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SISTEMA ENDÓCRINO - FARMACOLOGIA MÉDICA

Por:   •  3/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  591 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

SISTEMA ENDÓCRINO

FARMACOLOGIA MÉDICA







DANIEL CORREA TOLOZA




CLONIDINA – AGONISTA ADRENÉRGICO α2










BELÉM

2017

DANIEL CORREA TOLOZA

201709740004

TURMA B/2017





CLONIDINA – AGONISTA ADRENÉRGICO α2






Relatório entregue como requisito para obtenção de conceito no módulo de Sistema Endócrino na unidade curricular de Farmacologia.

Prof. Dr. Moisés Hamoy.





BELÉM

2017

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO................................................................................................................
  2. OBJETIVOS.....................................................................................................................
  3. METODOLOGIA.............................................................................................................
  4. RESULTADOS................................................................................................................
  5. DISCUSÃO.....................................................................................................................
  1.  CLONIDINA..................................................................................................
  2.  MECANISMO DE AÇÃO.................................................................................
  3. EFEITOS DOS AGONISTAS DE RECEPTORES ALFA-2

ADRENÉRGICOS.................................................................................................

  1. ANALGESIA.................................................................................
  2. EFEITOS NO SITEMA CARDIOVASCULAR..........................
  3. EFEITOS NOS SISTEMA RESPIRATÓRIO.........................
  4. EFEITOS NO SISTEMA URINÁRIO..............................
  5. FEITOS NO SISTEMA DIGESTÓRIO.............................
  6. EFEITOS HIPERGLICEMIANTE.............................

5.4. TESTE DE SECREÇÃO DE GH (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO) – TESTE DA CLONIDINA........................................................................................

6.1 CONCLUSÃO...........................................................................

7.1. REFERÊNCIA   ...............................................................................


  1. INTRODUÇÃO

Os fármacos agonistas de receptores α-2 adrenérgicos são amplamente utilizados em medicina cirúrgica na medicação pré-anestésica, como coadjuvantes no tratamento da dor e, eventualmente, na anestesia epidural, para fornecer sedação, miorrelaxamento e analgesia para procedimentos médicos e cirúrgicos. Os receptores α-2 são inibitórios, estão localizados na membrana pré-sináptica de neurônios nos centros superiores e quando ativados induzem efeitos ansiolíticos, sedativos, simpatolíticos e anti-hipertensivos (SCHMITZ & HOLZGRADE, 2011).

A clonidina (Figura 1) é o fármaco mais bem descrito pertencente da classe dos agonistas α2. Seus efeitos se mostram a nível central e periférico. Esses efeitos, por sua vez, tendem a reduzir a liberação de neurotransmissores nas sinapses dos neurônios-alvos. A clonidina atua no Sistema Nervoso Central (SNC) diminuindo as descargas simpáticas, consequentemente, diminuindo a liberação de noradrenalina nas terminações nervosas simpáticas provocando, desse modo, a menor contração da musculatura lisa vascular (Alves; Braz; Vianna, 2000, p.1).

Os receptores a2 são encontrados em neurônios pré-sinápticos e nas células pós-sinápticas. Os receptores também são expressos as células das plaquetas, fígado, pâncreas, rim, olhos, onde exercem funções fisiológicas específicas. Nas células do pâncreas agonistas a2 medeiam a inibição da liberação de insulina (GOLAN, 2009; Alves; Braz; Vianna, 2000, p.1).

Inicialmente, a clonidina foi introduzida como descongestionante nasal e depois como medicação anti-hipertensiva, mas por promover sedação, hipnose e analgesia, além de relaxamento muscular, começou a ser utilizada por anestesiologistas na medicação pré-anestésica, na anestesia geral e em anestesias raquidianas. Na atualidade pode ser utilizado no tratamento dos sintomas associados à abstinência de drogas. (GOLAN, 2009; Alves; Braz; Vianna, 2000, p.1).

A presença de antagonistas farmacológicos como a ioimbina, atipamezole e telazolina proporciona um diferencial dos agonistas α-2 adrenérgicos em relação aos outros fármacos analgésicos e sedativos. A possibilidade de reversão das alterações que possam levar a complicações anestésicas é essencial, proporcionando ao grupo uma vantagem sobre outros sedativos e tranquilizantes.

[pic 2]

Figura 1 : Estrutura química da Clonidina. Fonte: (Alves; Braz; Vianna, 2000)


  1. OBJETIVOS

A prática realizada no laboratório tinha vários objetivos como:

2.1 GERAIS  

  • Proporcionar aos alunos a agregação de conhecimentos teóricos e práticos de Farmacologia.
  • Fomentar o interesse pela observação e análise dos efeitos dos medicamentos.
  • Promover o contato com os procedimentos experimentais.  
  • Descrever as Técnicas e Vias de Administração dos agonistas alfa 2 adrenérgicos (Clonidina).
  • Descrever o Efeito Hiperglicemiante e relaxante da Clonidina

2.2 ESPECÍFICOS  

  • Apresentar o comportamento do rato sob as propriedades farmacodinâmicas da Clonidina, mas também seus mecanismos de ação, isto é, hiperglicemia, relaxamento muscular e analgesia.  
  • Analisar o tempo de ação do medicamento, tempo de latência, mas também poder estimar o tempo a qual o animal iria ficar sobre efeitos.

  1. METODOLOGIA

A aula prática ministrada foi aprovada pelo CEPAE UFPA (Centro de Ética em Pesquisa com Animais Experimentais), responsável pela análise de todos os projetos de pesquisa que utilizem animais na instituição, garantindo que o tratamento dos mesmos siga as normas internacionais para a manipulação de animais de experimentação.

Drogas utilizadas:

Clonidina (diluída a 2%) sendo 20mg/kg, a fim de realizar uma aplicação de 0,3 ml por via intraperitoneal.

Materiais utilizados:  

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