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NEUROTOXICIDADE E SUBSTÂNCIAS NEUROTÓXICAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.467 Palavras (14 Páginas)  •  1.543 Visualizações

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FACULDADE GUANAMBI[pic 1]

NEUROTOXICIDADE E SUBSTÂNCIAS NEUROTÓXICAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

GUANAMBI- BA

2016

FABRICIO DIAS

HELDER CRUZ

KARINA MALHEIROS

KATIANE SILVA SÁ

MAURICIO MARQUES

SUZANE LIMA

NEUROTOXICIDADE E SUBSTÂNCIAS NEUROTÓXICAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Revisão de literatura a ser apresentado à Faculdade Guanambi como parte das exigências da Disciplina de Toxicologia.

Professor: MSc. Gustavo Viana

GUANAMBI- BA

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        03

OBJETIVO        04

CONCEITOS E ASPECTOS GERAIS SOBRE NEUROTOXICIDADE         04

MECANISMOS DA NEUROTOXICIDADE         05

NEURONOPATIAS        05AXONOPATIAS        06

MIELONOPATIAS        06

NEUROTOXICIDADE ASSOCIADA À NEUROTRANSMISSÃO        06

AGENTES NEUROTÓXICOS        07

CHUMBO        07

ZINCO        08

ARSÊNIO        09

CONSIDERAÇÕES FINAIS        10

REFERÊNCIA        12

INTRODUÇÃO

Entende-se por toxicologia como “ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo, sob condições específicas de exposição”, no qual toda substância química que ao interagir com o organismo biológico e que causa um dano ao mesmo é caracterizado como agente tóxico (OGA & SIQUEIRA, 2008, p. 1-8).

Toxicidade nada mais é do que a capacidade de um composto químico provocar efeitos nocivos ao organismo e produzir uma doença. Pode ser caracterizada como levemente, moderadamente e severamente tóxico (CARNEIRO, 2009).

Existem diversas áreas de aplicação da toxicologia, dentre elas pode-se , destacar: toxicologia aplicada de alimentos, toxicologia ambiental, toxicologia ocupacional, toxicologia clínica, toxicologia social e medicamentos, toxicologia analítica e forense (KOTSONIS & BURDOCK, 2012; DELLA ROSA et al., 2008).

Exposição a drogas utilizadas na quimioterapia, metais pesados, aditivos de alimentos, cosméticos, radiação, solventes, inseticidas, agrotóxicos, entre outros podem causar neurotoxicidade ao organismo (AFONSECA et al., 2010)

Para ocorrer a neurotoxicidade, substâncias tóxicas se acumulam nos tecidos neurológicos prejudicando o funcionamento correto do organismo, principalmente do cérebro. Essas substâncias são chamadas de toxinas, no qual são responsáveis por alterar a atividade do sistema nervoso (KUKER et al., 2005).

Efeitos causados pela neurotoxicidade podem variar de acordo as características, grau, tempo e dose de exposição, metabolização e excreção da toxina e incluem desde cefaleia, perda de visão, desequilíbrio a paralisia e fraqueza dos membros, entre outros (ABREU et al., 2000).

Para avaliar a intensidade da exposição do risco à saúde, identificar riscos de ocorrência de uma determinada patologia utilizam-se os biomarcadores.

 O biomarcador pode ser definido como toda substância ou produto de biotransformação, ou ainda alteração bioquímica precoce, cuja determinação nos fluidos biológicos, tecidos ou ar exalado avalie a intensidade da exposição e o risco à saúde. ( AMORIM & COELHO, 2003).

 Portanto, os biomarcadores podem ser utilizados para identificar progressão e/ou gravidade de alguma patologia após exposição ao agente químico, através da interação do agente absorvido, dose exposta e por fim o prejuízo à saúde, tendo extrema importância para a avaliação do risco à saúde.

Assim, o presente trabalho buscou a compreensão das ações de três metais com propriedades toxicantes, seus principais biomarcadores, e por fim como ocorre a neurotoxicidade a partir da exposição a esses agentes.

OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo identificar na literatura as principais características sobre neurotoxicidade e os efeitos neurotóxicos causados pela exposição ao chumbo, zinco e arsênio.

CONCEITOS E ASPECTOS GERAIS SOBRE NEUROTOXICIDADE

Neurotoxicidade refere-se ao dano causado ao cérebro ou ao sistema nervoso, devido exposição às substâncias tóxicas naturais ou sintéticas, no qual podem alterar a atividade do sistema nervoso de tal maneira que podem interromper ou matar os nervos, uma vez que os nervos são imprescindíveis para informações transmissoras e de processamento no cérebro. Os variados compostos neurotóxicos fazem dos neurônios, neurotransmissores, axônio e célula mielinizada seus alvos típicos (MOSER et al., 2012).

Diversas substâncias podem causar neurotoxicidade, dentre elas pode-se citar: metais pesados (chumbo, mercúrio, manganês, cobre, zinco, etc), drogas utilizadas para realização de quimioterapia, radiação, solventes industriais e limpeza, agrotóxicos, abuso de drogas, alguns alimentos e seus aditivos, cosméticos. Portanto a neurotoxicidade pode se manifestar de três formas, sendo elas aguda, subaguda, e crônica e pode causar diversos efeitos nocivos, entre eles sonolência, confusão, edema cerebral, convulsões, e algumas deficiências neurológicas (LEKE, 2005).

A capacidade de alguns metais em produzir alterações no desenvolvimento ou até mesmo causar processos neurodegenerativos tem despertado bastante interesse. Estudos afirmam que aos danos causados por agentes neurotóxicos, o encéfalo em desenvolvimento em comparação ao encéfalo adulto é bem mais susceptível (BONDY & CAMPBELL, 2005).

Porém, a toxicidade causada por exposição a metais interferem em diversos processos fisiológicos afetando vários órgãos: sistema nervoso central, fígado, rins, endócrino entre outros. Para causar a neurotoxicidade os seres humanos precisam ser expostos de maneira excessiva aos toxicantes por diversas vias, nesse caso os metais pesados, seja eles de fontes ambientais quanto ocupacionais (VALE et al., 2011).

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