TCC de enfermagem residencia
Por: carlosbruno • 25/4/2016 • Monografia • 10.051 Palavras (41 Páginas) • 767 Visualizações
Pró-Reitoria de Graduação
Curso de Enfermagem
Trabalho de Conclusão de Curso
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CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Autora: Luanne Pereira de Oliveira
Orientadora: MSC. Fernanda Monteiro
Coorientadora: Esp.Daniella Melo
Brasília - DF
2014
LUANNE PEREIRA DE OLIVEIRA
CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS PARA O CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de graduação em Enfermagem da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem.
Orientadora: MSC. Fernanda Monteiro
Coorientadora: Esp. Daniella Melo
Brasília
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. INFECÇÃO HOSPITALAR E RESISTÊNCIA BACTERIANA
4.1.1. Infecção hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
4.2. POLÍTICAS DE SAÚDE PARA O COMBATE À INFECÇÃO HOSPITALAR
4.3. O PAPEL DA ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE ANTMICROBIANOS E NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
4.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. METODOLOGIA
5.1. TIPO DE PESQUISA
5.2. ESTRATÉGIAS PARA COLETA DE DADOS
5.3. LOCAL DA PESQUISA
5.4. SUJEITOS PARTICIPANTES
5.5. ANÁLISE DE DADOS
5.6. ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7. ANEXOS
INTRODUÇÃO
O aparecimento das infecções hospitalares é tão antigo quanto o surgimento dos hospitais e constitui um sério problema de saúde pública desde quando ainda não se dispunha do conhecimento microbiológico, bem como do princípio da transmissão das doenças. O uso excessivo de antimicrobianos nos hospitais e falhas dos profissionais de saúde em não adotar as medidas básicas de controle de infecção hospitalar, como a higienização das mãos, são uns dos principais aspectos contribuintes para o aumento das infecções hospitalares. (OLIVEIRA, 2008; FRANCISCO, 2009)
As primeiras infecções hospitalares surgiram no ano 325 d.C., quando os bispos da Igreja Católica passaram a abrigar as pessoas doentes em galpões junto às catedrais existentes na Europa. Durante séculos os doentes foram tratados sem serem separados quanto à nosologia que apresentavam. Os pacientes conviviam lado a lado com pacientes terminais infectados. Na metade do século XIX, James Simpson revela que a mortalidade relacionada à amputação era quatro vezes maior em pacientes internados do que naqueles submetidos ao procedimento no domicílio. (COUTO, 1997 apud FRANCISCO, 2009).
No Brasil, os primeiros relatos quanto à ocorrência de infecção hospitalar, surgiram na década de 50, e, embora se utilizasse o termo “contaminação hospitalar”, referiam como causas à esterilização do material hospitalar, o uso indiscriminado de antibióticos e o surgimento de micro-organismos resistentes. Em 1985, com o episódio da morte do presidente Tancredo Neves, a infecção hospitalar torna-se popular pelo trabalho realizado pela mídia. É nesse período que começam, então, as denúncias das infecções hospitalares, e seus riscos passam a fazer parte do cotidiano da população brasileira, por meio das manchetes dos jornais. (SILVA, 2003; OLIVEIRA, 2008).
No ano de 1987, o Ministério da Saúde, pressionado pelos fatos veiculados na imprensa relativos a casos de infecções hospitalares, emite a Portaria nº. 232/1988, que criava o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar (PNCIH). Com o intuito de apoiar o PNCIH foi promulgada a Lei Federal 9.431/1997, obrigando todos os hospitais brasileiros a constituir uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), mas vetava obrigatoriedade da existência do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, a composição e as competências deste e da Comissão de Controle e busca ativa de casos. (BRASIL, 1988; OLIVEIRA, 2008).
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