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ALTERAÇÕES PULMONARES E DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO BIOMÉDICO

Por:   •  22/8/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.303 Palavras (10 Páginas)  •  532 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 DESENVOLVIMENTO        6

2.1 DESAFIO 1 - CMF DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL.................................6

2.2 DESAFIO 2 - CMF NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO        7

2.3  DESAFIO 3 - CMF IMUNE E HEMATOLÓGICO        8

2.4 DESAFIO 4 – PRINCÍPIOS FÍSICO-QUÍMICOS LABORATORIAIS        10

3 CONCLUSÃO        12

REFERENCIAS        13

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho se trata de uma produção textual interdisciplinar em grupo do Curso de Biomedicina Ministrado pela Universidade UNOPAR.

O presente estudo possui como objetivo a profundar os conhecimentos das disciplinas estudadas no semestre e possui como temática ‘Alterações  pulmonares  e  distúrbios  de  coagulação  sanguínea  e  sua  relação  com  a  atuação  do  biomédico”. Possui como situação geradora de aprendizagem o caso de Elizabeth,  68  anos,  compareceu  ao  pronto  socorro  de  um  hospital  geral  de  sua  cidade  referindo tosse seca, congestão nasal, dificuldade para respirar e febre há seis dias, com piora nas  últimas 24 horas. Ao exame físico, foi constatado que Elizabeth apresentava roncos difusos e sibilos  inspiratórios  na  ausculta  pulmonar,  dificuldade  respiratória,  além  de  cianose  em  extremidades (+/4+). Elizabeth  foi internada em isolamento, inicialmente com diagnóstico de pneumonia viral.

Considerando a situação geradora de aprendizagem, e sabendo que seguido dos pulmões os rins e intestinos são os órgãos mais suscetíveis de infecção, uma vez que há uma relação estreita entre as proteínas Spike e os  receptores  presentes  nas  células  desses  órgãos.

Diante disso, discorreremos no primeiro desafio do presente trabalho como ocorre a ligação entre o novo coronavírus e as células humanas, qual receptor é reconhecido pelo vírus para que possa ocorrer a penetração deste na célula e qual a relação desse receptor com o sistema renal.

No segundo desafio, veremos que que observações médicas vêm apontando para uma maior chance de desenvolvimento distúrbios da coagulação, como a  trombose  venosa,  em  indivíduos  infectados  pela  COVID-19, será abordado o objetivo da utilização de anticoagulantes como profilaxia em pacientes acometidos pela doença.

No desafio três, será observado que considerando o atual cenário atual da pandemia, sabe-se que o coronavírus é capaz de causar inflamação no coração, podendo evoluir e ocasionar o infarto. Abordaremos então sobre os sinais cardais da inflamação e procurando considerar se a inflamação é um processo bom ou ruim para o organismo humano.

E por fim no quarto desafio, veremos que diante da urgência em confirmar a presença ou não da COVID-19, foram desenvolvidos testes rápidos, Assim sendo, destacaremos a importância do teste rápido no controle da pandemia.


  1. DESENVOLVIMENTO

2.1DESAFIO 1 - CMF DIGESTÓRIO, ENDÓCRINO E RENAL.

Os vírus possuem algumas proteínas em sua superfície que reconhecem as proteínas das células hospedeiras.

Considerando a situação geradora de aprendizagem em que Elizabeth apresentando comprometimento pulmonar, roncos difusos e sibilos inspiratórios  na  ausculta  pulmonar,  dificuldade  respiratória,  além  de  cianose  em  extremidades (+/4+) e se tratando de uma pessoa idosa foi internada em isolamento com diagnóstico inicial de pneumonia viral e ao realizar exame testou positiva para COVID19, vamos discorrer como ocorre a ligação do novo cora vírus e as células humanas, bem como o receptor que é reconhecido pelo vírus para que possa ocorrer a penetração deste na célula.

  No caso do novo coronavírus, pode entrar no corpo pelo nariz ou pela boca e suas partículas se ligam a células do sistema respiratório. Poucas partículas do vírus são necessárias para infectar uma pessoa.  A proteína do vírus, denominada Spike ou, simplesmente, S, reconhece uma proteína chamada Enzima Conversora de Angiotensina do tipo 2 (ACE-2), presente nas células do trato respiratório, que serve como um receptor para o vírus. Por meio desse receptor, ele invade a célula e injeta seu ácido nucleico (RNA). Os vírus possuem algumas proteínas em sua superfície que reconhecem as proteínas das células hospedeiras. Quando o vírus entra no corpo e encontra esses receptores, ele se conecta a eles e começa a se replicar.

A superfície do vírus é coberta de estruturas que lembram espinhos de proteína e ajudam o parasita a ligar-se às células do hospedeiro. Se o espinho não “combinar” com os receptores das células, ele não consegue penetrar na célula e reproduzir-se, e a infecção é mal sucedida. era o que acontecia com os humanos em relação ao coronavírus até então. mas as mutações mudaram as proteínas dos espinhos, que acabaram tornando-se compatíveis com as nossas células.

O que o vírus faz é sequestrar a maquinaria celular da célula: a partir desse momento, ela deixa de trabalhar para sua sobrevivência e passa a multiplicar as fitas de RNA e produzir as proteínas virais.

Além da proteína s, o 2019-ncov possui as proteínas e, m e n. a proteína e está presente no envelope viral, atuando na montagem do vírus. Já a proteína m, inserida na bicamada lipídica, exerce função estrutural e participa, também, da replicação viral.

Por fim, a proteína n funciona como uma capa, envolvendo o RNA; ela está localizada no nucleocapsídeo.

Ao final do processo de replicação, ácidos nucleicos e proteínas são juntadas dentro da célula, formando novas partículas virais, que acabam saindo dessa célula e repetindo o processo inicial, diretamente ou indiretamente, essa célula vai morrer.

O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), receptor para o vírus, regula funções essenciais do organismo, como a manutenção da pressão arterial, balanço hídrico e de sódio. A lógica fundamental que preside o funcionamento do sistema é responder a uma instabilidade hemodinâmica e evitar a redução na perfusão tecidual sistêmica. Atua de modo a reverter a tendência à hipotensão arterial através da indução de vasoconstricção arteriolar periférica e aumento na volemia por meio de retenção renal de sódio (através da aldosterona) e água (através da liberação de ADH-vasopressina).

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