Trabalho Sobre Cólera
Por: heloysa_parisi • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 874 Palavras (4 Páginas) • 480 Visualizações
Introdução
Ao longo dos anos as doenças infecciosas vêm sendo alvo de atenção por parte do poder público. Isto ocorre tanto no Brasil como no resto do mundo (Europa, Ásia, Oceania). Um dos exemplos mais importantes diz respeito ao tratamento e prevenção da cólera. Os primeiros registros desta doença datam dos primeiros séculos da era cristã e, no Brasil, remetem ao século XIX. A presença da cólera esteve associada às pandemias e epidemias, daí a importância dada pela sociedade ao conhecimento de seus mecanismos, bem como aos sintomas e tratamentos da mesma. Por enfrentarmos problemas crônicos de saneamento básico, saúde, educação, faz-se necessário estudar o fenômeno da cólera, a fim de compreender melhor o alcance dos problemas que enfrentamos, além de apontar possíveis soluções relacionadas às políticas públicas direcionadas à saúde.
Este pequeno trabalho tem por finalidade conceituar a cólera, apresentar seus sintomas e indicar o tratamento para esta doença. O texto que nos serviu de base para esta pesquisa foi o Manual integrado de vigilância epidemiológica da cólera do Ministério da Saúde. Publicado em 2010, o manual apresenta um estudo detalhado sobre este assunto, com uma quantidade enorme de informações. No entanto, vamos destacar apenas os tópicos referentes à definição, causas e profilaxia, visto que se trata de uma pesquisa introdutória sobre o tema.
1 – Definição
Segundo o Manual, a cólera é uma “doença infecciosa intestinal aguda causada pela enterotoxina do Vibrio cholerae O1 ou O139. É de transmissão predominantemente hídrica” (BRASIL, 2010, p.13). Conforme a definição acima, a cólera se manifesta e instala no intestino, sendo uma doença infectocontagiosa. A transmissão ocorre através da água, daí a necessidade de um melhor cuidado e atenção no tratamento que devemos dar as estações de tratamento, bem como às caixas de armazenamento. O principal agente transmissor é o vibrião colérico. Não vamos aqui distinguir os tipos pelos quais o vírus se apresenta. Cabe apenas ressaltar que a melhor forma de deter sua expansão é criar áreas favoráveis no que diz respeito às condições sanitárias, assim como a partir de um amplo e contínuo trabalho de vigilância epidemiológica. Cabe aqui enfatizar o aspecto mais que relevante da prevenção, visto que a mesma possibilita que os agentes, quer públicos, quer privados, antecipem a atuação perante as consequências do quadro infeccioso desencadeado pela ação do vírus da cólera. Além disso, suas manifestações clínicas:
ocorrem de formas variadas, desde infecções inaparentes ou assintomáticas até casos graves com diarreia profusa, podendo assinalar desidratação rápida, acidose e colapso circulatório, devido a grandes perdas de água e eletrólitos corporais em poucas horas, caso tais perdas não sejam restabelecidas de forma imediata. Os quadros leves e as infecções assintomá-ticas são mais frequentes do que as formas graves (BRASIL, 2010, p. 13)
Conforme exposto acima, o quadro de cólera pode evoluir de uma simples infecção inaparente até casos graves, acompanhados de diarreia, desidratação e colapso circulatório. Embora os quadros leves sejam mais frequentes que os casos graves, os indivíduos precisam tomar cuidado com a expansão do vírus, a fim de que lenta evolução da doença não os leve a um quadro clínico perigoso.
2 – Sintomas
Pode haver variação do aspecto da diarreia, conforme a maior ou menor intensidade da doença. O avanço dos sintomas pode desencadear outros sintomas, tais como sede, rápida perda de peso, perda do turgor da pele, prostração, olhos fundos, voz sumidiça e cäibras (BRASIL, 2010, p. 25). O manual ainda destaca ainda outras situações, a saber:
Existem relatos de algumas variações do quadro, como a “cólera tifoide”, que se caracteriza pela elevação da temperatura do
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