associando os fatores de estresse, estresse ocupacional, fatores de risco e ao tipo de ambiente hospitalar inserido, revela a antecedência da Síndrome de Burnout (SB).
O conceito da Síndrome de Burnout caracteriza-se pela perda da realização e descomprometimento pelo trabalho, associado à exaustão emocional, expresso por sentimentos de fracasso e sobrecarga, causados por um forte desgaste de energia e recursos que o acomete, principalmente profissionais que convivem e prestam cuidados direto por um longo período a outras pessoas (ABRANCHES, 2005).
Sabe-se que a dinâmica do processo de trabalho hospitalar traz na sua essência uma organização concebida de forma rígida e algumas situações autoritárias e desgastantes, pois, quanto mais exigente a organização, maior será a cobrança perante o profissional (FONSECA, SOARES 2006).
O enfermeiro, sobretudo aquele que atua numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) vive em constante estado de pressão e alerta, onde qualquer intercorrência tem que ser rapidamente solucionada, fazendo com que o enfermeiro desenvolva um processo de adaptação, gerando com isso um desgaste físico e emocional, desenvolvendo assim, muitas vezes, um processo de exaustão, caracterizado pela falta de interesse pelo trabalho a desenvolver, perdendo o rigor pelo que desempenha, levando os profissionais a sérios problemas de saúde (FONSECA, SOARES, 2006).
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