Epidemiologia do cancer de Pele
Por: dartozzato • 6/3/2017 • Projeto de pesquisa • 756 Palavras (4 Páginas) • 509 Visualizações
http://www.inca.gov.br/estimativa/2016/estimativa-2016-v11.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2012/v17n4/a3341.pdf
O câncer de pele que ocorre com maior frequencia no ser humano é o tipo não melanoma. Ele abrange o carcinoma basocelular, mais frequente, e o espinocelular.
Sendo ambos classificados como malignos e com prognósticos muito semelhantes, apresentam baixa mortalidade e raramente ocorre metástases. Esse tipo de cancer, segundo a literatura internacional baseada em inquéritos epidemiológicos, realizados em diversos países, relata que o mesmo ocorre com maior frequencia no sexo masculino.
Este fato nos mostra que é necessário termos maior cuidado na atenção farmaceutica prestada a essa doença, principalmente na questão que envolve a garantia do diagnóstico precoce, para que haja a possibilidade de diminuição da subnotificação.
O principal fator de risco para o aparecimento desse tipo de cancer é a exposição excessiva ao sol.
Outro grupo de risco para o desenvolvimento do cancer de pele não melanoma são os pacientes imunodeprimidos (individuos que tem as suas defesas imonológicas fracas e é facilmente contagiado por virus ou batérias), como por exemplo os transplantados e os portadores de HIV. Isso ocorre devido a diminuição do controle carcinogêncio da pele.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomenda que os dados apresentados aqui no Brasil, sejam considerados como mínimos, pois pode haver o aumento de casos não registrados ou não diagnosticados.
Mesmo não apresentando risco de morte, o cancer de pele não melanoma pode causar danos estéticos significativos nos pacientes, pois a maioria dos casos ocorrem em áreas que sofrem maior exposição ao sol, como a região da cabeça, pescoço e especialmente a face.
Quanto ao cancer de pele do tipo melanoma, diferentemente do não melanoma, a sua taxa de mortalidade é alta, porém a incidencia com que esse tipo de cancer ocorre é relativamente baixa. Geralmente, o aparecimento desse tipo de cancer inclui histórico familiar de melanoma, além da exposição rara e intensa ao sol, resultando em queimadura solar em mais de um episódio.
Outros fatores de alto risco que contribuem para o surgimento de todos os tipos de cancer de pele incluem sensibilidade ao sol (pessoas de pele clara são mais sensíveis aos raios ultravioletas), exposição solar ocupacional (pessoas que trabalham expostas ao sol) e doenças imunossupressoras, que reduzem a eficiencia do sistema imunológico.
A proteção mais eficaz para qualquer tipo de cancer de pele é o uso de protetores solares aplicados antes da exposição ao sol.
De acordo com as evidencias cientificas existentes atualmente, podemos afirmar que o uso isolado do protetor solar de alto fator de proteção pode previnir as ceratoses actínicas (lesões de pele consideradas precursoras do carcinoma espinocelular, um câncer de pele do tipo não melanoma) e o próprio carcinoma espinocelular, além do melanoma. Entretanto, ainda não existem evidencias que afirmem que, isoladamente, o uso do protetor solar previna o carcinoma basocelular, o mais comum dos cânceres de pele.
Nesse caso, é imprescindivel que a população seja orientada que a fotoproteção
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