UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADE LÚDICA PARA CRIANÇAS HOPITALIZADA
Por: Jhucyany Dias • 1/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.149 Palavras (5 Páginas) • 271 Visualizações
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC
ÁREA DAS CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE ENFERMAGEM
JUCIANE FATIMA DIAS PEDROSO
UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADE LÚDICA PARA CRIANÇAS HOPITALIZADA
JOAÇABA
2019
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC
ÁREA DAS CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE ENFERMAGEM
UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADE LÚDICA PARA CRIANÇAS HOPITALIZADA
JUCIANE FATIMA DIAS PEDROSO
Profº William C. Gervásio
Trabalho da Disciplina saúde da criança e adolescente II, apresentado ao Curso de Enfermagem, Área das Ciências da Vida, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, como requisito a obtenção de nota.
Joaçaba
2019
Introduçao
A hospitalização implica modificações na rotina diária das crianças e suas famílias, trazendo transtornos para esta e afetando seu processo de ser e viver.
Desse modo, a criança pode apresentar manifestações de insatisfação momentânea, regressões, diminuição no ritmo do desenvolvimento, desordens do sono e da alimentação, dependência, agressividade, apatia, estados depressivos, fobias, sentimentos de ansiedade, insegurança, medo e transtornos de comportamento em geral.
Nesse presente trabalho monstra, que a atividade lúdica pode ser um recurso facilitador para a intervenção de enfermagem.
Porem é necessário que a equipe de enfermagem reconheça as peculiaridades, os benefícios proporcionados pelo brincar à criança, como também o desenvolvimento do seu trabalho, propiciando meios para a sua realização e incorporando-o de forma sistemática no cuidado diário prestado à criança hospitalizada.
UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADE LÚDICA PARA CRIANÇAS HOPITALIZADA
A internação hospitalar pode gerar impactos devastadores na vida de qualquer ser humano principalmente em crianças, por isso são necessários a criação de estratégias para minimizar os impactos que a hospitalização causa como, estresse e ansiedade devido à doença, além do sofrimento físico, procedimentos médicos e rotina hospitalar desgastante. O uso do lúdico durante o processo de hospitalização surge como um poderoso recurso que possibilita à criança resgata parte de sua vida antes desse processo.
O enfermeiro, como membro da equipe que atende a criança hospitalizada, deve oferecer uma assistência humanizada, da qual o lúdico pode fazer parte, proporcionando mais qualidade de vida para o paciente e seus familiares. O enfermeiro que convive com a criança passa a fazer parte do seu cotidiano e ela espera que o profissional seja afetivo, confiável e que tenha senso de humor. Essas qualidades, expressas por meio de atividades lúdicas, distraiam a criança das dores do tratamento, incentivam-na a mobilizar forças para que recupere a sua saúde em menor espaço de tempo. Somente por meio do cuidado humanizado, realizado por meio do lúdico, pode o enfermeiro entrar no universo da criança.
O brinquedo pode, assim, ser utilizado como um mediador na relação com o enfermeiro e os profissionais que trabalham no hospital, sendo visto como facilitador da comunicação e da compreensão de procedimentos por parte da criança, motivando-a para um tratamento eficaz por meio de práticas como da orientação com utilização de material lúdico. O brincar tem a função de agir como fator ativador e estruturador dos relacionamentos humanos, muito importante para a criança hospitalizada, ajudando-a na preservação do vínculo com a equipe de saúde. Os brinquedos são componentes que auxiliam para uma participação mais ativa e positiva nos procedimentos hospitalares.
No brincar a criança produz, reproduz sua vida psíquica, exteriorizando seus sentimentos e emoções. Dessa forma, o brinquedo além propiciar o desenvolvimento motor e social, também oferece a possibilidade de elaboração das angústias que perturbam a criança, servindo assim para resolução de conflitos que trazem sofrimento. Ao brincar, a criança desloca para o exterior seus medos, angústias e problemas internos. Brincar faz com que a criança descarregar suas emoções inerentes ao comportamento infantil, sendo essencial para o bem-estar da criança, colaborando para o desenvolvimento físico/motor, emocional, mental e social.
Para oferecer essa assistência humanizada, onde o lúdico faz parte o enfermeiro precisa conhecer o perfil da criança hospitalizada, como por exemplo:
•Traçando o perfil socioeconômico de suas famílias.
•Construir e utilizar instrumentos para: registrar e classificar comportamentos das crianças durante a rotina hospitalar; detectar a auto percepção do estado emocional da criança; registrar as atividades e manifestações verbais da criança no jogo simbólico; identificar o comportamento da criança pós-hospitalização.
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