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FISIOTERAPIA 5º PERÍODO GINECOLOGIA E OBSTET.CLÍNICA

Por:   •  24/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.418 Palavras (10 Páginas)  •  437 Visualizações

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UNILAGO

FISIOTERAPIA 5º PERÍODO

GINECOLOGIA E OBSTET.CLÍNICA

TIPOS DE PARTO

DISCENTE:

Jáiani Iacha Spolti

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

2017


SUMÁRIO

PARTO NORMAL        3

PARTO A FÓRCEPS E EXTRAÇAO A VÁCUO        4

PARTO PÉLVICO        5

CESARIANA OU CESÁREA        6

PARTO NATURAL        7

PARTO SEM DOR        8

PARTO HUMANIZADO        9

PARTO LEBOYER        10

PARTO DE CÓCORAS        11

PARTO NA ÁGUA        12

BIBLIOGRAFIA        13


PARTO NORMAL

Reconhecimento do início do trabalho de parto normal é o maior impedimento, há vários métodos para se determinar o inicio do trabalho de parto, como o horário em que as contrações dolorosas se tornam regulares, ou como o momento da admissão na unidade de trabalho de parto com critérios de contrações dolorosas acompanhadas de:

  • Membranas rompidas
  • Perda do tampão mucoso sanguinolento
  • Apagamento cervical completo

. Em definição são “contrações uterinas que geram o apagamento demonstrável e a dilatação do colo. Supondo que o diagnóstico foi confirmado, desenvolveu-se três divisões funcionais do trabalho de parto: divisão preparatória; divisão de dilatação; divisão pélvica.

O parto pode ser confiavelmente diagnosticado quando a dilatação cervical é de 3cm ou mais na presença de contrações uterinas. Quanto este limiar de dilatação cervical é alcançado, a progressão normal para o parto pode esperada, dependendo nas 4 a 6 horas seguintes. A progressão antecipada, durante um segundo estagio de 1 a 2 horas deve ser monitorada para garantir segurança fetal.

Muitas mulheres em trabalho de parto espontâneo, quando permanecem sem assistência dão à luz em aproximadamente 10 horas depois da admissão. A atividade uterina insuficiente é uma causa comum e corrigível da progressão anormal do trabalho de parto.

A indução de parto é recomendada se a gestação já passar de 40 semanas, se há incompatibilidade de Rh, em que a continuidade da gestação expõe a criança aos anticorpos, à diabetes, ao sofrimento da passagem mal- sucedida, ou quando acontece o rompimento prematuro da bolsa d'água, a indução do parto deve ser tentada. Consiste em acelerar o trabalho de parto e pode ser feito através do rompimento precoce da bolsa ou com medicamentos.

PARTO A FÓRCEPS E EXTRAÇAO A VÁCUO

        

Basicamente os fórceps consistem em dois ramos que se cruzam. Cada ramo tem quatro componentes: colher, pedículo, articulação e cabo. Cada colher tem duas curvaturas (curvatura cefálica e curvatura pélvica). São muito uteis para realizar rotações. A utilização do fórceps é indicada em qualquer condição que ameace o bem-estar materno ou fetal, desde que seja possível e sem riscos a interrupção do parto no segundo estágio.

Existem no mínimo 6 pré-requisitos para a aplicação bem-sucedida do fórceps:

  • Colo completamente dilatado.
  • Membranas rotas.
  • Cabeça “insinuada”.
  • Apresentação do feto em vértice ou de face com o mento em posição anterior.
  • Posição da cabeça fetal definida.
  • Suspeita de desproporção cefalopélvica afastada.

O sistema de extração a vácuo é composto por uma ventosa de metal ou silicone ligado a uma pequena bomba a vácuo, que será acoplada á cabeça do feto.

Em comparação com o fórceps, as vantagens teóricas do extrator a vácuo são: dispensar inserção de colheres de aço que ocupam espaço na vagina; não requerer que a cabeça fetal esteja posicionada adequadamente; provocar menos traumatismo materno; produzir menos pressão intracraniana durante a extração do feto.

Em geral a extração a vácuo é reservada aos fetos que já alcançaram idade gestacional mínima de 34 semanas, fora isso, a indicações e pré-requisitos à utilização dessa técnica são iguais ao parto a fórceps.

No Brasil, o uso do fórceps não está entre as principais opções dos médicos, sendo utilizado apenas quando necessário em momentos de complicação do parto para ajudar na saída do bebê.


PARTO PÉLVICO

Quando as nádegas do feto entram na pelve antes da cabeça, a apresentação é pélvica. Consiste em 3 a 4% dos partos únicos a termo. Existem importantes diferenças fundamentais entre o trabalho de parto e nas apresentações cefálica e pélvica. Com apresentação cefálica, quando a cabeça é liberada, o restante do corpo comumente segue sem dificuldade. No entanto, com apresentação pélvica, partes sucessivamente maiores e muito menos compressíveis são liberadas. A pulsão espontânea e completa do feto que se apresenta com a região pélvica, conforme descrito subsequentemente, raramente é feita com sucesso.

        Há três métodos gerais:

  • Parto pélvico espontâneo – feto expulso espontaneamente.
  • Extração pélvica parcial – feto expulso de forma espontânea até o umbigo, depois é extraído ou nascido com tração e manobras assistidas por parte do operador com ou sem esforços expulsivos maternos.
  • Extração pélvica total – todo o corpo do feto é extraído pelo obstetra.

Em geral, quando uma apresentação pélvica é reconhecida antes do trabalho de parto em mulher que alcançou 36 semanas de gestação, a versão cefálica externa deve ser considerada. Antes deste tempo, há uma incidência relativamente alta de recidiva. No entanto, depois de 36 semanas, a probabilidade da versão espontânea é baixa. A versão é contraindicada quando o parto vaginal não constitui uma opção.


CESARIANA OU CESÁREA

        Define-se como nascimento de um feto por meio de incisão feita na parede abdominal, e na parede uterina. Embora não seja possível catalogar todas as indicações apropriadas de cesariana, mais de 85% são realizadas em razão de cesariana prévia, distocia, sofrimento fetal ou apresentação pélvica.

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