FILAMENTOS CONTRÁTEIS

1.1   FILAMENTOS CONTRÁTEIS

Fibra muscular esquelética (miofibrila), é composta por um sarcolema, que nada mais é do que uma membrana celular de revestimento, chamada de membrana plasmática em outras células, porem, nessas fibras, há um revestimento de uma fina camada de polissacarídeos e colágeno, que dão maior resistência a essas células numa resposta de força e rápida de contração muscular, para essas não sofrerem tanto trauma.  Cada fibra muscular, contem centenas ou milhares de miofibrilas, sentes que estas contem 1500 filamentos de miosina e 3000 filamentos de actina, lado a lado, sendo estas as responsáveis pela contração do musculo excitado. Para um melhor entendimento, os filamentos de miosinas, são os mais grossos, os estáticos por assim dizer e os filamentos de actina, são mais finos, e dinâmicos, ou seja, são eles que vão deslizar sobre a miosina, tracionando a banda Z, de outros filamentos, gerando assim uma ação continua de contração total do musculo excitado, resultando num encolhimento, chamado de força de atração dos filamentos de actina para miosina. O sarcoplasma, é um liquido existente, onde as miofibrilas, ficam suspensa no interior da miofibra, este liquido, é rico e potássio e magnésio e algumas enzimas proteicas, também está presente mitocôndrias, que ficam em cadeia, do lado das miofibrilas indicando assim, o grande gasto energético que estas unidades de actina demanda para uma contração muscular.  Reticulo endoplasmáticos, que nas células muscular é chamado de reticulo sarcoplasmático, quanto mais dinâmico for o musculo em relação à efetividade e contração rápida, esse reticulo sarcoplasmático irá ser extenso, indicando assim um controle nesse dinamismo da contração rápida.

1.2   – EVENTOS ENVOLVIDOS NA CONTRAÇÃO MUSCULAR

Características moléculas da actina e miosina.

Actina

Filamento complexo, formado por 3 componentes: Actina, Tropomiosina, e Troponina.  São em forma de duas cadeias paralelas formando e enroladas entre si, como hélice.  Moléculas de Difosfato de adenosina (ADP)  estão presas a estes filamentos de actina, que vão reagir com os filamentos de miosina para produzir a contração; Tropomiosina, outro filamento ligado ao filamento de de actina, porem com função no de relaxamento do musculo, não deixando haver ligações entre actina e miosina; Troponina, ocorre em intervalos regulares ao longo da cadeia de tropomiosina, e são formadas por 3 moléculas, uma com afinidade para actina, outra para tropomiosina e outra para íons de cálcio, sendo a ultima, a que vá realizar o desencadeamento da contração muscular, pela estimulação desses íons de cálcio.

Miosina

Formado por 200 moléculas de miosina, com protrusões formando a cabeça cruzada, ficando em aposição aos filamentos de actina, atuando como braços dobráveis.

Potencial de ação; A contração muscular inicia por um processe bem comum em todos os órgãos e músculos do corpo, por via nervosa autonômica (parassimpático e simpático) ou por via voluntaria, órgão efetor, na nossa pratica o musculo, que são os principais órgãos alvo de uma ação voluntaria, em relação com o comando dado no centro nervoso (SNC), e por meio de potencial de membrana é despolarizado na placa motora, por sua fez fazendo a ativação do potencial de ação no musculo. Nas fibras musculares, o potencial de ação, é de -90 milivolts no momento de relaxamento, dura cerca de 1 a 5 milissegundos, cerca de 5 vezes maior que nas vias nervosos mielínicas de groso calibre, ou seja a resposta é muito rápida, com o tempo de propagação de 3 a 5 metros por segundo, pelo túbulo transverso localizado na miofibrila.

Túbulo transverso; A fibra muscular é grossa e a propagação de sua corrente do potencial de ação, se torna insignificante, porem, existem o túbulo T, conhecido como túbulo transverso, extremamente delgados e delicados,  que é banhado pelo sarcoplasma, que atravessa toda a fibra, chegando em todas as regiões do músculos, estimulando  as cadeias extensas de reticulo sarcoplasmáticos a liberar íons de cálcio para as miofiblilas da região, fazendo assim uma contração quase que simétrica de todas as fibras de determinado musculo.

Liberação de ions de cálcio pelo reticulo sarcoplasmático; Como já foi dito anteriormente, o reticulo sarcoplasmático, fica banhado pelo sarcoplasma, localizado ao lado das miofibrlilas, onde concentra grande quantidade de ions de cálcio, por sua vez é considerado um grande aliado no controle da contração muscular.

Bomba de cálcio; importantíssima para a manutenção da contração, fazendo-a voltar ao seu estado neutro, pois após a difusão de cálcio no sarcoplasma, pela ativação dos túbulos transversos e do reticulo, haverá grande concentração, e estes continuaram ligados a troponina gerando a contração de todas as fibras. Nesse quesito havia de existir um “inibidor” ou um mecanismo que impedisse que esse cálcio difundido, continuasse a ser usado continuamente, entra ai a bomba de cálcio. Mecanismo que, mantem a bomba de cálcio sempre ativa, localizada na parede do reticulo,  devolvendo o cálcio espalhada no sarcoplasma, às vesículas reticulares.

1.3   – PLACA MOTORA

A unidade motora, tem em sua estrutura varias placas motoras, onde um nervo sai da medula espinhal por exemplo e se liga a um musculo, ou a varias fibras musculares. Todas as fibras motoras inervadas pelo mesmo nervo motor, se chama unidade motora. Assim sendo um musculo pequeno que fará movimentos de precisão, possui poucas fibras musculares para cada unidade motora, porem são inervadas por muitas fibras nervosas, para dar a precisão ao movimento. Já grandes músculos, como movimentos mais grosseiros, não necessitam de tanta inervação, porem há muitas fibras motoras para cada unidade motora. Essas unidades motoras estão organizadas em forma de feixes com um numero reduzido de fibras, assim sendo, produzem uma contração fraca ao longo de todo o musculo, que no final, resultara em um encurtamento (contração) de todas as fibras.