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A Genética e Biologia Molecular

Por:   •  7/4/2022  •  Monografia  •  4.424 Palavras (18 Páginas)  •  100 Visualizações

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TRANSCRIÇÃO REVERSA

Curso: Farmácia Noturno

Disciplina: Genética e Biologia Molecular

Docente: Prof. Dr. André Alexandrino

Alunas:

Bianca Rinaldi Serafim        RA:4900826

Bianca Salviatti da Silva      RA:4900832

Pietra M. C. Celidonio         RA:4900833

São Carlos

2020

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo enfocar a transcriptase reversa em seus aspectos conceituais e especificamente, como alvo para fármacos e apresentar aspectos relevantes do PCR em tempo real. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de publicações em periódicos. Conforme os autores abordados, a ação da transcriptase reversa permite a construção de filamentos de DNA complementares (cDNA), também a partir do RNA. Isso possibilita a técnica de RT-PCR (Reverse Transcription Polimerase Chain Reaction), utilizada para o estudo da expressão dos genes a descoberta da transcriptase reversa. Portanto, o isolamento desta enzima permitiu a adaptação da tecnologia da PCR. No decorrer do estudo, ficou evidente que as principais vantagens da técnica de PCR em tempo real são: simplicidade, especificidade, elevada sensibilidade no que se refere à utilização de uma sonda ou de um corante apropriado, rapidez, redução do risco de contaminação pós-amplificação, elevado potencial de produção, introdução contínua de novos químicos, detecção de quantidades relativamente pequenas de DNA alvo, facilidade de quantificação, utilização de uma instrumentação de maior fiabilidade, possibilidade dos resultados obtidos serem rápida e facilmente confirmados. Contudo, esta técnica apresenta como principais desvantagens, a necessidade de elevada competência profissional e assistência técnica especializada e o custo elevado dos equipamentos, o que dificulta a aquisição desta tecnologia por muitos laboratórios. Ao seu término, pode-se concluir que o método de pesquisa utilizado foi suficiente para atingir os objetivos propostos.

Palavras-chave: Transcrição reversa. Transcriptase reversa. PCR em tempo real.

        

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Duplicação de um retrovírus, pela transcriptase reversa, de ARN viral para ADN viral (ou provirus) que se integra no genoma celular        8

Figura 2 - Estrutura proteica da transcriptase reversa do HIV        9

Figura 3 - Sistemas de fluorescência        12

Figura 4 - Detecção do produto do PCR em tempo real: o software constrói gráficos com os dados obtidos da fluorescência, na fase de amplificação        13

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 OBJETIVOS        6

3 METODOLOGIA        7

3.1 Tipo de estudo        7

3.2 Operacionalização da coleta de dados        7

3.3 Tratamento dos dados e apresentação dos resultados        7

4 RESULTADOS        8

4.1 Transcriptase reversa como alvo para fármacos        8

4.2 PCR em tempo real        10

5 CONCLUSÃO        16

REFERÊNCIAS        17

1 INTRODUÇÃO

        O presente estudo trata da transcrição reversa, que pode ser descrita como a produção de DNA a partir de fita simples de RNA, feito pela enzima transcriptase reversa. A técnica de laboratório que envolve a transcrição reversa é a produção de cDNAs (DNA complementar) (CECCATTO, 2015).

        A descoberta da transcriptase reversa pode ser considerada um marco significativo para os avanços do estudo do HIV. Esta enzima foi encontrada em 1970 por David Baltimore e Howard Temin (BORDA; PINTO; SAENZ, 2017).

        A transcrição reversa foi encontrada por meio do estudo de tumores de galinhas, gatos e camundongos, onde vírus com RNA foram implicados na produção do tumor. Em 1970, David Baltimore, Howard Temim e Satoshi Mizutani descobriram uma DNA polimerase dependente de RNA, chamada de transcriptase reversa, a qual permite a cópia do RNA em DNA. A transcrição reversa é responsável pela inclusão, nos genomas de muitos tipos de sequências de DNA que foram retrotranscritas, convertendo o RNA unifilamentar em DNA bifilamentar (CECCATTO, 2015).

        Experiências realizadas posteriormente demonstraram que as próprias partículas retrovirais aumentavam a atividade da enzima. Assim, em 1975, Temin e Baltimore receberam o prémio Nobel da medicina pela descoberta da enzima transcriptase reversa (RT) (AZEVEDO, 2013).

        O isolamento desta enzima permitiu a adaptação da tecnologia da PCR (Polymerase Chain Reaction), que é destinada à amplificação a partir de moldes de DNA, para permitir a amplificação a partir de moldes de RNA, chamada RT-PCR (transcrição reversa - PCR) (BORDA; PINTO; SAENZ, 2017).

        Esta enzima também permitiu compreender a persistência de infecções retrovirais, aspetos patogênicos do vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida[1] e permitiu a investigadores capturarem ARNs mensageiros celulares (mARNs), assim como ADNs complementares (cADNs) de forma a amplificá-los, cloná-los e expressá-los através de metodologias bem estabelecidas (AZEVEDO, 2013).

        Os testes de diagnóstico para a COVID-19[2] se destacaram na pandemia de coronavírus em andamento como uma ferramenta essencial para rastrear a propagação da doença. Uma ampla gama de testes diagnósticos para o SARS-CoV-2 está disponível comercialmente. Com as informações da sequência genética devidamente identificadas, os testes de diagnóstico baseados na detecção da sequência viral por reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa (RT-PCR) ou plataformas de sequenciamento logo se tornaram disponíveis. Isso permitiu a confirmação do diagnóstico e melhores estimativas da atividade da infecção, que vêm aumentando em velocidades alarmantes (BRASIL, 2020).

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