A Farmacologia dos Sistemas
Por: Luíza Oliveira • 1/7/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 769 Palavras (4 Páginas) • 424 Visualizações
Luiza Oliveira - Farmácia
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Introdução
O sistema nervoso é comumente dividido em sistema nervoso central (SNC), que inclui o encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco cerebral) e a medula espinal, e sistema nervoso periférico (SNP), que engloba todos os nervos aferentes (sensoriais) e eferentes (motores) que ligam o SNC aos demais órgãos e tecidos.
O SNP, por sua vez, é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo (SNA).
Os estímulos são levados de diversas partes do corpo para o SNC pelo sistema sensitivo (chamado de aferente, pois recebe os estímulos nervosos internos e externos).
De maneira geral, podemos representar esta classificação como:
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O sistema nervoso autônomo
- Não é controlado de forma voluntária.
- Regula funções viscerais vitais e visa manter as condições do ambiente interno estáveis (homeostasia).
É dividido em duas porções principais: o sistema simpático (toracolombar) e o parassimpático (crânio-sacral).
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No SNA, a integração do SNC e o órgão-alvo ocorre por dois neurônios em série (bineuronal): o neurônio pré-ganglionar (origem no tronco encefálico ou na medula) e o neurônio pós-ganglionar (inerva o órgão).
A origem do neurônio pré-ganglionar difere nos sistemas simpático e parassimpático. No simpático as fibras se originam no segmento torácico até o lombar, enquanto que no parassimpático, a origem é o tronco encefálico ou o segmento sacral da medula espinal.
No sistema simpático, a maioria das fibras pré-ganglionares são curtas e terminam em gânglios localizados próximos à coluna vertebral. Os neurônios pós-ganglionares do sistema parassimpático são normalmente mais curtos que os do sistema simpático, já que os gânglios estão próximos dos órgãos-alvo.
Uma exceção a este sistema de dois neurônios é a inervação da medula adrenal.[pic 6]
Neurotransmissores do SNA
Dois neurotransmissores principais são responsáveis pela integração do SNA: a acetilcolina (ACh) e a noradrenalina (NA ou norepinefrina).
. A acetilcolina é liberada pelos neurônios pré-ganglionares dos sistemas simpático e nos neurônios pré e pós-ganglionares do parassimpático. Este neurotransmissor também é liberado pelo neurônio pós-ganglionar do sistema simpático que inerva as glândulas sudoríparas e nos demais órgãos e tecidos.
Os neurônios pós-ganglionares liberam noradrenalina.
Neurônios que liberam noradrenalina são chamados adrenérgicos ou noradrenérgicos, enquanto os que liberam acetilcolina são denominados colinérgicos.
Resumidamente, temos:
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A síntese, liberação e degradação da ACh pode ser resumida como:
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A síntese, liberação e degradação de noradrenalina (derivados da tirosina) pode ser resumida como:[pic 9]
Farmacologia do sistema adrenérgico e colinérgico
- Neurotransmissão colinérgica
Após a liberação na fenda sináptica, a ACh pode se ligar a duas classes principais de receptores localizados na membrana pós-sináptica: (a) os nicotínicos (nAChR) e (b) os muscarínicos (mAChR).
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- Neurotransmissão colinérgica – fármacos
Inibidores da síntese, armazenamento e liberação da ACh.
• Inibidores da degradação: (1) de curta duração (2–10 min); (2) média duração (3–8 h); (3) irreversíveis (centenas de horas).
• Agonistas de receptores:
Muscarínicos.
Nicotínicos.
• Antagonistas de receptores:
Muscarínicos.
Nicotínicos.
- Neurotransmissão adrenérgica
A noradrenalina e a adrenalina podem se ligar a duas classes principais de receptores designados α (com maior afinidade pela NE) e β (maior afinidade pela adrenalina).
Estes adrenoreceptores são acoplados à proteínas G e podem apresentar os seguintes subtipos:
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