A Biologia Molecular
Por: Ana Carolina Goldenberg • 8/4/2019 • Trabalho acadêmico • 412 Palavras (2 Páginas) • 329 Visualizações
ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE BIOLOGIA MOLECULAR
PROFESSORA MICHELLE FRAGA
ACADÊMICA ANA CAROLINA GOLDENBERG
SEMINÁRIO DE TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR
Objetivo – pesquisar em artigo científico uma das técnicas de biologia molecular vista em aula utilizada para fins de diagnóstico de alguma enfermidade (câncer, doenças genéticas, doenças infecciosas, etc.).
- A partir do artigo escolhido e postado sobre MICROARRANJO (Microarray Profiling and Co-Expression Network Analysis of Circulating lncRNAs and mRNAs Associated with Major Depressive Disorder) realizar uma resenha de no máximo 2 páginas e desenhar um ESQUEMA COMPLETO (DESENHO ESQUEMÁTICO) das etapas para execução desta técnica.
O transtorno depressivo maior (TDM) é um dos mais comuns transtornos psiquiátricos, afeta 10 a 15% da população em geral com altos níveis de morbidade, incapacidade e mortalidade. Os fatores como a herança genética tem cerca de 40% enquanto outros fatores que são desconhecidos tem cerca de 60% dos casos, ou seja, o transtorno depressivo maior é multifatorial.
Sabe-se que o somatório de um evento ambiental com uma experiência comportamental pode levar a Alterações Epigenéticas que, dentre elas, as mais comuns são: Metilação do DNA, Remodelação cromossômica de ncRNAs e Modificação de Histonas. Essas alterações podem moldar a plasticidade e a função neuronal contribuindo assim para o desenvolvimento da depressão.
Os lncRNA são resultado da transcrição de genoma eucarioto, são eles que regulam a expressão genica de genes codificadores de proteína e por mecanismo de ação associados a proteínas, a analise destes lncRNAs pode ajudar a prever o seus papeis funcionais no desenvolvimento de TDM.
Três lncRNAs foram
identificados como potenciais fatores regulatórios no Transtorno Depressivo Maior
No estudo foram construídas redes de co-expressão gênica para identificar interações entre genes e lncRNAs. As redes foram construídas de acordo com a intensidade do sinal normalizado de genes individuais. Os resultados sugerem envolvimento do lncRNA, o que pode contribuir para a patogênese molecular do TDM através da regulação da expressão gênica.
A desregulação de RNAs não codificadores e/ou uma resposta de RNA não codificante alterada sugere que desempenham um papel crítico na etiologia e fisiopatologia do TDM através dos processos de sinapses plasticidade, neurogênese e respostas ao estresse. O TDM, assim como a doença de Alzheimer, doença de Huntington, doença de Parkinson e o alcoolismo estão relacionados com o neurodesenvolvimento.
Concluem que a detecção de lncRNAs circulantes no sangue periférico não só representa uma nova camada de complexidade na arquitetura molecular do TDM, mas também revela a potencial para usá-los como marcadores de diagnóstico e alvos. Porém para conseguir tal feito, necessita-se de mais estudos.
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