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FAZER APENAS A DISCUSSÃO, ATRAVÉS DE PESQUISAS EM LIVROS E ARTIGOS DOS PONTOS MARCADOS NOS ROTEIROS DE PRÁTICA A SEGUIR

Por:   •  28/9/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  182 Visualizações

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DISCUSSÃO DAS PRÁTICAS.

FAZER APENAS A DISCUSSÃO, ATRAVÉS DE PESQUISAS EM LIVROS E ARTIGOS DOS PONTOS MARCADOS NOS ROTEIROS DE PRÁTICA A SEGUIR

TE - 1: PREPARAÇÃO NEUROMUSCULAR

Objetivo: propiciar o estudo das propriedades fisiológicas do conjunto nervo-músculo esquelético.

Procedimento experimental:

I) Anestesia e preparo cirúrgica do animal (vide Fig. 1):

a) segure o animal com a mão esquerda, deprimindo-lhe a cabeça com o IIº e IIIº quirodáctilos. Em seguida localize na linha mediana do dorso a articulação atlo-occiptal. Introduza neste ponto a agulha para aplicação do anestésico (0,5 mL de Xilocaína 2%), no canal vertebral;

b) fixar o animal em decúbito dorsal na prancha de cortiça;

c) prepare cirurgicamente uma das patas posteriores do animal da seguinte maneira:

1. faça uma incisão circular a nível da articulação coxo-femoral;

Obs.: evite o contato de instrumentos metálicos e outros com o músculo e nervo a serem dissecados.

2. disseque e retire a pele expondo a musculatura da coxa e perna, isolando bem o gastrocnêmio;

3. com um fio, prenda o "tendão de Aquiles" e corte o mesmo distalmente à ligadura;

4. separe os músculos posteriores da coxa e entre eles localize o nervo ciático;

Obs.: Disseque uns 2 a 3 cm de nervo e tome os cuidados referidos na observação anterior.

5. Com um fio prenda a porção mais proximal (central) do nervo ciático. Para auxiliar use um estilete de plástico para levantar o nervo;

6. coloque a preparação sobre a prancha de cortiça do miógrafo e mantenha o conjunto sempre umedecido com solução Ringer;

7. com um alfinete prenda o "joelho" da pata dissecada na prancha de cortiça do miógrafo;

8. após amarrar na alavanca do miógrafo o fio preso ao tendão de Aquiles, ajuste a pena inscritora ao papel do quimógrafo de forma a obter um bom registro das contrações musculares.

FIGURA 1. Detalhes da preparação cirúrgica do animal para o TE.

II) Experiências (registre e/ou anote todos os resultados):

a) estímulo químico: coloque sobre um músculo da coxa uma pequena porção de cloreto de sódio e observe as contrações (fasciculações). Lavar em seguida com bastante Ringer;

b) estímulo elétrico (verificar o limiar de excitabilidade): com o estimulador elétrico devidamente conectado à rede elétrica, e partindo do ponto de mínima voltagem, aplique um estímulo isolado sobre o nervo ciático. Não ocorrendo resposta, aumente a intensidade do estímulo e aplique-o novamente. Repita este procedimento até alcançar o limiar de excitabilidade do nervo, ou seja, até o músculo gastrocnêmio contrair;

c) Utilizando o mesmo procedimento do item "B", estimular diretamente o músculo e verificar o seu limiar de excitabilidade. (Compare-o com o do nervo);

d) somação temporal de estímulos sublimiares: verifique novamente o limiar de excitabilidade do músculo. Reduza discretamente a intensidade do estímulo e aplique estímulos sublimiares isolados. Alguma resposta? Aplique os mesmos estímulos com freqüência elevada (estimulação tetanizante) e veja se ocorre contração muscular;

e) repita o mesmo procedimento estimulando o nervo ciático;

f) escala das contrações: registre as contrações musculares aplicando estímulos isolados de intensidade crescente (do limiar ao máximo), guardando um pequeno intervalo de tempo entre as estimulações;

Obs.: Usar o quimógrafo com baixa velocidade.

g) Curva isotônica (gráfico de uma contração isotônica): aplique estímulo máximo isolado sobre o músculo respeitando as seguintes determinações:

1. quimógrafo girando com velocidade de aproximadamente 50 mm/s;

2. preparar o quimógrafo para a obtenção de um gráfico de máxima amplitude e simultâneos.

Obs.: 1) Verifique a linha de base de tempo. Quando estiver confeccionando o relatório, trace linha horizontal traçada sob a curva isotônica e projete verticalmente sobre esta linha os pontos: "início, ápice e fim" da curva da contração isotônica e calcule: a) duração do período de latência (estimativa considerando duração do potencial de ação na fibra muscular esquelética). b) duração da fase de contração. c) duração da fase de relaxamento.

h) Fenômeno da escada: após um período de repouso de 03 minutos, aplique estímulos máximos isolados de 2 em 2 segundos aproximadamente, durante 20 segundos.

i) Tetania (contração mantida, "espasmódica" ou tetânica): após um repouso de 03 minutos aplique sobre o músculo estímulos máximos com freqüência elevada (estimulação tetanizante) para obtenção de uma contração tetânica perfeita; Em seguida estimule o músculo com freqüência mais baixa para obtenção do tétano imperfeito;

Obs.: antes das experiências "J" e "K", prenda fortemente um fio duplo em torno da base da coxa para bloquear a circulação e facilitar a obtenção dos resultados.

j) Fadiga de transmissão: faça uma estimulação máxima do nervo ciático até que o gastrocnêmio deixe de contrair, ou seja, até que seja instalada a fadiga de transmissão. Comprove isto em seguida estimulando diretamente o músculo;

k) Fadiga de contração: repita o procedimento anterior estimulando diretamente o músculo até que este não mais responda.

Quais as diferenças entre estes dois tipos de fadiga?

Existem outros tipos de fadiga?

CURIOSIDADE

Terminada a experiência sacrifique o animal. Antes, porém, abra o abdome e verifique as origens do plexo ciático na porção póstero-inferior da cavidade. Abra em seguida o tórax e remova o pericárdio parietal. Veja o coração funcionando "in loco". Retire-o do tórax cortando o mais profundamente possível as artérias e veias da base. Coloque-o em seguida em uma placa

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