A Alface na Farmácia
Por: medicamento • 21/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.145 Palavras (5 Páginas) • 737 Visualizações
A alface (Lactuca sativa L.), já chegou ao Brasil no século XVI com os portugueses, porém já era conhecida no antigo Egito em torno do ano 4500 a.C.
A alface folhosa é uma hortaliça de maior consumo no Brasil, a média de consumo é de quase dois quilos por ano, que representa 40% do gasto total com verduras destinadas á compra da alface. Ela possui um efeito calmante devido a duas substâncias a lactupicrina e a lactucina. Com relação a produção é comum ás práticas de produção em estufa, hidroponia e cultivo orgânico permitindo obter verduras de qualidade durante todo ano decorrente do alto grau de cultura tecnológica.
As alfaces podem se apresentar quatro espécies a americana, lisa, mimosa e a crespa. A alface americana se caracteriza por apresentar cabeça crespa, com folhas internas creme e folhas umas sobrepostas sobre as outras como as do repolho, consistentes e quebradiças, com filamentos ramificado e saliente do limbo das folhas destacadas, possuem aspecto geral pouco delicado (MOTA et., al. 2001). A alface lisa é caracterizada pelo seu grande porte possui cabeça compacta, folhas com coloração verde claro e arredondado, ela é desprovida de variedade, ou seja, possui alta uniformidade, alto rendimento no acondicionamento. A alface mimosa se caracteriza por ser parecida entre as partes que compõe toda a planta das folhas e tamanho e possui coloração brilhante. A alface crespa se caracteriza pelo grande porte, apresentam miolos cheios uniformes e possui um alto rendimento, as folhas são bem repicadas e mostra-se com uma coloração verde claro ao escuro (SAKATA 2007).
As alfaces possuem vários nutrientes principalmente pelo seu elevado teor em pró-vitamina A presentes nas folhas verdes (cerca de quatro vezes o teor do tomate), mas são bem mais baixo nas folhas internas brancas. No Brasil a sua produção é restrita no mercado nacional, em virtude da sua perecibilidade ao mercado consumidor (PESAGRO-RIO, 2001).
Há alguns anos atrás os órgãos reguladores, não tinham muita preocupação em relação aos produtos frescos, pois os considerava seguros, em decorrência de que eram lavados e rapidamente consumidos. Com o aumento do consumo de hortaliças a preocupação com os riscos de natureza microbiológica se tornou acentuada devido às operações de preparo como a lavagem, bem como também os cortes são feitos manualmente, com isso elevando o risco de contaminação dos produtos. Um aspecto importante sobre as hortaliças é que ao serem cortadas estas liberam fluidos que são riscos em nutrientes sendo utilizados pelos microrganismos, fazendo os mesmos se multiplicar aumentando a carga microbiana inicial (BERBAR; PASCHOALINO; SILVEIRA, 2001).
Por volta do ano 4500 a.C. a alface (Lactuca sativa L.), já era conhecida no antigo Egito e chegou ao Brasil no séc. XVI com os portugueses. De efeito calmante graças a duas substâncias a lactupicrina e a lactucina, a alface folhosa é uma hortaliça de maior consumo no Brasil, a média de consumo é de quase dois quilos por ano, representando 40% do gasto total com verduras destinadas à compra da alface. A cultura da alface apresenta alto grau tecnológico, sendo comuns às práticas de produção em estufa, hidroponia e cultivo orgânico, que permitem obter verduras de qualidade durante o ano todo (FILGUEIRA, 1982).
A alface é apresentada sob quatro categorias: americana; lisa; mimosa e crespa. A alface americana é caracterizada por apresentar cabeça crespa, com as folhas internas cor creme, folhas imbricadas como as do repolho, consistentes e quebradiças, com nervura destacada, aspecto geral pouco delicado (MOTA et al., 2001). A alface lisa caracteriza-se pelo porte grande, cabeças compactas, folhas de coloração verde claro e arredondada, alta uniformidade e alto rendimento no acondicionamento. A alface mimosa é caracterizada pela excelente uniformidade da planta, das folhas e tamanho, com coloração verde brilhante. A alface crespa caracteriza-se pelo porte grande, miolos cheios, uniformes e com alto rendimento; as folhas são bem repicadas e de coloração verde claro ao verde escuro (SAKATA, 2007).
O aproveitamento dos nutrientes da alface é favorecido por ser consumida crua, destacando-se seu elevado teor em pró-vitamina A nas folhas verdes (cerca de quatro vezes o teor do tomate), porém, bem mais baixo nas folhas internas brancas. A sua produção no Brasil é restrita ao mercado nacional e, devido à perecibilidade do produto, as regiões de plantio se situam normalmente próximo é mercado consumidor (PESAGRO-RIO, 2001).
Até alguns anos atrás não existia muita preocupação em relação aos produtos frescos por parte de órgãos reguladores, pois eram considerados seguros, já que eram lavados e rapidamente consumidos. Com a tendência ao aumento do consumo das hortaliças, a preocupação com riscos de natureza microbiológica torna-se acentuada, pois as operações de preparo como lavagem e cortes são feitas manualmente, aumentando o risco de contaminação dos produtos. Um fator importante é que ao cortar as hortaliças, estas liberam fluidos ricos em nutrientes, disponibilizando-os aos microrganismos, permitindo que estes se multipliquem e aumentem a carga microbiana inicial (BERBARI; PASCHOALINO; SILVEIRA, 2001).
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