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PROCESSO PRODUTIVO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO E SEU CONTROLE DE QUALIDADE

Por:   •  18/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.822 Palavras (12 Páginas)  •  355 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVA IGUAÇU

PROCESSO PRODUTIVO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO E SEU CONTROLE DE QUALIDADE

Salomao

NOVA IGUAÇU

2021

Resumo:

Na coordenação da assembleia farmacêutica, as condições especiais pertinentes à qualidade de fármacos são de alto interesse, apoiando para que se apanhem remédios confiáveis, competentes e de qualidade. O tratamento acerca da qualidade de medicamentos é bem rico, desta forma, procurou-se acentuar aqueles ânulos científicos que aparem conter um melhor embate em alguns dos passos desse sistema de comando, tais como boas práticas de fabricação, condições de controle de qualidade e de equilibrio e noções de vigilância sanitária. Ao final deste presente trabalho, espera-se entendam e reconheçam importância do certificado de cumprimento das Boas Práticas de Fabricação para assegurar a qualidade de medicamentos, possibilitando ainda a realização da avaliação crítica dos laudos de controle de qualidade de medicamentos e a verificação da conformidade desses produtos quanto aos requisitos técnicos, notificando possíveis desvios de qualidade.

1 INTRODUÇÃO

A homeopatia é um processo medicinal milenar disposto desde o tempo de Hipócrates (468-377 a.C.), e sofreu várias transformações anos depois a fim de ser desenvolvida, send mais específico no final do século XVIII, quando um doutor alemão, o médico Samuel Hahnemann, decidiu estudar e aprender um pouco mais detalhado sobre essa terapêutica.

Trata-se de um procedimento medicamentoso no qual julga-se o similar cura o similar, comum pelo doutor Hahnemann como “Similia Similibus Curantur”, isto é, de consenso juntamente com as pesquisas observou-se que, uma substância caso ingerida em porções ponderáveis são aptos de suscitar no individuo saudável, um quadro indicativo base, tendo potencial, por conseguinte, acarretar a eliminação de indícios iguais em indivíduos doentes, quando prescritos em doses pequenas (FONTES, 2012).

Por tanto, podemos denotar que a homeopatia é um método que se comporta tratando os pacientes com doses mínimas de um princípio ativo específico, cessando assim resultados prejudiciais como envenenamento medicamentosos, alcançando inclusive uma reação biológica no organismo, de outro modo, a solução de qualquer anomalia ou doença que afeta o indivíduo em determinando momento. Pode, portanto, ser considerado como a ciência que se baseia na administração de uma droga em um indivíduo são para que no futuro a mesma droga seja aplicada em um indivíduo doente. Isso acontece pois o que se espera na verdade é que um efeito manifestado no homem sadio, seja semelhante aos efeitos apresentados em um homem doente. Assim, as substâncias testadas são transformadas em fármacos através de um processo denominado dinamização, técnica está que aumenta a potência dos medicamentos homeopáticos.

A homeopatia é fundamentada através de quatro princípios básicos: Lei dos semelhantes, experimentação em homem sadio, dose mínima e remédio único. Hahnemann decidiu nomear a terapêutica criada por ele de homeopatia, termo oriundo do grego homoion (igual) e pathein (doença, sofrimento). Como dito anteriormente embora a homeopatia tenha sido difundida e mais bem estudada por Hahnemann, diversos filósofos já a utilizava para tratar determinadas enfermidades.

A homeopatia difere-se da terapêutica realizada por alopatia em alguns pontos, dentre eles o fato de que na alopatia os medicamentos são testados em animais, enquanto na terapêutica por homeopatia os fármacos são testados diretamente em humanos, uma vez que ambos possuem sistemas biológicos distintos os efeitos do fármaco não serão iguais em ambos os organismos.

Um ponto considerado controverso, que ainda é bastante discutido pela comunidade médica cientifica consiste nas doses mínimas adotadas por Hahnemann para o tratamento de seus pacientes. Vindo de uma escola médica em que os tratamentos eram feitos em altas concentrações e consequentemente tóxicos. Assim, no início os ele utilizava da mesma premissa até perceber que este fator aumentava ainda mais os efeitos adversos, fazendo assim com que o doente piorasse. Logo, Hahnemann percebeu que em menor concentração os medicamentos poderiam resultar na melhora do paciente sem que efeitos adversos fossem observados.

A homeopatia chegou ao Brasil em 1840 através do médico francês Dr. Benoit Jules Mure que disseminou está terapêutica no país, fazendo que fosse cada vez mais aceita. Em 1965 surgiram as primeiras leis específicas para a farmácia homeopática, na qual somente farmacêuticos poderiam manipular os medicamentos homeopáticos através do decreto n. 78.841, de 25 de novembro de 1976. Essa prática médica foi regulamentada no Brasil em 1980 (Resolução nº 1000/80) e pelo Conselho de Especialidades Médicas da Associação Médica Brasileira em 1990. Através da portaria nº971 foi incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2006, em conjunto com outras modalidades, como foi o caso da acupuntura e fitoterapia. Apesar de não haver ainda uma regulamentação, a homeopatia não é uma prática exclusiva do médico, o Ministério do Trabalho reconhece o terapeuta homeopata não médico mesmo não sendo regulamentada. A prática é incentivada pela OMS (AREDA; NASCIMENTO, 2015).

Independente da ausência de comprovação de sua ação farmacológica, a homeopatia vem sendo empregada há mais de 200 anos com resultados avaliados por meio do segmento do paciente. Seu uso em doenças alérgicas, autoimunes bem como em problemas do Sistema Nervoso Central, como depressão e ansiedade apresenta sucesso e é reconhecido com um método bastante eficaz entre os homeopatas, visto que apresenta menos efeitos adversos quando comparados com a alopatia (DANTAS, 2017).

Como dito anteriormente a homeopatia tem sido amplamente utilizada nos casos de depressão e transtorno de ansiedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) depressão é definida como: “um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimento de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.

O transtorno mental ou

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