As Vidrarias E Equipamentos Em Laboratórios

Vidrarias e equipamentos em laboratórios

Nathália Nascimento Moura 1

Ellen Mello 1

Paloma Moraes 1

Marília Gabriela de Paiva Farensena2

RESUMO

A vidraria refere- se a uma grande variedade de equipamentos de laboratórios que tradicionalmente são feitos de vidro, mas também pode ser plástico. Essa pesquisa foi realizada através de estudos bibliográficos, em site como Google académico, que tratava do assunto em questão. Traçamos como objetivo identificar as principais vidrarias e equipamentos no laboratório químico, familiarizando-se com técnicas básicas usadas no laboratório químico e orientar sobre os riscos. E concluímos nesta pesquisa, que vimos diferença de vidraçaria, que na qual pode vir ocasionar queimaduras, incêndios, intoxicação, contaminação e cortes tanto a quem manuseia como a quem recolhe o lixo não descartado de forma correta. E sabendo que em todo laboratório haverá vidrarias, equipamentos elétricos por isso a importância de conhecer as normas e técnicas de uso corretamente, desde um simples estudo e pesquisa para estudantes pois tal dano pode levar a óbito.

Palavras chaves: vidro;laboratorios;normas tecnicas.

INTRODUÇÃO

A vidraria refere- se a uma grande variedade de equipamentos de laboratórios que tradicionalmente são feitos de vidro, mas também pode ser plástico. Em geral são ultilizados em análises e experimentos científicos principalmente nas áreas de química e biologia. Contudo o vidro ainda é muito utilizado devido a sua transparência, resistência ao calor e por ser praticamente um material inerte. Apesar do espaço físico limitado, o laboratório conta o laboratório conta com uma estrutura com atividades de ensino e pesquisa. (Gavetti pg 1, 2013.)

A estrutura de um laboratório de análises clínicas reflete diretamente na satisfação dos pacientes, pois com equipamentos de primeira linha e atendimento especializado a coleta e resultados ganham em qualidade.

Abordaremos suas principais utilidades, como manuseá-lo corretamente, seus riscos e funções. Por ser um material, muito utilizado de fácil higienização e resultados precisos e concretos.

Mas com sérios riscos físicos altamente perigosos, desde ao seu descarte ao manuseio, muito resistente, mas usado com substâncias altamente oxidantes e reagentes, ofensivas e que podem causar lesões causando até morte.

Essa pesquisa tem como objetivo identificar as principais vidrarias e equipamentos no laboratório químico, familiarizando-se com técnicas básicas usadas no laboratório químico e orientar sobre os riscos.

É importante observar que tanto a manipulação de equipamentos quanto a vidraçaria envolvem riscos potenciais, como lesões pessoais, danos aos materiais e prejuízos financeiros. Portanto, é essencial seguir medidas de segurança apropriadas, como o uso de equipamentos de proteção individual, treinamento adequado, cumprimento das normas de segurança e regulamentações aplicáveis e adoção de boas práticas de trabalho.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Silva e Cavalcante (2009) consideram que a curiosidade científica é um fator importante no processo de aprendizagem e que proporciona aos indivíduos maior interesse à aquisição de novos conhecimentos, pois simboliza a busca pela informação numa tentativa de estabelecer ligações de natureza explicativa com o conceito a ser aprendido.    Com relação à designação de alguns nomes de equipa támentos usados em experimentos, o bico de Bunsen, que é um dos queimadores de gás mais utilizados no laboratório, é referenciado ao químico alemão Robert Wilhelm Bunsen, que o descreveu, pela primeira vez em detalhes no ano de 1857 numa série de artigos sobre reações fotoquímicas, juntamente com o químico britânico Henry Enfield Roscoe (Jensen, 2005)

Federman (2020) reporta em seu blog, que as vidrarias que são muitíssimo utilizadas por alunos, professores, químicos e biólogos em um laboratório possuem diversos tamanhos e formatos, as matérias primas utilizadas em sua composição também podem variar para que haja um melhor uso desses equipamentos. Inicialmente as vidrarias tinham em sua composição materiais como gres que é cerâmica de barro não vitrificado (muito usada por Árabes  na construção ou na pavimentação de ruas), também poderiam ser utilizados  porcelanato, mas estes matérias não eram muito eficientes por não terem transparência nenhuma, a descoberta do vidro veio para facilitar a vida dos usuário de laboratório está material possui uma ótima resistência ao calor e o mais importante possuía transparência que se fazia mais fácil a visualização dos químicos que estavam sendo aquecidos e suas soluções. A seguir algumas figras de algumas vidrarias.

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Em suma podemos citar alguns exemplos que são usados em laboratórios como O cadinho, usado para aquecer substâncias, segundo Lima e Silva (2001) vem do latim catinu, que significa tigela, bacia, cavidade. Inclusive, algumas dessas peças vêm sendo recuperadas em escavações arqueológicas, mostrando que as populações pré-coloniais detinham a tecnologia de produção da cerâmica no Brasil há pelo menos dois mil anos. Já tubo de ensaio é uma designação diretamente ligada à forma e função do equipamento: um objeto cilíndrico (tubo) utilizado para realizar pequenos testes (ensaio) (MILHEIRA et.al,2014). Berzelius descreveu um "tubo de ebulição" em um artigo de 1814, um enquanto Faraday mencionou em seu livro de 1827, Chemical Manipulation, que pequenos tubos de vidro são recipientes úteis para realizar testes de reações. Assim, aparentemente, o tubo de ensaio só passou a ser utilizado no século 19, uma vez que não são encontrados nos conjuntos de química do século 18 e, em textos dessa época, é sugerido que testes de reações sejam realizados em copos de vinho (UNO,2015).

Segundo Gavetti (2013, p.04) "Geralmente as vidrarias de laboratório possuem graduação ou marcas volumétricas em sua parede, essa marcação pode ser de maior ou menor precisão conforme o tipo de vidraria".

Na Figura 1, tem o vidro denominado Béquer que “é um copo de vidro que pode ter vidro cristal ou um vidro temperado, possui muitos volumes, é de uso essencial em um laboratório ele é multiuso pode ser usado para diluir ácido, dissolver substâncias sólidas, aquecer líquidos, realizar reações de precipitação”.